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19 de abril de 2019

O QUE É A PÁSCOA?

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. - Isaías 53:5

Quem inventou a Páscoa? Qual a relação entre ovos de chocolate e a morte de Jesus Cristo? Onde eu e você entramos nesta história? Estas são perguntas que estão na mente de quem não conhece a história por trás da Páscoa mas possui curiosidade sobre a mesma. Porém, muitas pessoas já não sabem mais o que significa, e mesmo no meio cristão. De todo modo, por mais que se coma chocolate nesta data, a sua origem e significado não começa nem termina nisso, é uma data muito importante e você entenderá o que você tem a ver com isso.

Embora muitas pessoas pensem que a Páscoa foi criada na cultura cristã, esta data nasceu muitos milênios antes do Cristianismo. A Páscoa foi uma festa criada pelos judeus ao saírem do cativeiro Egípcio, segundo a Bíblia, após 400 anos de cativeiro, Deus envia Moisés para libertar o povo desta escravidão que já esta profetizada antes mesmo do povo existir (Gênesis 15:13). A libertação do povo se dá pelo endurecimento do coração de Faraó que se recusa a libertar o povo e somente após dez pragas vindas sobre o Egito é que ele então decide libertar o povo. Na sequência, ele desiste e vai atrás, mas seu exército morre afogado no Mar Vermelho que fecha após a travessia do Povo por meio deste.

Esta festa, portanto, surge na cultura judaica. Na décima praga, que era a morte dos primogênitos, um anjo passaria pelo Egito e entraria em cada casa para matar os filhos primogênitos, a única forma de evitar este mal seria por meio do sangue de um cordeiro passado sobre os umbrais das portas, o anjo passaria em cada casa e não entraria na casa que tivesse a marca do sangue do cordeiro. Quem confiasse que o sangue seria capaz de livra-los da morte, estaria a salvo.

Séculos se passam e Jesus morre, estudando o santuário, é possível notar que todo o sistema sacrificial apontava para um sacrifício específico, que era a morte de Jesus. O cordeiro que era morto para redimir os pecados simbolizava Jesus (João 1:29), bem como a água (João 4:14), o pão (João 6:35), o candelabro (João 8:12)... Havia um compartimento no santuário que ninguém podia entrar (santíssimo), se não o sumo-sacerdote, uma vez por ano, no dia da expiação. A morte de Jesus aconteceu perto da celebração da Páscoa e segundo a Bíblia, na hora de sua morte o véu que separava o lugar santíssimo do templo foi rasgado de cima a baixo, no terceiro dia após a morte de Jesus, Ele então ressuscita e com isso, os seguidores de Jesus passam a celebrar a morte e ressurreição de Jesus na Páscoa, no entendimento de que o sangue que nos liberta da morte foi o sangue derramado por Jesus.

Mas o que tem a ver o sangue de Jesus comigo? A questão é que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hebreus 9:22), porque o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Isso quer dizer que pela lei de Deus, todos que pecaram algum dia merecem o mesmo destino: a morte eterna. Não esta morte que vemos no mundo, esta é decorrente do pecado e Jesus a chama de um breve sono (), pois Ele pode ressuscitar quem passou por esta morte. A morte eterna é a punição pelo pecado, ou seja, quem peca, está condenado a ela, é uma morte pior, que eliminaria todo e qualquer vestígio da existência do pecador. Adão e Eva já sabiam disso, e mesmo assim, pecaram desobedecendo a ordem de Deus. Mas Deus criou um remédio para o pecador: se alguém que nunca pecou morresse em lugar de todos os pecadores, todo e qualquer pecador poderia ser livre da condenação por meio do arrependimento e aceitação deste remédio. Aí entra o cordeiro de Deus: Ele morre por mim e por você, serviu para salvar no Egito (Êxodo 12:13), serviu para salvar no Édem (Gênesis 3:21), serviu no passado e serve hoje, para te salvar dos seus pecados, basta aceitar (1 João 5:12). Sua alegria, portanto, não deve estar em um feriado ou em um pedaço de chocolate, mas na esperança de que aceitando a Cristo "nenhuma condenação há" para você (Romanos 8:1).


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