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24 de abril de 2017

O HISTÓRICO

Pois nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia. E alguém tem ouvidos para ouvir, ouça! Marcos 4:22,23

Certo dia, chego em casa e me deparo com meu computador desligando sozinho. Ora, somente meu irmão e minha mãe estavam em casa, um dos dois havia usado o computador. Então perguntei quem havia usado o computador e meu irmão negou afirmando que nem havia triscado. Minha mãe disse logo que acabara de chegar, e eu sabia que apesar de nenhum dos dois saberem a senha do computador, era mais provável que meu irmão soubesse porque ele tem seus meios de descobrir senhas, e a minha a essa altura do campeonato não estava tão difícil, era apenas uma letra do alfabeto.

Um computador não desliga sozinho, a menos é claro, que esteja ligado, e para desligar assim, alguém deveria tê-lo ligado. Ok, já que todos negavam. Comecei minhas investigações, com meu irmão sendo o principal suspeito. Primeiro indício: o computador estava sendo desligado e raramente desligamos o computador, sempre hibernamos, desliga-se apenas em caso de urgência ou necessidade. Mas não era uma prova forte, liguei o computador e o segundo indício apareceu: som desligado, somente ele desliga o som do computador pra evitar que se ouça ele jogando. Terceiro indício: no histórico, aparece um jogo acessado minutos antes de eu e minha mãe chegarmos, ela chegou um pouquinho antes de mim. Agora as provas eram concretas.

Sabe, esta história me faz pensar na nossa vida. Embora meu irmão tivesse seus motivos para mentir, a mentira é sempre ruim, e quem mente está sempre errado ou errada. Só que nesta vida, todos nós estamos errados, porque todos nós mentimos, quando não para os outros, mentimos para nós mesmos, tentamos nos enganar. Mas por trás da mentira existe uma grande verdade, embora seja paradoxal: a verdade é que a mentira é sempre uma maquiagem sobre um outro erro. O problema da maquiagem é que ela sai e uma hora ou outra as verdades se tornam públicas.

Mentimos muitas vezes sobre nosso casamento ou sobre nosso estado de solteiro. Mentimos sobre nossos problemas, mentimos sobre quanto temos ou quanto gostaríamos de ter. Mentimos sobre nossa felicidade, mentimos sobre nossas amizades. Mentimos sobre nosso tempo e mentimos sobre nossos dons. Mentimos sobre para onde queremos ir e com quem gostaríamos de ir. Mentimos o tempo todo, na esperança de aliviar um pouco a dor que sentimos ao encarar a realidade. Quando não estamos mentindo para os outros, estamos mentindo para nós mesmos.

Todo esse nosso histórico fica registrado, e se não for apagado, ele de fato nos trará muita vergonha, dor e um sofrimento centenas de vezes maior do que imaginávamos estar suportando ao tentar enganar com nossa falsidade. Só que eu imagino que um dia meu irmão irá aprender a apagar o histórico do computador, mas nem ele nem eu podemos apagar o histórico ruim de nossas vidas, ninguém sabe como acessar, a não ser um, que é "o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, o Cordeiro que venceu" (Apocalipse 5:5). Este maravilhoso Jesus é o único que é digno! Ele tem acesso ao nosso histórico e é o único que pode apagar o que não presta de nós. Você não gostaria agora mesmo de confiar a sua vida à Ele e pedir que Ele apague tudo que não presta da sua vida?! Hoje ainda há tempo!

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7 de abril de 2017

A BALEIA AZUL

"Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam". Deuteronômio 30:19

Recentemente o governo da Rússia enviou um comunicado a respeito de um jogo chamado de "Baleia Azul" em que adolescentes devem cumprir desafios perigosos para sua saúde física e mental e o último desafio é tirar a própria vida. Nesta "brincadeira", vários adolescentes tiraram suas vidas, e devido ao crescente problema, as autoridades têm enviado esses comunicados a fim de alertar para que pais observem seus filhos a fim de não se tornarem mais uma das vítimas dessa trágica brincadeira de mau gosto.

A princípio, podemos nos perguntar o que leva adolescentes a aceitarem apelos de pessoas desconhecidas para perderem seu tempo e suas vidas em um jogo que só faz mal? Talvez a primeira impressão é de que esses adolescentes são doidos, mas o jogo pode mudar se olharmos para nossas vidas e vermos que embora não joguemos a Baleia Azul cumprindo esses desafios, somos convidados todos os dias a jogar Baleia Azul no jogo da vida, e por incrível que pareça aceitamos.

Tenho conversado com gente de todos os tipos, e tenho conhecido dramas terríveis, e o trágico é que boa parte poderia ser evitado, mas muitos decidiram jogar a Baleia Azul do sexo sem compromisso, da intemperança, da promiscuidade, do egoísmo, da ganância, da maldade, da mentira, da dúvida, do desprezo pelo outro, da avareza, e tantos outros que se formos citar aqui, vai dar muita coisa pra falar. Mas é assim, o mundo todo anda jogando um jogo que leva para a própria destruição.

Talvez se olharmos bem e compararmos os adolescentes jogadores de Baleia Azul com boa parte dos que acham que eles são loucos, iremos encontrar aí um grande paradoxo: como as pessoas que escolhem sofrer por anos em decorrência de suas escolhas podem acusar de loucos adolescentes que escolhem sofrer por um tempo mais curto?

Não quero defender quem joga Baleia Azul, mas quero acusar quem acha que não joga, mas está no mesmo jogo. Hey, preste atenção! Cada vez que comemos ou bebemos algo que agride nosso corpo, que inferiorizamos alguém, que usamos pessoas como objetos, que mentimos para os outros e para nós mesmos, que desistimos do que vale a pena, que somos injustos, que desejamos o mal para alguém, que fazemos mal a alguém, que pensamos coisas ruins, que ignoramos quem dizemos que amamos, que trocamos horas de sono por horas em frente a uma tela, que machucamos nosso corpo... todas as vezes que fazemos isso, estamos jogando Baleia Azul. Realmente, falta sanidade em quem joga isso!

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