"Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará
a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom". Mateus
6:24.
Para quem deseja alguma
informação cientificamente adicional, na biologia e química, encontraremos informações sobre algumas causas das crianças nascerem propensas ao homossexualismo: nascem com menos hormônios do que o normal para o sexo a que foram designados desde quando ainda eram espermatozoides. Isso ocorre em grande escala, como resultado de hábitos comportamentais e alimentares de seus pais, o que reduz em si mesmos a produção destes hormônios, produzindo assim, óvulos e espermatozoides com falta de hormônio. Na psicanálise, encontraremos um fenômeno
chamado de sublimação, é quando trocamos velhos hábitos, por hábitos novos,
isso é um processo inconsciente, ou seja, não temos domínio sobre isso, ora se
nós, sem sequer termos domínio de nós mesmo, conseguimos mudar hábitos antigos
por hábitos novos, não podemos acreditar que Jesus consiga fazer o mesmo? A
diferença é que a substituição dos hábitos, na sublimação acaba na mesma, só
muda de cara, já a que Jesus faz em nossa
vida é a substituição de um hábito rebaixado por um elevado.
Em seus artigo Fantasias
Histéricas e sua Relação com a Bissexualidade (HYSTERISCHE PHANTASIEN UND IHRE
BEZIEHUNG ZUR BISEXUALITÄT, 1924), Freud mesmo parecendo inseguro sobre suas
observações, arrisca dizer que a bissexualidade pode ter origem em pensamentos
eróticos acalentados especialmente na infância e juventude, onde, as pessoas,
especialmente as que se masturbam, obterão autogratificação cada vez que é
evocado os pensamentos eróticos, servindo como espécie de estímulos para os
mesmos, pois se obtém o prazer cada vez que se atinge o ápice dos pensamentos,
e que como esses pensamentos estão sendo construídos na primeira e na segunda
ou terceira pessoas, os processos ali estabelecidos, onde o autor é o homem e
ao mesmo tempo a mulher (e vice-versa), constitui-se em um pensamento originado
bissexualmente.
Esses
pensamentos são chamados devaneios, e todos nós temos em maior ou menor
proporção (não necessariamente erótico). É fácil nos pegarmos em algum devaneio
ou observarmos pessoas absorta neles por aí: fala sozinha, sorri subitamente
distraída, apressa o passo no momento em que a situação imaginada atinge o
clímax. Todos esses devaneios são acalentados pela pessoa que o imagina e, no
dia em que esses pensamentos não estiverem no consciente, estarão no
subconsciente, mas jamais abandonam a pessoa. Isso não quer dizer que a pessoa
jamais conseguirá deixar um hábito, mas que uma vez extinto um hábito, sempre
haverá uma possibilidade que o mesmo retorne, caberá ao indivíduo, não
permitir, ter a consciência de que estará sempre pré-disposta ao pecado, embora
não seja, necessariamente, obrigada a cometê-lo.
Já em seu artigo Caráter e
Erotismo Anal (CHARAKTER UND ANALEROTIK, versão modificada da publicada em
2924), Freud faz algumas observações muito curiosas sobre algumas formas da
sublimação de um instinto homossexual. Quando as pessoas nascem com instintos
sexuais, nascem com áreas corporais pré-dispostas a serem utilizadas como
inst
rumentos de prazer, são chamadas as zonas erógenas, que vai muito além dos órgãos genitais, a pele é o maior órgão humano, e onde ela estiver, pode haver algum estímulo, e de fato, ela reserva muita energia para isso. Há pessoas que nascem “com uma constituição sexual na qual o caráter erógeno na zona anal é excepcionalmente forte”, quando bebês, pertencem a um grupo que se recusa a esvaziar seu intestino por obterem um “prazer suplementar no ato de defecar”. Desse grupo se originam dois grupos, os dos que perderão este erotismo anal, por esta zona perder sua significação erógena e os que continuarão a utilizar esta zona como ainda originadora de prazer sexual.
rumentos de prazer, são chamadas as zonas erógenas, que vai muito além dos órgãos genitais, a pele é o maior órgão humano, e onde ela estiver, pode haver algum estímulo, e de fato, ela reserva muita energia para isso. Há pessoas que nascem “com uma constituição sexual na qual o caráter erógeno na zona anal é excepcionalmente forte”, quando bebês, pertencem a um grupo que se recusa a esvaziar seu intestino por obterem um “prazer suplementar no ato de defecar”. Desse grupo se originam dois grupos, os dos que perderão este erotismo anal, por esta zona perder sua significação erógena e os que continuarão a utilizar esta zona como ainda originadora de prazer sexual.
Ele tenta fazer uma relação
desses grupos com três características que ele observara em alguns de seus
pacientes: ordeiras (esmero individual, escrúpulo no cumprimento de pequenos
deveres, fidedignidade, ≠ descuidado, desordenado), parcimoniosas (exagerada
avareza) e obstinadas (instintos rebeldes, coléricos, espírito vingativo).
Por que uma relação dessas
coisas com aquelas? Freud observa que a saída da infância é o ponto culminante
onde, a criança que tinha essa constituição sexual na zona anal irá mudar ou
permanecer com isso. As que mudam, passam pelo processo da sublimação, onde
aquilo que tinha a ver com fezes e com o ato de defecar será substituído pela
mesma coisa, mas não mais pela zona anal.
Nesta
fase da vida, a criança começa a ganhar noção de mundo, a limpeza, ordem e
fidedignidade nos parecem ser “uma formação reativa contra uma imundície
perturbadora que não deveria pertencer ao corpo”. Na própria cultura de
educação da criança se reforça isso à medida que se administra estímulos
dolorosos à pele das nádegas. Outra coisa é quando a criança (neste estágio de
mudança) passa a entender o valor do dinheiro e pode se apegar bastante ao
mesmo. O que parece uma coisa simples, não é o que parece. O dinheiro sempre
teve uma relação íntima com as fezes, basta notar algumas histórias como a do
ouro do diabo, que ao se ausentar vira fezes, neste caso, “o diabo nada mais é
do que a personificação da vida instintual inconsciente reprimida”. Mais
exemplos disso tirados do folclore podem ser encontrados no artigo de Freud e
Oppenheim sobre “Os Sonhos no Folclore”. “Segundo as antigas doutrinas
babilônicas, o ouro são as fezes do inferno (Mammom = Ilu Manman).
Como
o próprio autor afirma, se de fato houver alguma base para esta relação,
dificilmente encontraremos alguém que utiliza a zona anal como fonte de prazer
sexual com essas características descritas: ordeiras, parcimoniosas e
obstinadas. Com isso, podemos afirmar que pela psicanálise (não através dela,
muito menos somente ou necessariamente por ela), existe sim a possibilidade de
se deixar de ser homossexual ou bissexual se a pessoa quiser, e arrisco dizer que a crescente onda de homossexualismo tem coincidentemente, crescido ao passo que a correção aos filhos tem diminuído. Não que homossexuais são pessoas que precisam apanhar, não me interprete mal, mas parece, se Freud tiver razão, alguns deles, não aprenderam que não devem usar sua zona erógena para fins sexuais. Deve ser observado que no caso do estímulo negativo às nádegas, as crianças não apanhavam para deixarem de ser homossexuais ou não utilizas esta zona erógena, mas apanhavam em contextos comuns de correção, que por si só, cumpria o seu papel.
Embora eu saiba
que algumas não queiram deixar de ser, e nem é meu objetivo aqui querer induzir
todos a deixarem de ser, sei de pessoas que querem muito deixar, mas são
bombardeadas com falsas informações de que “é impossível mudar”, “a pessoa
nasce gay”, “não existe ex-gay”, tudo isso são falácias a fim de que as pessoas
que talvez tenham alguma tendência homo ou bissexual não tenham a opção de
escolher não seguir seus instintos.