"Mais vale ir a uma casa em luto do que ir a uma casa em festa, porquanto este é o fim de todo ser humano; e desde modo, os vivos terão uma grande oportunidade para refletir." Eclesiastes 7:2
Ultimamente tenho sido confrontado muito com a morte, não que estejam querendo me matar, não que eu saiba... mas todos nós, por mais que não nos atentemos para isso, estamos caminhando ao encontro da morte. De fato, esses assunto nunca são confortáveis. Mas é por conta disso, de não querermos pensar ou falar no que é desconfortável, que geralmente somos pegos de surpresa. Ouvi a seguinte frase e não me lembro exatamente quem disse: "só é enganado quem acha que não está sendo enganado".
O que precisamos é parar para pensar um pouco no que nos traz desconforto, e também, aprender a lidar com ele. Sim, o desconforto pode ser muito benéfico. A maioria das pessoas de sucesso preferem viver desconfortáveis, pois encontram no desconforto, motivos para melhorar. Mas a maioria das pessoas em geral, não estão interessadas em desconforto, na verdade, preferem o conforto, a segurança e a estabilidade. Mas quando uma crise chega, uma dessas duas pessoas está preparada para enfrentar situações desafiadoras, enquanto outra dessas fica paralisado ou não sabe o que fazer ou para onde ir, porque não sabe lidar com o desconforto.
Há algumas semanas, o assunto da morte tem sido recorrente em minha vida e eu estou achando muito interessante, porque tem me feito pensar bastante. Infelizmente fui à um velório à pouco tempo, de uma pessoa que faleceu à noite, enquanto dormia em sua cama, sem imaginar que um ataque fulminante a pegaria desprevenida, porque nem se sabia que esta pessoa tinha problemas cardíacos. Soube no dia 11 de setembro que minha irmã mais velha, da parte de pai também faleceu, vítima de uma dor de cabeça. Nós dois não tivemos muito contato, ela era pouco mais velha que eu, jovem ainda. No dia 13 de setembro, eu fui à um evento chamado Loop Session Friends, e no mesmo dia que tinha lido um pouco de uma matéria chamada "e se a morte chegar de repente?" eu ouvi, neste evento, uma música que gosto chamada Cartas ao Remetente da banda Rosa de Saron.
Muita morte para poucos dias... mas eu fico imaginando o que nos garante viver muito aqui nesta terra... Não temos nenhuma garantia do nosso amanhã, Jesus mesmo nos advertiu disso, deixe que cada dia traga o seu próprio mal (Mat. 6:34), não se preocupem com o dia de amanhã, não andeis ansiosos quanto ao que haveis de comer ou de vestir (Mat. 6:31), o que nos fez esquecer dessas palavras de Jesus? Nós vievemos confiantes demais neste mundo, vivendo muito o futuro e esquecendo de viver o presente.
Não gosto de discursos pessimistas, e não quero que esta postagem seja um discurso pessimista. Não quero que você termine de ler este texto e saia pensando que vai morrer amanhã, não, eu espero e torço para que não. Mas quero que você aproveite mais o que você tem agora porque ninguém te deu nenhuma garantia de que terá o que está lutando para ter, se tiver, ótimo, se não, ótimo também, o importante é escrever a história, e não ficar pensando nela. O pedaço da música Cartas ao Remetente que mais me faz refletir diz assim: "Se Deus te desse só um amanhã pra sentir o que nunca sentiu, sentiria? Qual seria sua última oração?" Acho muito legal e com isso termino. Geralmente temos medo da morte por esta encerrar nossos planos sem concluí-los, mas se soubéssemos que amanhã seria nosso último dia de vida, qual seria a nossa oração? Pelo que temos orado? Eu tenho tendado exercitar em minhas orações desde então, orar como se aquela fosse minha última oração, isso me ajuda a pensar mais nos outros e menos em mim mesmo. E pra você, qual seria sua última oração?
Para conhecer mais sobre meu trabalho, acesse www.rodrik.esy.es. Um abraço!
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