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4 de julho de 2022

MINHA CASA OU A CASA DO SENHOR?

E repreendeu-os: “Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’; vós, ao contrário, estais fazendo dela um ‘covil de salteadores’”. - Mateus 21:13

Um homossexual vai para o céu? Olha a pergunta que já vem de cara neste texto! A salvação da alma sempre foi um assunto que intrigou e estimulou a curiosidade humana, seja cristãos ou de outras vertentes religiosas. Como este é um blog cristão, iremos nos ater à questão relacionada à visão bíblica e cristã para responder, não apenas este mas outros questionamentos relacionados à salvação também.


Se olharmos para dentro das igrejas cristãs, é muito comum vermos estereótipos, isso passou a me incomodar depois de estudar mais a Bíblia e conhecer um pouco mais sobre Jesus. Na época de Jesus não haviam igrejas, haviam as sinagogas, que eram como as igrejas, e pelo contexto de Jesus, também parece que tinham os mesmos problemas das igrejas de hoje: quem era da igreja (vou chamar assim as sinagogas também) não gostava muito de se aproximar de quem não era "certinho" e se sentia mais perto de Deus que os demais moribundos.

Milênios se passaram desde Jesus, mas o problema da igreja continua sendo o mesmo. Um lugar que deveria ser de acolhimento, é um lugar de julgamento. É quase inimaginável pensar numa igreja cristã hoje (exceto a católica) onde entram héteros, homossexuais, prostitutas, bêbados, pais e mães de família, esquerdistas e direitistas, abortistas e não-abortistas, feministas e machistas. Tente imaginar por um segundo um lugar onde todos são bem vindos e vivem em harmonia entre si, porque estão todos buscando a Deus, claro, é necessário haver um objetivo em comum, se não, isso que descrevi é apenas uma sopa aleatória de pessoas.

Pois é, na cabeça de Deus, o Templo deveria ser chamado de "Casa de oração para todo os povos" (Isaías 56:7). Certa vez, Jesus chegou ao Templo e quem deveria estar lá, não estava. Prostitutas, publicanos, doentes, pecadores das mais diversas classes não estavam ali, estes não eram bem vindos, eram estigmatizados porque "Deus não os aceitava", estavam sendo castigados por serem pecadores, segundo pensavam os doutores da lei e assim ensinavam. Mas vendedores, cambistas, pessoas que estavam fazendo da religião um negócio (e lucrativo, diga-se de passagem), eram tão bem vindos, que tinham até mesas para negociar. Jesus chegou, expulsou todo mundo, derrubou as mesas e começou a receber doentes para curar.

Os chefões olharam para as pessoas sendo curadas, e as crianças louvando a Deus pelos sinais que Jesus operava e se incomodaram com o barulho das crianças. Com o barulho dos vendedores não era problema, mas das crianças... Pelos atos e ensinos de Jesus, Ele nunca evitou ou constrangeu ninguém que quisesse ou precisasse se aproximar e conhecer o reino de Deus. Mas ainda hoje, as igrejas seguem excluindo pessoas e exaltando os comerciantes da fé, pastores, músicos, ministros, transformaram religião em algo lucrativo, transformando as igrejas num clube de bacanas, e se alguém diferente entrar, não importa se quer conhecer a Jesus nem o tempo que precisa para isso, importa se comportar como os membros do clube ou então sofrerá as consequências de não querer ser igual (a Jesus? Não, às normas de etiqueta do cristianismo moderno).

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