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2 de abril de 2012

QUEM ESTÁ CERTO?

“Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Felipe: Vem e vê!” João 1:46.

            Você já parou para pensar porque você acredita em Deus ou não...? Na Bíblia ou não...? Que sua igreja é verdadeira ou não...? João nos ensina que devemos estar sempre prontos a defender a razão de nossa fé (I João 3:15).
            Um certo adventista saiu da igreja muito tarde e no caminho para sua casa foi abordado pela polícia, ao perceberem que este não estava com seu documentos o levaram para a delegacia. O delegado o interrogou para saber quem ele era, o rapaz respondeu que era adventista e que estava voltando da igreja. O delegado conhecia a Igreja Adventista, porque também era membro dela. E pediu para que o jovem lhe dissesse os dez mandamentos, mas ele não sabia. O delegado então o colocou em uma cela e disse que ele só iria sair quando decorasse os mandamentos.
            Eu já passei por situações semelhantes, em uma eu me dei mal, aprendi a lição e na segunda eu me saí bem.
            Quando criança, tinha o costume de entregar folhetos todos os sábados à tarde pelas ruas do bairro onde ficava minha igreja. Numa tarde dessas, eu entreguei um folheto à um homem e este me perguntou sobre o que estava escrito, eu não sabia, não havia lido, ele começou a ler na minha frente e começou a fazer perguntas das quais eu não sabia responder. Fiquei envergonhado, decidi que a partir daquele dia eu só iria entregar algo à alguém se eu soubesse o que estava dando.
            Na segunda experiência, eu fui à um acampamento com o clube de Desbravadores que fazia parte. Eu fui no carro da frente, que na entrada da cidade que íamos parou e eu desci com um colega para esperar os demais enquanto o carro seguiu para verificar a estrada por onde íamos. Todos demoraram chegar, enquanto isso, ficamos lá na entrada da cidade, à noite, andando para lá e cá. Tenho certeza que foi o cara da SAMU que ligou pra polícia, enquanto meu colega estava tentando dormir numa construção inacabada, chegaram uns seis carros de polícia e o cercaram, como eu estava do outro lado da pista, nem perceberam, me aproximei e avisei que eu sabia karate e que era melhor eles irem embora. Brincadeira, me apresentei e disse que estava com ele.
            - O que vocês fazem aqui a essa hora? - Um policial me perguntou enquanto me revistava.
            - Somos de um clube de Desbravadores e estamos esperando o grupo chegar.
            - Desbravadores?! De que igreja vocês são?
            - Adventista do Sétimo Dia.
            - Hum. Então me diga qual o nome do grupo mais famoso da Igreja Adventista.
            - Arautos do Rei, digo, esse é um quarteto... de grupo tem o Novo Tom, Nova Voz....
            - É, você é adventista mesmo.
            Nesse momento, um policial, daqueles mais malvados que acabara de conferir os documentos do meu colega, se aproximou para verificar os meus, e eu não estava com eles, mas o policial que conversou comigo se dirigiu à ele dizendo:
            - Eles são da igreja, pode deixar.
            O policial ainda tentou insistir, mas desistiu. O melhor dessa história, é que de qualquer forma, eu estava preparado para me defender. E muitas outras situações vieram e eu te digo, não há nada melhor do que ter a certeza que o que você sabe, tem, sonha e vive estão em coerência.

            Boa parte do que pensamos é conduzido por preconceitos. Preconceito é um conceito que se cria de alguém ou de algo antes mesmo de conhecer. Ele vem geralmente de dentro de casa. Quando criança, passamos muito tempo em casa, sendo educados de acordo com o que nossos pais acreditam estar certo. Quando saímos e nos deparamos com algo diferente do que daquilo que sempre vivemos, nossa cabeça dá um nó e o natural é tentar moldar aquilo à imagem do que conhecemos. O grande problema é quando nós é que precisamos ser moldados, porque muitas vezes nós é que fomos educados da forma errada.
            E quando nós é que estamos certos? Aí, acho que é a parte mais difícil. Descobrir que você está errado, ou esteve o tempo todo, pode ser libertador, mas ter certeza de que está correto e ao tentar explicar alguém rejeita, é muito complicado.
            Quando tentamos explicar algo e a pessoa não se importa, ou rejeita, cria uma série de sentimentos na gente. Alguns partem para a violência, física ou verbal na esperança de fazer o outro entender à força, outros desistem logo de ensinar. Mas o que devemos fazer? Ou como devemos fazer?
            Martinho Lutero, um homem que descobriu as verdades bíblicas e as pregou da melhor forma que conhecia, um dia foi levado a um tribunal acusado de ser um herege por não aceitar o que a igreja Católica queria passar ao povo. Nesse julgamento, em Augsburgo, estava a chance dele ser salvo da fogueira ao retratar-se ou morrer por seus ideais. Ele sabia que estava certo, pois estava amparado na palavra de Deus. Mas os romanistas apesar de dever, não levavam muito a Bíblia em consideração, antes se justificavam por crenças que eles mesmos haviam criado. Lutero se defendeu citando a trechos da Bíblia, e sem respostas para tal, o prelado exclamava: “Retrate-se, retrate-se ou o mandarei à Roma!” Naquela ocasião, todos os que estavam ali presentes podiam ver a diferença de dois homens, um equilibrado, que falava racionalmente e o outro que gritava e demonstrava claramente que era dominado pelo ódio e/ou sentimentos semelhantes.
            Paulo nos adverte que devemos seguir a verdade em amor (Efésios 4:15), isso nos faz lembrar dos frutos do Espírito que estudamos a algum tempo atrás, quem tem a verdade, sabe se dominar, sabe controlar suas paixões, não é movido por emoção, mas por razão. Deus se agrada de culto racional, não emotivo, porque a emoção nos engana, ela traz todo tipo de preconceito à tona.
            Natanael ao ouvir falar de Jesus, deixou que sua emoção falasse mais alto e soltou logo uma frase preconceituosa, mas ele ao menos teve coragem de ir conhecer Jesus, e lá, descobriu que ele estava enganado quanto a Jesus. Quando ele conheceu pessoalmente, reconheceu ali o Cristo.
            Quais são os seus preconceitos? Não está na hora de acabar com eles? Lembre-se que não devemos ter preconceitos, mas sim, conceitos formados e para tal, devemos conhecer bem o que falamos, ou seremos envergonhados.

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