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São inspirações para sermões, conselhos, mensagens, respostas para dúvidas e por aí vai... Divirta-se. "Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê." - Monteiro Lobato.
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20 de novembro de 2018

POR QUE PARTIR? (2)

Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. - 1 Tessalonicenses 4:13

Alguns meses depois, minha orientadora do TCC apareceu com questionamentos semelhantes aos que eu vinha me fazendo, e pela primeira vez na vida, entendi melhor a dor de alguém com relação à perda de um ente querido, pois até ali, nenhuma pessoa muito próxima à mim havia falecido. E pela primeira vez disse palavras de incentivo à quem perdeu alguém querido, mas dessa vez eu tinha consciência do que significavam aquelas palavras de conforto, que até então para mim eram apenas clichês, pela ignorância de nunca haver passado por fato semelhante.

Pela primeira vez também, tenho uma consciência mais clara ao falar sobre a morte, que mesmo para quem já passou por experiências próximas deste assunto tão indesejado, nunca traz uma compreensão clara a respeito dos motivos. E assim, ficamos buscando entender como a morte é tão presente e natural neste mundo, mas não há quem, em sã consciência, fique tranquilo e aceite a morte de modo natural, em especial quando se tratam de pessoa queridas.

Segundo a Bíblia, a morte só passou a existir na prática após a queda do ser humano, que antes disso, era perfeito e não tinha pecados. Mas na teoria, a morte já era um conceito abstrato, pois todas as criaturas conscientes que Deus já havia criado sabiam que a morte era consequência natural do pecado (Gn 2:17; Rm 6:23). Antes de Adão e Eva pecarem, Lúcifer, um lindo anjo de luz havia pecado, e pelo que a Bíblia mostra, ele não morreu imediatamente ao pecar, e quis convencer Eva de que este conceito estava errado (Gn 3:4).

Por isso, a doutrina espírita é contraditória a doutrina bíblica, porque a Bíblia reforça que a morte é consequência do pecado e que é uma intervenção real (Ec 9:5-6; Ez 18:4), mas desde o Édem, o inimigo de Deus reforça que isso é mentira e cria uma série de teorias para afirmar e reforçar a ideia de que a alma fica vagando de um lugar para outro e de um estágio para outro, quando Deus nos pede para nos responsabilizarmos por esta vida, pois é nossa única chance de salvação.

Ao entendermos o que a Bíblia nos ensina sobre a morte, podemos notar que a Bíblia sempre dá uma atenção especial para a morte ou as ameaças de morte as apresentando como uma intervenção, para o bem, seja exterminando as vidas de quem extrapolou os limites da paciência de Deus (pessoas que se tornaram demasiadamente más a ponto de se acharem autorizadas a interferir negativamente na vida de outras), seja para pôr fim a um sofrimento ou iniciar um movimento de reforma no pensamento de quem ficou, individual e/ou coletivamente, de todo modo, basta observar para perceber que a intervenção divina foi na hora certa, e por mais que teimemos, as ressurreições irão pôr fim a todas as nossas dúvidas sobre a morte e seus porquês (

Osmar Martins e Ary Coelho in memorian.

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2 de novembro de 2018

POR QUE PARTIR?

Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. - João 11:11-13

Por que há tanta dor e sofrimento neste mundo? Esta pergunta não deixa de inquietar o ser humano. Para os criacionistas, se existe um Deus, parece não haver lógica em haver sofrimento e dor, se de fato Ele é um Deus de amor. Para os evolucionistas, parece não haver lógica em haver sofrimento e dor, se de fato a humanidade está evoluindo. Quer acreditemos em Deus ou não, a realidade da dor nos persegue e sempre buscamos tentar aliviar a dor.

O ano de 2018 começou mal para mim, porque recebi a notícia da morte de meu pai. Ele na verdade era pai do meu irmão mais novo, mas ele se casou com minha mãe quando eu e minha irmã ainda éramos crianças e foi ele quem nos criou e me serviu de referência paterna em muitos aspectos da minha vida, portanto, apesar de eu não o chamar de pai, ele era para mim o meu pai.

Um dos aspectos que me marcou bastante foi o de que depois que ele se separou de minha mãe, ele ainda continuava a nos visitar esporadicamente, e sempre que nos encontrávamos, ele me perguntava se eu já era doutor (se referindo à minha formatura na faculdade), e alimentei o sonho de um dia poder responder a essa pergunta para ele, mas a vida é muito traiçoeira e prega peças: exatamente no semestre em que ele faleceu, eu me formei.

Após vermos e analisarmos a ficha dele no hospital junto à um profissional da saúde, constatamos que a morte dele pode ter sido causado por erro médico, devido à uma escolha de levá-lo à um setor pra se tratar de um dos problemas que ele tinha ao passo que outro deles não ficaria assistido. Por fim ele veio à óbito e, pela primeira vez eu senti a falta de alguém em decorrência de sua morte.

Casos como este nos trazem muitas perguntas sobre estas questões da vida que mencionamos no início deste texto. No início do ano eu ainda não sabia que iria concluir meu primeiro curso superior na metade do ano, mas após tê-lo concluído, fiquei me perguntando por que Deus não segurou a vida dele por mais alguns meses. Por que Deus permitiu que ele partisse, cedo pra mim e ainda mais cedo para meu irmão, que só tinha àquela altura, seus treze anos.


Próximo texto desta série >>>

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