Olá?!

Seja muito bem vindo à este Blog.
Aqui você irá encontrar pensamentos meus acerca da Bíblia, livro que amo e reconheço como divinamente inspirado.
São inspirações para sermões, conselhos, mensagens, respostas para dúvidas e por aí vai... Divirta-se. "Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê." - Monteiro Lobato.
Para conhecer mais sobre meu trabalho, acesse meu site: http://www.rodrikarts.com.br/

INSCREVA-SE



29 de maio de 2013

CRISTIANISMO E SEXUALIDADE: HOMOSEXUALISMO E BISSEXUALISMO IV

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom". Mateus 6:24.

                Para quem deseja alguma informação cientificamente adicional, na biologia e química, encontraremos informações sobre algumas causas das crianças nascerem propensas ao homossexualismo: nascem com menos hormônios do que o normal para o sexo a que foram designados desde quando ainda eram espermatozoides. Isso ocorre em grande escala, como resultado de hábitos comportamentais e  alimentares de seus pais, o que reduz em si mesmos a produção destes hormônios, produzindo assim, óvulos e espermatozoides com falta de hormônio. Na psicanálise, encontraremos um fenômeno chamado de sublimação, é quando trocamos velhos hábitos, por hábitos novos, isso é um processo inconsciente, ou seja, não temos domínio sobre isso, ora se nós, sem sequer termos domínio de nós mesmo, conseguimos mudar hábitos antigos por hábitos novos, não podemos acreditar que Jesus consiga fazer o mesmo? A diferença é que a substituição dos hábitos, na sublimação acaba na mesma, só muda de cara, já  a que Jesus faz em nossa vida é a substituição de um hábito rebaixado por um elevado.
                Em seus artigo Fantasias Histéricas e sua Relação com a Bissexualidade (HYSTERISCHE PHANTASIEN UND IHRE BEZIEHUNG ZUR BISEXUALITÄT, 1924), Freud mesmo parecendo inseguro sobre suas observações, arrisca dizer que a bissexualidade pode ter origem em pensamentos eróticos acalentados especialmente na infância e juventude, onde, as pessoas, especialmente as que se masturbam, obterão autogratificação cada vez que é evocado os pensamentos eróticos, servindo como espécie de estímulos para os mesmos, pois se obtém o prazer cada vez que se atinge o ápice dos pensamentos, e que como esses pensamentos estão sendo construídos na primeira e na segunda ou terceira pessoas, os processos ali estabelecidos, onde o autor é o homem e ao mesmo tempo a mulher (e vice-versa), constitui-se em um pensamento originado bissexualmente.
Esses pensamentos são chamados devaneios, e todos nós temos em maior ou menor proporção (não necessariamente erótico). É fácil nos pegarmos em algum devaneio ou observarmos pessoas absorta neles por aí: fala sozinha, sorri subitamente distraída, apressa o passo no momento em que a situação imaginada atinge o clímax. Todos esses devaneios são acalentados pela pessoa que o imagina e, no dia em que esses pensamentos não estiverem no consciente, estarão no subconsciente, mas jamais abandonam a pessoa. Isso não quer dizer que a pessoa jamais conseguirá deixar um hábito, mas que uma vez extinto um hábito, sempre haverá uma possibilidade que o mesmo retorne, caberá ao indivíduo, não permitir, ter a consciência de que estará sempre pré-disposta ao pecado, embora não seja, necessariamente, obrigada a cometê-lo.
 Já em seu artigo Caráter e Erotismo Anal (CHARAKTER UND ANALEROTIK, versão modificada da publicada em 2924), Freud faz algumas observações muito curiosas sobre algumas formas da sublimação de um instinto homossexual. Quando as pessoas nascem com instintos sexuais, nascem com áreas corporais pré-dispostas a serem utilizadas como inst
rumentos de prazer, são chamadas as zonas erógenas, que vai muito além dos órgãos genitais, a pele é o maior órgão humano, e onde ela estiver, pode haver algum estímulo, e de fato, ela reserva muita energia para isso. Há pessoas que nascem “com uma constituição sexual na qual o caráter erógeno na zona anal é excepcionalmente forte”, quando bebês, pertencem a um grupo que se recusa a esvaziar seu intestino por obterem um “prazer suplementar no ato de defecar”. Desse grupo se originam dois grupos, os dos que perderão este erotismo anal, por esta zona perder sua significação erógena e os que continuarão a utilizar esta zona como ainda originadora de prazer sexual.
                Ele tenta fazer uma relação desses grupos com três características que ele observara em alguns de seus pacientes: ordeiras (esmero individual, escrúpulo no cumprimento de pequenos deveres, fidedignidade, ≠ descuidado, desordenado), parcimoniosas (exagerada avareza) e obstinadas (instintos rebeldes, coléricos, espírito vingativo).
                Por que uma relação dessas coisas com aquelas? Freud observa que a saída da infância é o ponto culminante onde, a criança que tinha essa constituição sexual na zona anal irá mudar ou permanecer com isso. As que mudam, passam pelo processo da sublimação, onde aquilo que tinha a ver com fezes e com o ato de defecar será substituído pela mesma coisa, mas não mais pela zona anal.
Nesta fase da vida, a criança começa a ganhar noção de mundo, a limpeza, ordem e fidedignidade nos parecem ser “uma formação reativa contra uma imundície perturbadora que não deveria pertencer ao corpo”. Na própria cultura de educação da criança se reforça isso à medida que se administra estímulos dolorosos à pele das nádegas. Outra coisa é quando a criança (neste estágio de mudança) passa a entender o valor do dinheiro e pode se apegar bastante ao mesmo. O que parece uma coisa simples, não é o que parece. O dinheiro sempre teve uma relação íntima com as fezes, basta notar algumas histórias como a do ouro do diabo, que ao se ausentar vira fezes, neste caso, “o diabo nada mais é do que a personificação da vida instintual inconsciente reprimida”. Mais exemplos disso tirados do folclore podem ser encontrados no artigo de Freud e Oppenheim sobre “Os Sonhos no Folclore”. “Segundo as antigas doutrinas babilônicas, o ouro são as fezes do inferno (Mammom = Ilu Manman).

Como o próprio autor afirma, se de fato houver alguma base para esta relação, dificilmente encontraremos alguém que utiliza a zona anal como fonte de prazer sexual com essas características descritas: ordeiras, parcimoniosas e obstinadas. Com isso, podemos afirmar que pela psicanálise (não através dela, muito menos somente ou necessariamente por ela), existe sim a possibilidade de se deixar de ser homossexual ou bissexual se a pessoa quiser, e arrisco dizer que a crescente onda de homossexualismo tem coincidentemente, crescido ao passo que a correção aos filhos tem diminuído. Não que homossexuais são pessoas que precisam apanhar, não me interprete mal, mas parece, se Freud tiver razão, alguns deles, não aprenderam que não devem usar sua zona erógena para fins sexuais. Deve ser observado que no caso do estímulo negativo às nádegas, as crianças não apanhavam para deixarem de ser homossexuais ou não utilizas esta zona erógena, mas apanhavam em contextos comuns de correção, que por si só, cumpria o seu papel.
Embora eu saiba que algumas não queiram deixar de ser, e nem é meu objetivo aqui querer induzir todos a deixarem de ser, sei de pessoas que querem muito deixar, mas são bombardeadas com falsas informações de que “é impossível mudar”, “a pessoa nasce gay”, “não existe ex-gay”, tudo isso são falácias a fim de que as pessoas que talvez tenham alguma tendência homo ou bissexual não tenham a opção de escolher não seguir seus instintos.

27 de maio de 2013

CRISTIANISMO E SEXUALIDADE: HOMOSEXUALIDADE E BISSEXUALISMO IV

"Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Romanos 3:12 e 23.

                Aquele rapaz continuou a conversa comigo dizendo:
                – Eu gosto de homens.
                – Como assim? Desde quando? – Perguntei meio confuso.
                – Desde criança...
                – Mas você não faz nada, faz?

                – Sim, faço.

Muitas pessoas tem dificuldade em aceitar que a homossexualidade seja um pecado por pensarem não ser algo tão grave assim, afinal de contas, tem tanta gente fazendo atrocidades piores que isso por aí... matando, estuprando, roubando, agredindo... A homossexualidade e o bissexualismo parecem algo tão simples, "não é forçado", são duas pessoas que “se amam” que estão ali, por livre e espontânea vontade... mas o que a Bíblia diz de fato sobre pecado? Primeiramente, que o pecado é a transgressão da lei de Deus (I João 3:4). Jesus afirmou que se nós o amarmos, obedeceremos aos seus mandamentos (João 14:15).  Por que eu coloquei “se amam” entre aspas? Não porque eu esteja afirmando que quem pratica o homo ou o bissexualismo não tenha capacidade de amar, mas quero deixar claro aqui que nem em uma relação homoafetiva, como em uma relação heterossexual, “amor” é a justificativa aceitável, o por quê, se eu não responder nesta série de postagens, em um outro momento falarei sobre isso.

Se o pecado é a transgressão da lei e Jesus resumiu a lei pela própria lei em duas partes que é amar à Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo (Levítico 19:18; Deuteronômio 6:5; Mateus 22:36-40), isso significa que pecado é tudo aquilo que prejudica o reino de Deus, as pessoas e o próprio indivíduo, ou seja, vai mais longe. O problema é que “há caminhos que parecem direito ao homem, mas no final, são caminhos de morte” – Provérbios 14:12, muita gente faz o que quer e o que gosta por achar que isso é bom, mas boa parte do que nós gostamos, do que nos dá prazer, do que nos agrada, nos atrai, nos envolve, nos seduz, faz mal para nós, pode até nos saciar momentaneamente, nos dar prazer, mas nem tudo que dá prazer é bom e o que uma pessoa que gosta de algo errado pode fazer? “Deixar seus caminhos e se voltar ao Senhor” - Isaías 55:7. E vai ser fácil? Não, será difícil deixar o que se gosta sempre, com todo mundo, não é de uma hora para outra, é um processo, que será mais difícil ainda para outros, mas enquanto tivermos esta natureza pecaminosa, estaremos na condição de Paulo, tendo dificuldade para fazer o que sabemos que é certo e muita facilidade para fazer o que é errado como mentir, adulterar, se engrandecer, desprezar as outras pessoas, ficar procurando erros sem intenção de ajudar... (Romanos 7:19), é a natureza pecaminosa, que só será extinta por completo, quando Jesus voltar, aí sim, teremos outro caráter (I Coríntios 15:53).

Mas não pense que homossexualidade e bissexualismo é um pecado exclusivo das pessoas que não acreditam em Deus, a própria Bíblia dá exemplos de casos entre o povo de Deus (Levítico 18, Juízes 19, I Coríntios 6:9, I Timóteo 1:10).

Haverá um tempo, em que Deus julgará todas as pessoas, a começar pelos que professam servi-Lo (Ezequiel 9:6). O que quero dizer com isso? Primeiramente, que o homo e o bissexualismo são encontrados na maioria das vezes, em pessoas que não acreditam em Deus ou em quem não O leva tão à sério e que isso não tem nada a ver comigo, no sentido de ser eu algum responsável em fazer estas pessoas deixarem de fazer isso, pecados são julgados somente por Deus, a não ser que coincidentemente, o mesmo pecado expresso na lei de Deus seja também um crime previsto no código penal, onde, segundo Romanos 13:1-7, Deus permite que homens (devidamente instruídos) julguem outros sem que isso seja um pecado, ainda que este tenha que prestar contas à Deus sobre seu trabalho, ou seja, por exemplo: se eu julgar uma pessoa, estarei cometendo um pecado, porém se um juiz magistrado julga uma pessoa, ele não comete pecado, desde que a julgue com justiça.

Em segundo lugar, a homossexualdade e o bissexualismo tem se apresentado constantemente dentro das igrejas e muitos que não gostariam, mereciam, ou deveriam estão sendo vítimas deste pecado.

Aquele rapaz que conversou comigo era da igreja, há muito tempo e sem que ninguém soubesse, mantinha relações sexuais com homens, inclusive gente que frequentava a igreja, ou seja, tinha os mesmo conhecimentos que ele tinha, todos no mesmo barco, mas por outro lado, ele acabava sendo o que mais sofria nesta história.

Em fim, mas não finalizando ainda o assunto, podemos até considerar o homo e o bissexualismo como um pecado ainda que a sociedade não concorde comigo e eu tenho este direito. Agora, o que eu não tenho direito, nem segundo as leis terrenas, nem segundo as leis divinas, é de me sentir melhor do que quem pratica isso e tentar de alguma maneira, menosprezar, rejeitar, humilhar, ridicularizar... Segundo a Bíblia, a justiça, ou seja, a bondade da pessoa mais boazinha aqui da terra para Deus, é como trapo de imundícia (Isaías 64:6) porque todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:12, 23). Ninguém será salvo por obras, mas pela fé em Jesus, justamente para evitar essas atitudes (Romanos 3:20, Gálatas 2:16, Efésios 2:9).

23 de maio de 2013

CRISTIANISMO E SEXUALIDADE: HOMOSEXUALISMO E BISSEXUALISMO III

"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" 1 Coríntios 3:16.

                Embora eu não descarte a possibilidade de uma pessoa nascer com instintos sexuais muito voltados para o homossexualismo ou o bissexualismo, afirmar que todos os homossexuais ou bissexuais nascem para ser o que são é uma falácia, é de uma generalização muito proposital.
                A generalização é um mal do ser humano. Embora seja um mecanismo de defesa, porque temos em nós o caráter indutivo, precisamos ter muito cuidado para não cair nesta onda. Precisamos da indução para evitarmos repetir o mesmo erro duas vezes, já imaginou se nós pensássemos que só alguns fogo queima? Viveríamos nos queimando a fim de testar cada fogo. Mas uma vez queimados, assumimos que todo fogo queima, uma vez que levamos um choque em uma tomada, não vamos querer jamais ficar testando tomadas por aí com o dedo, se alguém nos diz que alguma tomada não funciona ou está com defeito, não é com o dedo firme que iremos testar.
                Desta forma, não podemos afirmar que todo homossexual ou bissexual é como é porque nasceu daquela forma. Um homossexual é um ser humano com instintos sexuais diferentes dos instintos sexuais dos heterossexuais. Em se tratando de instintos sexuais, a cada pessoa nasce com ele ou não. Se pudéssemos generalizar, poderíamos inocentar o pedófilo pelo seu instinto sexual, ou o estuprador pelo mesmo, mas a verdade é que para estas pessoas, assumimos que suas atitudes são alimentadas em algum momento, nunca ouvi falar que uma pessoa nasce estupradora ou nasce pedófila, como afirmar que uma pessoa nasce homossexual ou heterossexual? Ninguém nasce nada disso. Na verdade, os seres humanos que nascem com instintos sexuais, nascem com uma tendência de obter prazer corporal pelo uso de determinadas partes do corpo (que tem pele). Quais destas utilizar, dependerá, e muito, da ética em que a pessoa se desenvolver.
                Partindo deste princípio, todos os seres humanos que nascem com instintos sexuais, nascem com a tendência de se tornar heterossexual, homossexual ou bissexual, dependerá de quais circunstâncias o envolverão no processo de formação de caráter. Sobre isso, a Bíblia nos diz que nós já fomos concebidos em pecado, ou seja, somos gerados e nascemos com a tendência de não fazer o que Deus nos aconselha e ordena fazermos (Salmos 51:5), ou seja, pode uma pessoa, inclusive de uma família religiosa nascer com tendências para ser homossexual ou bissexual? Sim, bem como pansexual, pedófila, masoquista, mentirosa, glutona, preguiçosa ou qualquer outro pecado, porque se fomos concebidos em pecado, não escolhemos com qual tendência pecaminosa vir ao mundo, mas simplesmente herdamos (ou não) características genéticas e culturais de nossos antepassados e contemporâneos.
                Quando me refiro à características genéticas, embora não seja a minha área, sei que a ciência tem tentado muito explicar o por quê das pessoas se tornarem homossexuais ou bissexuais e pelo que conheço (que não vou relatar tudo aqui, talvez em uma outra ocasião) muitos resultados são interessantíssimos, mas quando os cientistas vão explicar, entram numa viagem que não tem nada a ver, alguns procuram, com seus resultados, provar que os homossexuais e bissexuais nascem assim e se não aceitarem, apenas se tornarão pessoas infelizes. É o argumento que o inimigo sempre usa para enganar as pessoas que pecam o de que lhes é impossível vencer seus impulsos pecaminosos e que Deus é injusto em querer que lutemos contra nossos instintos, uma vez que essa luta nos torna pessoas infelizes.
                O que a Bíblia diz é que isso é mentira! Se quisermos, podemos vencer qualquer coisa que percebermos que não está certo em nós, não por nós mesmos, é claro, mas por Deus que nos ajuda. Pela Bíblia, nossa tendência natural é fazer o que gostamos, aquilo que nos agrada, que nos dá prazer, mas à medida que conhecemos o que é certo e o que é errado, começamos uma luta contra nós mesmos, porque estaremos enfrentando instintos que vieram ao mundo conosco, instintos que parecem que são parte de nós, mas que sem que percebamos nos escravizam (Efésios 2:3; 4:18; I Coríntios 2:14; Romanos 7:15-19,23,24). As pessoas que estão presas no pecado, têm dificuldade em perceber que são escravas, podem até pensar que estão no controle, no domínio da situação, mas logo irão perceber que não, se tentarem mostrar à seus desejos quem é que manda. Uma pessoa é de fato livre quando consegue deixar de fazer o que lhe dá prazer por muito (muito) tempo sem nenhuma ansiedade, caso contrário, terá que reconhecer que de fato é escrava e precisa de Jesus, pois Ele mesmo afirmou: “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”, João 8:34. Ao percebermos que somos escravos do pecado, precisamos de libertação, e esta só vem por meio da verdade (João 8:32), toda a verdade (João 16:13, se você desejar conhecer TODA a verdade, poderá pesquisar neste Blog mesmo, na caixa de pesquisa, há muito material disponível).

22 de maio de 2013

CRISTIANISMO E SEXUALIDADE: HOMOSEXUALISMO E BISSEXUALISMO II

 “Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e próspera ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado”. Ezequiel 16:49.

A origem das relações sexuais fora do heterossexualismo são desconhecidas, tanto para a abordagem evolucionista como para a criacionista. Pela abordagem criacionista, registrada na Bíblia, após o pecado de Adão, diversos comportamentos fora do padrão dado por Deus entraram no mundo: homossexualismo, bissexualismo, pedofilia, pansexualismo e uma série de outras relações sexuais por aí.
Como já foi mencionado, a história de Sodoma e Gomorra são os mais conhecidos exemplos desses tipos de desvirtuamentos sexuais, e há quem pense que Deus odeia tanto esse pecado que está com um raio na mão a ponto de tacá-lo na cabeça do ser humano que cometer. Puro engano. Sodoma não foi destruída por causa do homossexualismo existente ali, inclusive, só se sabia que Sodoma pratica tais atos antes da descoberta de suas ruínas (descobertas pelo arqueólogo Ron Wyatt), por causa do texto de Gênesis 19, que relata o que os homens de Sodoma queriam abusar sexualmente dos anjos. Já vimos em postagens passadas como isso tinha íntima relação com a religião sodomita, mas o que quero deixar claro, é que Deus não destruiu Sodoma e Gomorra porque pessoas estavam fazendo sexo com pessoas do mesmo sexo, animais, objetos, crianças e o que encontrassem pela frente, mas, segundo Ezequiel 16:49 o que aborreceu Deus em especial, naquela cidade, foi a soberba, ou seja o orgulho, a altivez.
Sodoma era uma cidade muito bonita e próspera, era um grande centro comercial da época, mas à medida que foi se enriquecendo, foi ficando orgulhosa, as pessoas daquela cidade começaram a ficar tão orgulhosas, mas tão orgulhosas, que começaram a desprezar as outras pessoas, isso foi sua tragédia. Os sodomitas se achavam tão importantes, mas tão importantes, que queriam que todo mundo fosse igual à eles, e queriam difundir suas crenças e convicções por todos os lados. Isso não se parece com o homossexualismo hoje? Não se parece também com o mundo religioso? Deus não se agrada disso. Falo especialmente aos meus amigos e amigas religiosos, Deus não quer ninguém servindo à Ele por obrigação, isso não o agrada, Ele quer que as pessoas que o quiserem servi-Lo, aceita-Lo, amá-Lo e obedecê-Lo, o façam com alegria (Deuteronômio 28:14; Salmos 2:11; 100:2; Isaías 1:11; Malaquias 3:17; Mateus 13:20; Marcos 14:16; Lucas 8:13; 22:27; Romanos 14:13-18, 2 Coríntios 9:7) por isso, a tentativa de querer obrigar as pessoas a aceitarem as nossas crenças é horrível à Deus, é fazer um trabalho que não nos foi designado e nunca foi pedido seja à homens, seja à anjos.
                Mas com relação ao que a Bíblia diz, parece que estes pecados sexuais também foram relevantes, misturados com os que Ezequiel mencionou, porque em I Coríntios 6:9, Paulo menciona várias classes de pessoas que não estarão no céu, dentre eles: os efeminados e os sodomitas. Como mencionei, não fosse o relato de Gênesis 19, seríamos levados a crer que quando Paulo se refere ao pecado de Sodoma, deva estar se referindo à sua soberba, ociosidade e negligência para com as pessoas, mas há quem diga que Paulo se referia aos que desempenham papel de mulher na relação homoafetiva quando se refere à efeminados e aos que desempenham papel de homem quando se refere à sodomitas.
                Levítico 18 fala sobre as relações sexuais não aceitáveis à Deus: em resumo são as entre parentes próximos, as com pessoas do mesmo sexo e as com animais. Portanto, a Bíblia é clara em afirmar que Deus não se agrada com esses tipos de comportamento.

20 de maio de 2013

CRISTIANISMO E SEXUALIDADE: HOMOSEXUALISMO E BISSEXUALISMO

"Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado". Ezequiel 16:4

        – Preciso falar com você.
Estas foram as palavras que iniciaram umas das conversas mais difíceis da minha vida. Ajudo muitas pessoas, especialmente jovens com conselhos e informações que louvo a Deus por conseguir um bom resultado, mas a história deste jovem em especial foi muito significativa para mim, pois gostava muito dele. Pelo tema, você já deve saber de que assunto se tratava, o que você não sabe é a história, que pretendo contar nestas postagens, mas, mais para frente.
O homossexualismo e o bissexualismo são temas muito recorrentes hoje em dia, diria que são “o tema da moda”. Até porque, a partir de maio de 2011, foi reconhecido juridicamente no Brasil a família homossexual em uniões entre pessoas do mesmo sexo, e recentemente, foi legalizado o casamento gay e inclusive, na quarta-feira (15), o Conselho Nacional de Justiça editou a resolução nº 175, publicada em 14 de maio de 2013, e, por lei, todas as uniões homo afetivas, assim entendidas pelos tribunais brasileiros deverão ser convertidas em casamento, e o Estado não pode negar a recusa de habilitação, o que acontecia muitas vezes em alguns lugares do Brasil. Claro que o Estado não pode negar, independe das convicções dos magistrados, pois são eles, representantes do Estado Brasileiro, que por sua vez, é laico.
“Que absurdo, é o fim do mundo”! Podem pensar alguns, e embora eu concorde em partes com isso, meu objetivo maior com estas postagens é explicar (à luz da Bíblia) certas coisas erradas na maneira de se pensar sobre o assunto.
Há algum tempo atrás, fiz uma apresentação na faculdade sobre cinco coisas que eu não gostava, dentre elas, apresentei: brincos, pircengs, tatuagens, alargadores e etc. Para ilustrar, coloquei a imagem de um rapaz com tudo isso, tatuagens no corpo inteiro. Para quê? Fui bombardeado pelos mais diversos argumentos, mas você acha que eu achei ruim? Pelo contrário, “me amarrei”.
        Jesus diz em Mateus 5:10 que são bem-aventurados os que sofrerem perseguição por causa da justiça! Mas eu não estava feliz por me sentir “o justo”, defensor das causas de Deus, etc... fiquei feliz porque naquele dia, aprendi, com aqueles meus colegas, um pouco mais sobre justiça. Vou relatar um pouco do que aconteceu porque acho muito relevante para a introdução deste tema tão polêmico!
        Ao apresentar os meus “desgostos” visuais, me perguntaram porque, por exemplo, eu havia colocado uma imagem tão forte sobre as intervenções no corpo de forma tão agressiva, um cara com tudo aquilo... realmente, percebi o quão descuidado e infeliz fui em (não) selecionar uma boa imagem. Eu pensava apenas não gostar daquilo, pensava já ter saído do campo do pré-conceito para o campo do conceito formado, mas descobri que ainda faltava uma coisinha, e de lá pra cá, procurei me livrar. De fato, eu me incomodo em ver tudo isso que mencionei, mas isso não me faz deixar de amar as pessoas que usam isso.
        Agora, isso que acabei de mencionar, é um clichê “brega pra moléstia”! Praticamente todo religioso fala isso, parafraseando, um ditado religioso e popular que diz que “Deus ama o pecador, mas aborrece o pecado”, quando na verdade, vemos nitidamente suas atitudes preconceituosas. Descobri que embora eu estivesse bem mais liberto do preconceito, certas raízes ainda permaneciam em mim, não fosse isso, eu não teria tido o descuidado em colocar aquela imagem no meu trabalho. Como fiz? Digitei “tatuagem” em um site de pesquisa, a primeira imagem que bati o olho e vi uma pessoa com um monte de tatuagens copiei e coloquei lá. É isso que dá muito problema, porque quem tem preconceito, pode até não aceitar que o tem e para isso, cria artifícios e argumentos para acobertar a sua culpa, novamente, voltamos para o que Freud fala sobre a neurose. Em uma atitude mais cautelosa da minha parte, eu teria o cuidado em selecionar bem a imagem de uma pessoa tatuada, não para acobertar o preconceito, não para achar graças aos olhos dos outros, mas para justamente, evitar certas impressões errôneas, que vão além do que se quer mostrar.
      “Muitas pessoas, por exemplo... – e isso foi o que uma pessoa me disse naquela aula (eu me lembro de cada autor ou autora das frases e argumentos que ouvi, mas prefiro não identificar de forma alguma o local e as pessoas, acho que é ético fazer isso) – ...dizem não ter preconceito com gays e, para justificar-se ou acobertar seu preconceito emendam: ‘tanto é que meu cabelereiro é gay’, ‘eu conheço vários gays’, ‘tem um gay em tal lugar que eu frequento’”... Isso de fato, não é prova de não ter preconceito, pelo contrário. É uma das lições que aprendemos na história de José (Gênesis 39): quem está certo, não precisa explicar o porquê de estar certo [salvo é claro, quando pedirem a razão da sua fé (I Pedro 3:15)], pois suas própria atitudes mostram isso. Uma pessoa pode até dizer que não tem preconceito, mas se age como tal, não tem como esconder, pode não falar nada, mas seus olhos, sua postura, sua boca, seu corpo, denunciam.
        Em outros tempos, o assunto do preconceito era com relação aos negros, e o que é mais curioso é quando a própria pessoa que sofre o preconceito é preconceituosa. Certo dia, segundo um colega, ele estava no trabalho quando um rapaz negro entrou e pediu para usar a televisão para assistir um vídeo que se não me engano, era um trabalho dele. À ele, foi explicado que o horário de expediente já estava acabando e que ele só poderia ver se fosse algo bem rápido. O jovem concordou e disse que seria rápido, mas não era e, quando lhe foi pedido para sair, ele se alterou exclamando estar sendo vítima de preconceito só porque ele era negro. Me lembro muito bem destes tempos, muitos negros se deleitavam mesmo nesta condição, viviam à procura de alguém para lhes desrespeitar a fim de que pudessem entregar estas pessoas à justiça ou fazer algum tipo de chantagem.
        Por isso, o maior desafio de se falar neste assunto, em especial, é conseguir fazer com que o preconceito seja eliminado. Você jamais poderá compreender bem este assunto se não estiver livre de seus preconceitos. Me refiro à você, religioso ou religiosa que tem dificuldade, ou, até mesmo, ache impossível falar sobre homossexuais ou bissexuais, ver, aceitar, etc, e à você, homossexual, bissexual ou simpatizante, que acha todos os religiosos preconceituosos e intolerantes, isso é um preconceito também.