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São inspirações para sermões, conselhos, mensagens, respostas para dúvidas e por aí vai... Divirta-se. "Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê." - Monteiro Lobato.
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24 de dezembro de 2019

DE-MÉRITO (2)

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15

A obediência é o canal para vivermos uma vida feliz, em paz com Deus e com as demais autoridades, que Ele mesmo instituiu (Romanos 13:1 e 2). Claro que obediência é diferente de subserviência. Deus não quer escravos, pelo contrário, todo o trabalho que Ele fez e por isso estamos aqui e agora, foi em prol de nos libertar! Ele criou seres pensantes e livres, e assim que estes escolheram tornar-se escravos do pecado, Ele tomou a iniciativa de nos abrir a possibilidade de sermos livres. Ele tem leis, mas a obediência de todas elas nos beneficiam, não nos prejudicam (Deuteronômio 18), e se tivermos alguma dúvida Ele nos chama: "vinde pois, e arrazoemos..." (Isaías 1:18).

O grande problema dos desobedientes é que todos nós sabemos que as consequências da desobediência são justas, mas o pecado que habita em nós implantou algo em nosso coração chamado "injustiça". A injustiça que está em nós requer punição grave para os erros que os outros cometem, mas nos faz sentir até mesmo revoltados se estas consequências recaem sobre nós.

Outro dia, eu acordei cedo e fui fazer algo que não deveria, eu sabia que estava errado, era um pecado, eu tinha consciência de que estava transgredindo um dos mandamentos de Deus (consequentemente todos, porque se tropeçamos em um acabamos caindo por cima dos outros, segundo Tiago 2:10). Mas deu tudo certo, fiz o que fui fazer e depois fui para minhas atividades normais do dia. Na volta, me deparei com uma escolha: dois caminhos para voltar e escolhi o que me pareceu mais rápido no momento. mas não durou muito tempo, eu já estava arrependido... muito engarrafamento e pouca paciência. Até que mais à frente decidi tomar um atalho, e mesmo este atalho estava engarrafado.

Tive uma ideia, entrei numa rua sem saída e tive que voltar e seguir o fluxo engarrafado. Logo avistei a polícia, vinham em minha direção com alguns cones na mão, já estava no final da rua, perto da saída, em um cruzamento. Eles liberaram o carro da minha frente e me disseram que eu teria que voltar porque havia ocorrido um acidente com vítimas e a pista seria interditada. Que decepção, que raiva me subiu à cabeça, não podia estar sendo um dia pior. Logo me lembrei do que havia feito de manhã e sabendo que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23) percebi que só de estar vivo, já era um grande lucro. Dia ruim mesmo foi o da vítima e dos demais envolvidos naquele acidente, o meu estava sendo muito bom, com vida, saúde, dinheiro suficiente para minhas despesas, gasolina para enfrentar o engarrafamento, sentado no carro... nada disso era mérito, mas misericórdia, bondade de Deus para comigo, orei a Deus sobre minha situação, orei pelos envolvidos no acidente... muito aprendizado em um dia.

O pior de tudo é que estes textos são tão lindos, tão reflexivos, dá uma vontade doida de sair agora e nunca mais errar, nunca mais pecar, nunca mais desobedecer a Deus. Mas a dura realidade é que ainda vamos errar muito, mas que não seja por querer. Que não seja porque possa passar alguma loucura em nossa mente de pensarmos que sabemos mais do que Deus, o tempo das coisas, o jeito de fazer certas coisas... Nós iremos errar, mas antes de nos decepcionarmos com nossas falhas, lembremo-nos e nos alegremos com a misericórdia e amor de Deus, pois se todavia nós pecarmos, podemos confiar que temos o melhor advogado para nos defender, Ele que entende as nossas lutas e nossa fraquezas, não por ter caído como nós caímos, mas por ter sido tentado em tudo que fomos (1 João 2:1; Hebreus 4:15).


Fim.


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17 de dezembro de 2019

DE-MÉRITO

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23

Recentemente assisti a alguns filmes e séries em que por conta de desobediência, alguns personagens acabam se metendo em confusão. Sofrem violência física e emocional e por vezes até morte. Os filmes são geralmente ficção, mas costumo assistir séries sobre casos reais e as consequências são ainda mais chocantes se pensarmos que de fato as pessoas passaram por aquilo.

Curiosamente e contraditoriamente, em muitos casos, sou levado a pensar que as pessoas "mereciam" passar por aquilo, já que os pais, os responsáveis ou alguma pessoa sábia em suas vidas as advertiu sobre as escolhas certas a fazer, mas por curiosidade, ingenuidade, licenciosidade ou até mesmo aversão ao que lhes foi aconselhado, essas pessoas, muitas delas jovens, acabam caindo em golpes ou emboscadas podendo ter evitado.

Digo que sou levado a pensar contraditoriamente, porque enquanto assistia ao último filme, em que a personagem é levada à um cativeiro (é claro que é justamente isso que o filme quer, e deve gerar em nós), senti até raiva da personagem por sua escolha, é óbvio que o que ela está escolhendo é nocivo, é perigoso! Mas ela vai, é uma moça jovem, e como professor de juvenis, adolescentes e jovens, e mais ainda, sendo (ainda jovem) mas já tendo passado os anos dourados da juventude, acabo vendo que coisas tão tolas assim acontecem todos os dias, passam-se anos, gerações, milênios, mas o jovem continua sendo jovem, cheio de curiosidade e acreditando saber mais do que os mais velhos.

Mas também passam-se anos, gerações, milênios, e os mais velhos, os mais experientes, os mais doutos, continuam tomando decisões erradas também. Talvez menos que os jovens, mas a quantidade de pessoas mais velhas que caem em golpes por celular, por uma conversa na rua, "não está no gibi". E quando comecei a pensar na loucura dessa personagem ao ser desobediente ao seus responsáveis, Deus me fez lembrar de tantas coisas que eu tenho desobedecido, mesmo sabendo o que é certo.

Ele está falando, e fala, eu leio a Bíblia e muitas coisas relacionadas a Deus, que me auxiliam no entendimento da Bíblia, que é a palavra de Deus e a própria verdade (João 17:17). No mesmo dia em que assisti o filme, li este texto: "Por mais que o disfarcem, a verdadeira causa da incredulidade é, em muitos casos, o amor do pecado. Os ensinos e restrições da Palavra de Deus não agradam ao coração orgulhoso, amante do pecado, e os que não se sentem dispostos a obedecer-lhe aos preceitos, estão prontos a pôr lhe em dúvida a autoridade. A fim de chegar à verdade é mister que em nós exista um sincero desejo de conhecê-la, e um coração voluntário para obedecer-lhe. E todos quantos, com este espírito, se põem a estudar a Bíblia, encontrarão abundantes provas de que ela é a Palavra de Deus, e poderão obter quanto a suas verdades uma compreensão que os tornará sábios para a salvação". (Caminho a Cristo p.111).

Continua...


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8 de setembro de 2019

E A FÉ?

Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? - Lucas 18:8

Pelas profecias sobre o fim dos tempos, podemos ter a seguinte certeza: estamos no fim dos tempos. As profecias de em Daniel 7, 12; Mateus 24; 2 Timóteo 3; Apocalipse 3... todas apontam para um tempo em que a contagem dos dias da terra estaria se findando. Não para uma destruição total, mas para uma grande separação do que poderia ser aproveitado e restaurado e do que deveria ser descartado para sempre. Nesta separação, está o ser humano.

Mas quais seriam os critérios para esta separação? Pelo questionamento que Jesus faz em Lucas 18:8, parece que um importante elemento a se fazer esta distinção é a fé. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus e é por meio da fé em Jesus que nós somos salvos (Hebreus 11:9; Atos 16:31). A Bíblia deixa claro que só há dois grupos no mundo: o trigo e o joio, as ovelhas e os bodes, a luz e as trevas, o justo e o ímpio, as virgens nécias e as virgens sábias, no caminho estreito ou no caminho largo, Caim e Abel. Não há uma terceira via, um atalho, uma forma de se manter neutro. Estamos numa guerra, e no final de uma guerra só existem dois grupos: os vivos e os mortos, seja pelo motivo que for.

Uma vez que entendemos que a fé é algo importante para ser salvo, para agradar a Deus e também para podermos experimentar coisas incríveis nesta vida (Marcos 9:23) o que podemos questionar agora é o que de fato é fé, e se eu de fato, tenho fé. Para entendermos melhor o que é fé, basta recorrermos à Bíblia! Em Hebreus 11:1 encontramos que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a certeza das coisas que não podemos ver. Até aí, fica a questão no ar, sobre se você tem fé ou não, mas podemos entender ainda melhor este assunto com um texto bíblico em especial.

Tiago 2:14 já chega como uma voadora no peito de quem está sossegado acreditando que apenas o fato de acreditar em Deus é suficiente para o salvar... Tiago já pergunta logo: você tá achando que só falar que acredita em Deus vai te salvar? Ora, mas Jesus e Paulo não havia dito que bastava crer para ser salvo (Lucas 8:50; Atos 16:31)? Tiago o está contradizendo a Jesus e a Paulo? Bem, primeiro temos que entender duas coisas: quem crer em Jesus será salvo, não há mais nada o que se discutir. Porém, não é apenas o fato de crer em Jesus que nos leva à salvação... Em Mateus 10:22 e 24:13 diz que quem perseverar até o fim será salvo; em Marcos 16:16 lemos que quem crer e for batizado será salvo; em Atos 2:21 e Romanos 10:9 e 13, lemos que para sermos salvos temos que confessar e invocar o nome de Jesus. Tiago então diz o seguinte: "a fé sem obras é morta". Você pode até acreditar, mas se não fizer nada com relação à sua crença, não adiantou acreditar.

De uma coisa podemos ter certeza: se fé é acreditar, é crer, fé é uma ação! Portanto, Tiago está certo ao afirmar que é impossível crer sem agir. Jesus confirma esta tese quando diz que ao voltar, não perguntará quem acreditou nEle, se Ele fizer esta pergunta, neste dia, até ateus dirão que acreditaram, Ele fará outra pergunta, Ele fará outra prova, e quem passar neste teste, prova que teve fé em Jesus, e assim ouvirá: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver" (Mateus 25:34-36). Se Jesus voltasse agora, com certeza Ele encontraria poucas igrejas na Europa, algumas igrejas nos Estados Unidos, muitas igrejas na América Latina e na África, mas Ele não vem procurando quantas igrejas terão no mundo, Ele vem procurando fé. Ele encontrará em você?


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7 de junho de 2019

O ARCANJO MIGUEL

Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. Judas 1:9

Há uma divergência sobre o entendimento de quem é o Arcanjo Miguel, tudo porque algumas pessoas acreditam que este personagem é o próprio Jesus, outros, crêem que este personagem é apenas um anjo (uma criatura) e que possui uma posição de liderança entre os anjos. O problema é que alguns acreditam que se considerarmos que Jesus é um anjo, por ser chefe dos anjos, estaríamos o rebaixando a criatura, em lugar de Criador. Mas será que necessariamente uma coisa leva à outra?

Os adventistas são os mais atacados por causa desta crença, porque crêem que o Arcanjo Miguel é o próprio Jesus, quem costuma criticar esta crença adventista, costuma ignorar que outros estudiosos das escrituras, não adventistas e muito respeitados, também sustentavam a mesma crença tais como Spurgeon, Thomas Adams, Adam Clark, João Calvino, entre outros. Desta forma, ou admitimos que todos que têm esta crença são hereges ou que no mínimo, por mais que não se aceite esta ideia como verdade, é necessário afirmar que há coerência e fundamentos para a mesma.

Para entendermos melhor este assunto, é interessante entendermos os nomes envolvidos nesta história: Arcanjo Miguel (Arcanjo: chefe dos anjos; Miguel: ninguém é igual a Deus). Arcanjo quer dizer "chefe dos anjos" ou "principal dos anjos". A palavra ou prefixo Arc quer dizer chefe, superior, supremo. Vejamos exemplos  Arquiteto (arkhé: principal; tékhton: construtor), arqueduto (duto principal), arquinimigo (principal inimigo). Em Apocalipse 12:7-8, Miguel (e seus anjos) guerreiam contra Satanás (a antiga serpente, e seus anjos). É uma guerra de dois chefes de anjos, cada um com uma crença, lembra que ninguém é igual a Deus, o outro, queria ser igual a Deus e ainda espalhava que as criaturas podiam ser iguais a Deus (Isaías 14:14, Gênesis 3:5).

Miguel pode ser entendido como "ninguém é igual a Deus" ou "quem é como Deus", seja qual for a tradução literal, ela pode ser entendida como um desafio a quem pensou que poderia ser igual a Deus, no caso o Diabo (Isaías 14:14, Gênesis 3:5). Satanás foi quem tentou ser igual a Deus e ainda saiu pregando que todos podem ser com Deus, ou que todos têm um Deus dentro de si. Esta ideia de autossuficiência é talvez o mais perigoso engano que ele já criou! Portanto, o nome Miguel, pode ser entendido como um desafio de Jesus a Satanás dizendo que a ideia dele é ridícula de que alguém pode ser igual a Cristo.

Ao acreditar que Jesus é o Arcanjo Miguel, não se está desqualificando a Jesus. Jesus continua sendo Deus, mesmo possuindo título de anjo ou chefe dos anjos. Alguns podem pensar que isso desqualificaria Jesus porque poderia apontar para a crença de que Jesus é criado, o que a Bíblia não sustenta. É óbvio que se Jesus fosse apenas um anjo ou um homem, Ele não poderia ser adorado (Atos 10:25 e 26; Apocalipse 22:8 e 9), mas Ele pode ser muito bem ser Deus e anjo ao mesmo tempo, bem como Ele é Deus e homem. Ele se fez criatura a fim de salvar suas criaturas. E bem como se fez homem para extinguir toda mancha de pecado que havia sido encontrada na humanidade, pôde muito bem ter se feito anjo também, a fim de extinguir toda mancha de pecado que surgida nas hostes celestiais. Isso não o faz menos Deus, pelo contrário, assume que Ele é salvador de homens e anjos e todos quantos O aceitarem como Senhor e Salvador (João 1:12).

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19 de abril de 2019

O QUE É A PÁSCOA?

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. - Isaías 53:5

Quem inventou a Páscoa? Qual a relação entre ovos de chocolate e a morte de Jesus Cristo? Onde eu e você entramos nesta história? Estas são perguntas que estão na mente de quem não conhece a história por trás da Páscoa mas possui curiosidade sobre a mesma. Porém, muitas pessoas já não sabem mais o que significa, e mesmo no meio cristão. De todo modo, por mais que se coma chocolate nesta data, a sua origem e significado não começa nem termina nisso, é uma data muito importante e você entenderá o que você tem a ver com isso.

Embora muitas pessoas pensem que a Páscoa foi criada na cultura cristã, esta data nasceu muitos milênios antes do Cristianismo. A Páscoa foi uma festa criada pelos judeus ao saírem do cativeiro Egípcio, segundo a Bíblia, após 400 anos de cativeiro, Deus envia Moisés para libertar o povo desta escravidão que já esta profetizada antes mesmo do povo existir (Gênesis 15:13). A libertação do povo se dá pelo endurecimento do coração de Faraó que se recusa a libertar o povo e somente após dez pragas vindas sobre o Egito é que ele então decide libertar o povo. Na sequência, ele desiste e vai atrás, mas seu exército morre afogado no Mar Vermelho que fecha após a travessia do Povo por meio deste.

Esta festa, portanto, surge na cultura judaica. Na décima praga, que era a morte dos primogênitos, um anjo passaria pelo Egito e entraria em cada casa para matar os filhos primogênitos, a única forma de evitar este mal seria por meio do sangue de um cordeiro passado sobre os umbrais das portas, o anjo passaria em cada casa e não entraria na casa que tivesse a marca do sangue do cordeiro. Quem confiasse que o sangue seria capaz de livra-los da morte, estaria a salvo.

Séculos se passam e Jesus morre, estudando o santuário, é possível notar que todo o sistema sacrificial apontava para um sacrifício específico, que era a morte de Jesus. O cordeiro que era morto para redimir os pecados simbolizava Jesus (João 1:29), bem como a água (João 4:14), o pão (João 6:35), o candelabro (João 8:12)... Havia um compartimento no santuário que ninguém podia entrar (santíssimo), se não o sumo-sacerdote, uma vez por ano, no dia da expiação. A morte de Jesus aconteceu perto da celebração da Páscoa e segundo a Bíblia, na hora de sua morte o véu que separava o lugar santíssimo do templo foi rasgado de cima a baixo, no terceiro dia após a morte de Jesus, Ele então ressuscita e com isso, os seguidores de Jesus passam a celebrar a morte e ressurreição de Jesus na Páscoa, no entendimento de que o sangue que nos liberta da morte foi o sangue derramado por Jesus.

Mas o que tem a ver o sangue de Jesus comigo? A questão é que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hebreus 9:22), porque o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Isso quer dizer que pela lei de Deus, todos que pecaram algum dia merecem o mesmo destino: a morte eterna. Não esta morte que vemos no mundo, esta é decorrente do pecado e Jesus a chama de um breve sono (), pois Ele pode ressuscitar quem passou por esta morte. A morte eterna é a punição pelo pecado, ou seja, quem peca, está condenado a ela, é uma morte pior, que eliminaria todo e qualquer vestígio da existência do pecador. Adão e Eva já sabiam disso, e mesmo assim, pecaram desobedecendo a ordem de Deus. Mas Deus criou um remédio para o pecador: se alguém que nunca pecou morresse em lugar de todos os pecadores, todo e qualquer pecador poderia ser livre da condenação por meio do arrependimento e aceitação deste remédio. Aí entra o cordeiro de Deus: Ele morre por mim e por você, serviu para salvar no Egito (Êxodo 12:13), serviu para salvar no Édem (Gênesis 3:21), serviu no passado e serve hoje, para te salvar dos seus pecados, basta aceitar (1 João 5:12). Sua alegria, portanto, não deve estar em um feriado ou em um pedaço de chocolate, mas na esperança de que aceitando a Cristo "nenhuma condenação há" para você (Romanos 8:1).


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10 de março de 2019

OBEDECER?

Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Jonas 1:2

É comum escutarmos algumas histórias e lançarmos nossos julgamentos precipitados sobre os personagens ou as situações apresentadas, e podemos até estar julgando da forma correta ou adequada, o grande problema é que para uma história que já aconteceu, nenhum julgamento pode mudar os fatos ocorridos. Adão e Eva, a traição de Judas, a negação de Pedro, Moisés batendo na Rocha, Jonas e Nínive... Chegamos a imaginar que se fôssemos aqueles personagens, teríamos agido de forma diferente. Será?

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Se buscarmos na história de Jonas e Nínive alguns detalhes, já é suficiente para pensarmos sobre questões como esta mencionada acima. A história de Jonas é contada no livro de Jonas e já começa com a ordem de Deus a Jonas para ir pregar em Nínive. Por aí já podemos começar a julgar Jonas porque ele não obedeceu a palavra de Deus. Não há ao certo um contexto para entendermos a relação de Jonas com esta cidade, quem sabe ele tivesse algum trauma... Mas o livro nos apresenta apenas uma informação acerca daquela cidade: era tão má, que sua maldade (ou malícia) incomodou a Deus, e este quis, como sempre, dar uma chance à eles antes de enviar-lhes um juízo.

Não se sabe a relação entre Jonas e Nínive, se a sua fuga foi motivada por medo de não ser aceito, medo de ser ridicularizado, medo de o matarem ou talvez até mesmo medo de que estivesse louco (caso aquela tenha sido a primeira vez que Deus tenha falado com ele). Não se sabe se Jonas era novo ou velho, se já era profeta, se já havia recebido mensagens de Deus antes ou se aquela foi sua primeira mensagem, sabe-se apenas, que por algum motivo ele saiu fora daquela situação, porque se ele tinha uma certeza é a de que não queria pisar em Nínive. Seja lá qual for o seu motivo, ele recebeu uma ordem de Deus e mesmo assim desobedeceu.

Do outro lado da história, temos esta cidade tão má, a ponto de incomodar o próprio Deus. Ao estudar um pouco de história antiga, nos deparamos com Nínive como uma cidade muito desenvolvida, mas não raro, as civilizações mais desenvolvidas também costumam abrir margem para todos os tipos de imoralidades morais, é provável que esse tipo de imoralidade estivesse dominando a cidade: corrupção, perversidade, imoralidade sexual, desrespeito, mentiras... isso corrompia o povo. Um dia, chega um estrangeiro, sai gritando que o Deus dele estava pensando em destruir a cidade caso esta não se arrependesse (por ser ele um israelita, e as notícias sobre o Deus de Israel estarem espalhadas, até que ele tinha alguma moral), a cidade simplesmente percebe seu erro, se arrepende e se converte de seus maus caminhos.

Podemos julgar Nínive por ser uma cidade má, mas desde a menor a até a maior maldade que cometiam; o erro foi reconhecido e o arrependimento tomou seu lugar. Se observarmos bem a nossa vida, veremos que temos muitas coisas para mudar, não é nenhuma novidade. O problema real é que boa parte do que temos que mudar, nós sabemos exatamente o que deve ser mudado. Em alguns casos, ainda sabemos até mesmo como devemos mudar, mas preferimos continuar na mesma situação, seja lá qual for a nossa motivação (ou desmotivação) para isso. É relativamente fácil julgar Jonas e seu medo de pregar em Nínive e até mesmo julgar os ninivitas, os egípcios, os babilônios, os sodomitas, nosso vizinho, nosso irmão, mas o que podemos fazer para mudar aquilo que nos impede de sermos melhores, como Deus quer?





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25 de janeiro de 2019

O DIA EM QUE NÃO IA OFERTAR

"Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado". Deuteronômio 23:21

Certo dia, resolvi que daria R$ 15,00 de oferta para uma igreja para determinado objetivo. Cheguei a separar a oferta, mas demorei para retornar àquela igreja, depois, soube que o objetivo nem seria de fato realizado. Cerca de um ano depois, arrumando meu quarto, encontrei aquela oferta, enrolada em um papel e com um papel escrito mostrando para que seria aquele dinheiro. O engraçado é que naquela mesma semana eu iria cantar naquela igreja, então separei a oferta e me preparei para devolvê-la.

De repente, alguns pensamentos me vieram à mente: e se eu usar parte desta oferta para me deslocar para lá? Afinal, estará sendo usada para levar a mensagem também, e o objetivo dela nem mesmo foi pra frente... fiquei lutando comigo mesmo até o determinado dia, mas no fundo, aquele pensamento parecia justo. No dia, fui à uma parada de ônibus, mas suspeitando que naquela parada o ônibus iria demorar, fui para outra. Chegando na outra, um carro encosta e o motorista me oferece carona. Eu nunca o havia visto antes na vida, ele não era da igreja que eu estava indo, nem mesmo da minha. Ele havia me visto de costas, mas já me chamava de irmão. Me pediu o endereço da igreja, mas eu não sabia, disse à ele que só sabia chegar lá. Ele me disse que então, eu fosse mostrando o caminho que ele me deixaria lá.

Eu precisava chegar às 9h00 na igreja, e para isso, precisava que o ônibus passasse exatamente na hora que eu chegasse na parada. Mas Deus providenciou um meio de chegar lá. Cheguei 9h00 em ponto. Mas em partes, meu plano falhou, porque havia levado apenas duas notas, uma de dez reais e uma de cinco, esperando gastar dois para ir, separar os dois para voltar e entregar onze como oferta, de fato. Mas estava chegando a hora de entregar a oferta e eu não tinha dinheiro trocado para voltar, e nem voltaria com parte da oferta de volta. Orei e entendi que Deus queria que eu desse tudo. Afinal, pensei, se tudo der errado, eu volto à pé para casa. E eu tinha coragem de fazer isso! Confiei que se Deus providenciou uma forma de ir, providenciaria uma forma para eu voltar também. Naquele dia, fui convidado a almoçar e ganhei uma carona de volta para casa, que era caminho na rota que meu anfitrião faria para ir onde ele precisava naquela tarde.

Eu fico pensando que nem deveria ter me passado pela mente a ideia de fazer o que pensei com a oferta, ela era do Senhor, independente de como fosse usada depois de devolvida, e além do mais, eu já a havia separado para ser ofertada por completo. Mas entendo que tudo isso foi importante para eu viver o que vivi naquele dia. Deus já tinha preparado aquele dia para me ensinar muitas coisas, não um ano antes, mas antes mesmo de eu nascer, antes de eu existir, você consegue imaginar isso? Mas tudo poderia ser diferente se eu não tivesse entendido e não estivesse entendendo os Seus propósitos. Você é capaz de imaginar que Deus já havia preparado cada detalhe da Sua vida, assim como ela é para te ajudar a crescer e te aproximar dEle? Mesmo assim, passamos por cada oportunidade de nos aproximar de Deus e no fim, só há dois caminhos: salvação e perdição. E isso não tem a ver com suas obras de caridade, mas o quanto você aproveitou as oportunidades para estar perto de Deus ou não, aprender dEle ou não. Ninguém se perderá por falta de oportunidade, se não Deus não seria o Deus da graça e Grande em Misericórdia (Salmos 86:15).

Fico triste em ver quão fraco sou, diariamente enfrento lutas internas, que, cá entre nós, eu já deveria ter passado de fase faz tempo. Repito continuamente os mesmos erros.. mas me impressiona ainda mais o quanto Deus é cuidadoso, amoroso, paciente.. E essa é uma postagem atípica, porque é apenas um dos meus testemunhos de vida, não um que eu me orgulhe, confesso, mas sei que com certeza, pode ajudar muita gente em sua falta de fé, assim como eu. E se você está devendo a Deus, vá e faça seu acerto com Ele.

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5 de janeiro de 2019

ADORANDO OU EMBROMANDO?

"E aborreci a Esaú; e fiz dos seus montes uma assolação e dei a sua herança aos dragões do deserto." Malaquias 1:3

A primeira semana de 2019 foi marcada por protestos na Índia porque mulheres "impuras" estavam desafiando a tradição ao entrar no templo de Ayyapa em Sabarimala, no Sul da Índia. Mulheres em idade menstrual são consideradas impuras e por isso eram proibidas de entrar no templo. O que você faria ou o que pensaria se estivesse indo à um culto e visse pessoas sendo impedidas de entrar porta a dentro porque não eram consideradas aptas ou dignas de entrar para adorar ou prestar reverência a Deus? Pois existe uma classe de pessoas que Deus preferiria que fossem expulsas de Seu templo por as considerar desprezíveis.

Deus mostra seu poder pelas suas bençãos e maldições. Ele abençoa a quem ama e amaldiçoa a quem odeia. O capítulo primeiro de Malaquias fala sobre a raiva que Deus tem sobre Esaú e a sua descendência. Esaú foi o irmão mais velho de Jacó que, por direito, deveria gozar de todos os privilégios de ser um irmão primogênito. Na ausência ou morte de seu pai (Isaque) seria responsabilidade de Esaú cuidar da família como sacerdote do lar. Mas Esaú nunca levou a sério essa responsabilidade enquanto Jacó sempre sonhou em poder fazer o que era designado a Esaú. O resultado é por querer tanto, Jacó conseguiu a bênção de ser um representante de Deus no mundo, um abençoado, enquanto Esaú a perdeu por não dar valor, chegou a "vender" sua primogenitura por um prato de lentilhas.

O desprezo é algo que ninguém suporta. A menos que uma pessoa esteja tão envolvida em um relacionamento com outra pessoa a ponto de tornar-se cega para isso. Ao percebermos que estamos sendo desprezados, uma série de sentimentos nos vêm ao coração: raiva, rancor, desprezo recíproco, vergonha e outros. Desprezar é usar a artimanha de ignorar uma pessoa para afastar-se dela ou por não perceber a importância dela.

Deus também se sentia desprezado e chateado porque aquele amor de Jacó por Deus e sua luta para estar próximo de Deus agora não estava sendo bem representado por seus descendentes. Não faziam mais jus a todo o sacrifício e esforço que Jacó teve na busca por seus objetivos a ponto de ser chamado "o homem que lutou com Deus e com os homens e prevaleceu" (Gênesis 32:28). Agora seus descendentes agem como seu irmão agiu, desprezando os privilégios e as honras dadas a quem Deus ama. Isso não apenas chateou a Deus, mas despertou uma tremenda ira em seu coração. Não diferente de nós na mesma situação, porém, com Sua paciência e benignidade, algo que desconhecemos em nós.

Deus estava tremendamente chateado porque percebia que estava tendo Seu nome desprezado. As pessoas que deveriam ser os líderes espirituais não estavam honrando a mesa do Senhor onde eram colocadas símbolos da oferta perfeita que é Jesus. Essas pessoas são aquelas que não tem prazer em louvar o nome de Deus, acham cansativo, tedioso (Malaquias 1:13), não vêem tanta honra em estar na presença de Deus, honram mais a governantes terrenos do que a Deus (Malaquias 1:8), só reclamam, não enxergam as bênçãos de Deus, no entanto, essas mesmas pessoas, que não faziam questão de agradar o Senhor vivem Lhe pedindo coisas (Malaquias 1:9). Deus já estava cansado dessa situação.

Estas pessoas se achavam privilegiadas ou muito merecedores da graça, do poder e das bençãos de Deus, porém, Deus diz que Ele é grande. Aquele desprezo não estava passando desapercebido sobre Seus olhos. Enquanto essas pessoas privilegiadas espiritualmente estavam desprezando; outras pessoas ao redor do mundo, com muito menos conhecimento, oportunidades e privilégios espirituais estavam oferecendo ofertas e sacrifícios perfeitos, que estavam agradando a Deus de verdade (Malaquias 1:11). Estes reclamões, reclamam da mesa do Senhor, ou seja, das bençãos que Deus concede a eles e como consequência, estes serão desprezados por Deus (Malaquias 1:12). A consequência é que Deus amaldiçoa essas pessoas e tudo que fazem em nome de Deus. Deus sugere que melhor seria que estas pessoas fossem impedidas de entrar em um local de adoração porque essas pessoas trazem isso a Ele: um louvor e uma oferta desprezíveis (Malaquias 1:10). Eu espero que você não seja uma dessas pessoas, porque mais terrível que uma oferta defeituosa, é terrível "cair na mão do Deus vivo" (Hebreus 10:31).

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