CRISTIANISMO E SEXUALIDADE

Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. 1 Coríntios 12:12

Há muito tempo que tenho a vontade de escrever sobre sexualidade em meu blog. Tenho visto e ouvido muitas coisas desagradáveis ou mesmo absurdas em relação ao sexo por pessoas que se dizem cristãs. E não deixam de ser. O problema é que embora sejam cristãs, não têm buscado as informações que Deus deixou disponíveis para nós. Por isso Deus diz que seu povo não perece por falta de informação, mas sim por falta de conhecimento. Conhecimento este que está disponível à nós e no entanto não o temos procurado como quem deseja ser aprovado para estar em pé no grande dia da volta de Jesus e ouvir de sua boca: “bem está servo bom e fiel, foste fiel no pouco, e sobre o muito te colocarei.” Esta frase tem muita informação preciosa sobre este tema que trataremos durante os próximos dias.

Não podemos negar a nossa sexualidade, porque é um dom como qualquer outro dom. Você pode achar o que estou falando uma doideira  mas é a mais pura verdade. Assim como Deus nos criou com os instintos de comer, beber, pensar e outros mais, Ele nos deu também o extinto sexual e muitos de nós tem tentado negar isso.  Como um extinto, a sexualidade pode ser (como tem sido) uma poderosa arma para a destruição das pessoas, para a perdição de suas almas e para a vergonha de todo o Céu, tanto ao nosso criador como para os anjos e os outros mundos que nos assistem.

Se não for bem cuidada, como nossos impulsos para comer e beber e outras coisas mais, a nossa sexualidade nos tirará o que (ao menos deveríamos) mais almejamos. Pretendo tratar nesta série de postagens sobre a sexualidade na vida do cristão, portanto, aparecerão temas e informações aqui que talvez você jamais imaginou. São informações que Deus já havia revelado à seu povo e que como eu disse anteriormente, nós não a temos buscado. Mas o fato de não buscarmos estas informações, não nos livrará de nossa culpa no dia do juízo, porque “Deus não tem por inocente o que toma o Seu Santo nome em vão” (Êxodo 20:7). Portanto, dizer que é cristão e não buscar andar como Cristo, é quebrar o segundo mandamento da lei de Deus porque “aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou” (I João 2:6).

Satanás tem tido muito cuidado em esconder as informações que estão disponíveis para o povo de Deus. E tem obtido êxito desviando-lhes sua atenção com “entretenimento” repleto de coisas desagradáveis à Deus. Isso enche o coração das pessoas e lhes tira o desejo de buscarem “o reino do céu e a sua justiça” (Mateus 6:33).

Por isso pretendo abordar assuntos como o extinto sexual, a moralidade sexual, esclarecimento sexual das crianças, perigos da abstinência sexual, antes e depois do casamento, excessos sexuais, masturbação, homossexualismo e sexualidade na vida eterna. Vamos nesta viagem, aperte o cinto e abra seu coração e sua mente para se dispor a tomar decisões a cada postagem. Há muitas coisas que eu não vou tratar nesta série, que considero coisas mais banais, informações que estamos carecas de saber... então, quero pedir que você também já comece a orar para que o inimigo não te engane e entenda o contrário do que eu quero falar.

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PENSO, LOGO: ( ) EXISTO ( )DESISTO

             "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."

Gênesis 1:26-27

Recentemente, assisti um filme de ficção que mostrava a busca das pessoas pela vida eterna. Em um futuro distante, o ser humano descobre a solução para prolongar a vida aqui na terra e cada pessoa tenta prolongar ao máximo a sua, até que alguém, depois de ter vivido tanto começa a pensar que não vale a pena viver tanto, que o ser humano precisa morrer, precisa viver o melhor que puder, mas que é melhor não ser eterno. Esta é uma ideia bem evolucionista, você não acha?

Há duas teorias importantes sobre a criação do ser humano, uma é a teoria da criação e a outra é a teoria da evolução. Uma não tem nada a ver com a outra e diante delas, devemos fazer a escolha de acreditar em uma delas. Eu particularmente, acredito na teoria da criação por ver tantas falhas na teoria da evolução.

A teoria da evolução pode até ter suas crenças bem fundamentadas sobre como a estrutura corpórea animalesca e vegetal chegaram onde chegaram, ainda que seja claro a improvável esta “sorte” que os terráqueos tiveram de “evoluir” tanto. A estrutura corpórea dos terráqueos é tão impressionante que dizer que foi fruto do acaso e de adaptação é até engraçado, porque se foi fruto da adaptação, podemos ver que diversas espécies não precisavam de muitas coisas que lhe são essenciais para a sobrevivência, se foram evoluindo e se adaptando, por quê então não se adaptaram eliminando diversas coisas que lhes são essenciais hoje? Por que a água é tão essencial à todos os terráqueos? Coincidentemente todos evoluíram e em suas adaptações não conseguiram perder a necessidade da água? Por quê? A água é vida... quem definiu isso? De onde a água surgiu em uma explosão que originou vários planetas que a têm? Por que os animais que são presas não evoluem à fim de tornarem-se predadores e por quê tendo o mesmo tempo de vida na terra só o ser humano “evoluiu” intelectualmente acima dos demais animais? Que necessidade foi essa que o ser humano encontrou que os demais não encontraram? Por que o ser humano não se adaptou à natureza como os demais animais, evoluiu intelectualmente e na primeira oportunidade que teve, começou a destruir a natureza e a destruir outros grupos semelhantes à ele? Os demais animais não fazem guerra com os de sua espécie, não criam exércitos com este fim... é uma evolução muito estranha.

A teoria criacionista é vista por muitos estudiosos como uma teoria barata, que dá respostas prontas. Deus criou o mundo em seis dias? Acho que não. Acho que o mundo foi criado em um dia, mas a Bíblia não conta sobre isso, diz apenas que ele existia e que os seis dias da criação foi apenas o tempo que Deus escolheu para a organização da vida na terra. Quando acreditamos que Deus criou o mundo, devemos levar em consideração que esta afirmação não deve ser uma resposta pronta, mas sim tema para uma prolongada pesquisa. Acreditar que Deus criou todo o mundo em extrema perfeição e que esta perfeição foi perdida pelo pecado, é mais importante ainda para se pesquisar os objetos da criação divina, por quê? Acreditar que Deus criou o mundo é afirmar que cada mínimo detalhe da vida tem um sentido muito importante. Segundo o criacionismo, não há nada que tenha sido criado ao acaso, portanto, cada planta, cada órgão, cada célula, funciona a fim de manter a vida. A solução para doenças, pestes, maldade, degradação, são encontradas na própria natureza.

Mas o detalhe mais importante e talvez característico da criação, em especial do ser humano é a busca pelo eterno, pelo perfeito... De onde surgiu esta ideia de eternidade e perfeição na cabeça de pessoas que (segundo a evolução) nunca conheceram algo perfeito ou eterno se surgiram em um ambiente sempre caracterizado pela morte? E porque somente os seres humanos procuram ser eternizados em suas ações ou mesmo procuram o segredo para a vida eterna? Renè Descastes começou a pensar sobre isso e criou a “prova da existência de Deus”: A só pode criar B se B for menor que A. Porque tudo que é criado é criado menor que seu criador, ou seja, seria muitíssimo improvável ou quem sabe impossível que o ser humano concebesse a ideia de eternidade ou perfeição, uma vez que este, não é eterno ou perfeito. Somente alguém que eterno e perfeito, poderia criar criaturas e colocar tais conceitos em suas mentes.

Por isso uma afirmação como :“Ele deu à obra de suas mãos não apenas uma forma semelhante à Sua, mas a mente capaz de compreender as coisas divinas” - The Youth’s Instructor, 10 de agosto de 1899, nos faz pensar que seria impossível compreendermos ou concebermos coisas divinas, caso não fôssemos criados por um Deus.

A pergunta que deve nos incomodar constantemente é: que diferença faz na minha vida o fato de acreditar que Deus criou o mundo? Se você acredita em Deus e que foi Ele quem criou o mundo, você deve portanto, viver não apenas sabendo que você tem um propósito especial, mas viver como uma pessoa que tem um propósito especial. Então, você saberá que embora possa fazer o que quiser, nem tudo o que você queira fazer ou o que as condições te possibilitam deverão ser feitas. Porque a maioria das coisas que queremos fazer e que estão disponíveis para serem feitas, resultam em uma degradação moral, física e intelectual. Considerando que uma pessoa desequilibrada não é uma pessoa sadia. Será que Deus criou as pessoas com o propósito de que estas fossem desequilibradas ou doentes (que é quase a mesma coisa)?

Acredito que se não fomos criados por Deus, se tudo vem do acaso, toda a busca que qualquer pessoa faz hoje é em vão, seja ela para o bem, seja para o mal. O que você acha? E sua vida, tem demonstrado um propósito especial ou você vive ao acaso?

É PEGAR OU LARGAR

"E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me". Mateus 19:16, 21.

     Um dia, viajei pela primeira vez ao Tocantins e fui conversando com a pessoa que dirigia. Depois, pude viajar para lá novamente várias vezes, eu me lembrava das conversas que eu conversei durante a primeira viagem. Eu acho isso muito interessante, porque nossa mente consegue criar atalhos para lembranças. Por isso, cada vez que ouvimos uma música, vemos uma imagem, sentimos um cheiro... isso nos faz relembrar de algum momento em que vivemos e que nossos sentidos captaram. Isso ocorre de diversas maneiras, até mesmo quando estudamos, porque o cérebro trabalha de forma a organizar a cada momento o que aprendemos. Se nós nos demoramos em lembranças do passado, o cérebro entenderá que aquela lembrança é importante e deixará a informação mais acessível à nós. Porém, se o cérebro nos trouxer lembranças e nós não dermos atenção à estas, ele entenderá que estas lembranças não são importantes, lançando-as então, em lugares mais difíceis de serem acessadas, mas ficarão armazenadas para nos serem úteis em algum momento.
     Nós só podemos saber se estamos livres de alguma coisa, se no momento em que vimos, ouvimos, cheiramos ou sentimos não nos lembrarmos do que isso nos trazia à memória ou mesmo que lembremos, não sintamos mais os mesmos sentimentos que outrora sentíamos.
     Conheci um rapaz que era usuário de drogas e certo dia, no fundo do poço, clamou a Deus e Deus o ouviu, libertando-o deste terrível vício. Ele começou a trabalhar na obra de Deus, vendendo livros cristãos. Um dia, após uma boa venda, voltava para casa com o bolso cheio de dinheiro, mas no caminho, encontrou algumas pessoas vendendo drogas. Seu coração bateu mais forte, não por desejo de consumir as drogas, mas para saber se resistiria a tentação que antes lhe era tão forte ou não. Ele foi se aproximando, mas passou direto, não sentiu nenhum desejo de consumir aquelas drogas, então ele teve a certeza de que estava liberto.
      Você é livre? A maioria dos países deste planeta pregam que seus cidadãos são livres, mas será que de fato somos? Jesus disse certa vez que todo aquele que comete pecado, é escravo do pecado (João 8:34). Volto a perguntar, você é livre?
      Hoje, quero apresentar duas pessoas à você. É muito provável que você conheça estas duas pessoas, mas são personagens muito interessantes, que vale a pena aprender algumas coisas com (os erros) deles. Estou falando do jovem rico e de Judas.
     Se você conhece estes dois personagens da Bíblia, você deve saber que ambos tinham um interesse em comum: gostavam de dinheiro (Mateus 19:22; João 12:6). A história destes dois é muito semelhante uma com a outra. Ambos amavam o dinheiro e tiveram a oportunidade de conhecer a Jesus.
     Mas no encontro com Jesus, o processo de salvação deles se diferia. Para o jovem rico, Jesus deu-lhe a oportunidade de se desapegar do amor ao dinheiro pedindo-lhe que se desfizesse de tudo o que ele tinha, somente assim, ele poderia se desapegar do dinheiro. Para Judas, Jesus entendeu que ele poderia aprender a se desapegar do dinheiro, dando-lhe mais dinheiro, por isso, o fez seu tesoureiro.
     O fim das histórias desses dois personagens nós conhecemos muito bem: eles não aproveitaram a oportunidade comparar o dinheiro com Jesus e escolher Jesus, eles escolheram o dinheiro.
     Mas por quê Jesus lhes propôs provas tão difíceis, se sabia que eles não passariam? Antes de fazer tal pergunta, pergunte-se:
     Jesus seria honesto ou justo se não lhes proposse tal prova e não lhes deixasse entrar no céu porque não foram libertos por ele?
     Jesus seria honesto ou justo se lhes desse a salvação sabendo que eles amavam mais ao dinheiro que o dono do dinheiro?
     Por que Jesus não lhes curou do amor ao dinheiro? Antes de fazer tal pergunta você deve perguntar:
     Eles queriam a salvação?
     Eles queriam ser libertos?
     Jesus lhes propôs apenas uma forma de extinção de seus comportamentos segundo o que a psicologia chama de Behaviorismo:
     "Extinção, segundo BOCK, FURTADO e TRASSI (2002, p.52) 'é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá deixar de ser emitida'.  Assim a omissão de reforço é o procedimento para se obter o declínio gradual de uma resposta condicionada, ou seja, a 'extinção'". Como assim? Imagine que uma pessoa tem medo do escuro. Como fazer para que esta pessoa perca este medo? Coloque-a em um quarto escuro por um determinado tempo, ela ficará com muito medo, mas cada dia que ela passar por este procedimento, ficará com menos medo até perder o medo.

     "Segundo WHALEY e MALOTT (1980, p.54), 'o procedimento de extinção consiste em suspender o reforço para uma resposta condicionada. O comportamento em extinção típico consiste num decréscimo gradual na freqüência da resposta ate que ocorra, no máximo, com a freqüência apresentada antes do condicionamento'. Assim, 'extinção' é o que acontece quando o comportamento não é reforçado e tende a desaparecer. Um comportamento condicionado a uma recompensa enfraquece e pode desaparecer quando a recompensa não é fornecida." Acho que isso nos deixa bem claro o verso de Tiago 4:7... Se não nos dedicarmos a pensamentos e comportamentos pecaminosos, logo estes deixarão de nos assediar.

     Infelizmente, há no mundo milhares de Judas e jovens ricos por aí. São pessoas que tendo a oportunidade de conhecer Jesus, escolhem amar "o mundo e o que nele há". Porque estas pessoas querem a salvação, mas não querem ser libertas de suas paixões, de seus vícios, de seus desejos...
     O primeiro grupo, é o grupo do Judas, são pessoas a quem Jesus concede diversas coisas, para que estas pessoas ajudem o evangelho a ser pregado. Essas pessoas recebem dons, talentos, bens materiais, inteligência, beleza, força, criatividade, velocidade e outras coisas mais, mas fazem como Judas e roubam o que Deus lhes concedeu para seus próprios interesses. A última coisa em que estas pessoas pensam é em ajudar quem precisa de seus dons.
     O segundo grupo, é o grupo do jovem rico. São pessoas que tem muitas coisas antes de conhecer Jesus, mas quando encontram-se com Jesus, Jesus lhes pede para abandonarem, abrirem mão daquilo que eles já tinham, porque o que eles tem, lhes afasta do céu.
     Em qual destes grupos você está? Espero que em nenhum destes, mas infelizmente, a maioria das pessoas do mundo se encontram enquadradas em um destes grupos. Tem gente que só usa seus dons para fins egoístas, ou não oferece o melhor ou o todo a Jesus. Outras não querem abrir mão de seus pecados para receberem a salvação. O pior é que estas pessoas vivem sabendo que estão erradas, mas ficam se comparando a outras pessoas, a fim de se sentirem melhor. Mas isso não lhe faz ser livres, somente Jesus pode nos dar a real liberdade, caso contrário, mesmo que andemos com Ele, como Judas andou, não seremos livres.
     Você quer ser livre de verdade? Abra mão do que Jesus lhe pede e use para Ele o que Ele te deu.
Fonte:
http://www.bibliaonline.com.br/
http://ellenwhitebooks.com.br/
http://www.euniverso.com.br/Psyche/Psicologia/comportamental/extincao.htm

LEI DA SEMEADURA

Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7

     Conta-se a história de que na época do regime soviético, um homem, antes mesmo de Stalin, se rebelou contra o regime e foi condenado à morte. No dia de sua morte, o colocaram na forca e quando o soltaram, a corda quebrou. Naquela situação, as pessoas acreditavam que se algo como esse acontecesse, era um sinal de Deus que este homem não deveria ser morto. O Czar então foi assinar a carta que daria a liberdade para aquele homem, mas antes de assinar, perguntou à um soldado se aquele homem havia dito alguma coisa depois do incidente. O soldado disse que o homem tinha dito que a Rússia era tão atrasada que não sabia fazer nem corda. O Czar então disse que neste caso, lhe provariam que ele estava enganado. Infelizmente, na segunda tentativa a corda não quebrou.
     Vivemos em um mundo repleto de leis. Leis existem com o intuito de haver o mínimo de justiça e igualdade possível entre os moradores da terra. A natureza tem suas leis também, seu legislador: Deus. Deus poderia ter criado muito mais leis para nós ou poderia ter criado outras leis no lugar das que conhecemos. Mas é interessante que as leis de Deus são como Paulo já dizia: "E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom." Romanos 7:12. As leis que Deus criou são justas porque abrangem todo os seres da terra, das plantas aos seres humanos.
     Veja por exemplo a lei da gravidade, há nesta terra algum ser que não esteja sujeito à esta lei? Existe alguma árvore que não está sujeita à esta lei e quando sua fruta madura se desprende da árvore, ao invés de cair ela sobe? Não. Plantas, animais e pessoas, todos sujeitos às mesmas leis.
     Gálatas 6:7 nos apresenta uma outra lei: a lei da semeadura. Tudo o que for plantado será colhido. Muitas vezes reclamamos da condição em que nos encontramos, temos a tendência de culpar os outros pelas tragédias que vivemos, mas se existe um culpado pela nossa vida, somos nós mesmo.
     Em qualquer área da nossa vida esta lei está presente, seja na área espiritual, social, financeira, acadêmica, pessoal, profissional... tudo está como está por causa de escolhas que fizemos no passado. O que você tem plantado? O que você tem colhido? São perguntas importantes para fazermos à nós mesmos a fim de sabermos se estamos sendo coerentes com nossos objetivos. É como se eu quisesse comer goiaba e plantasse um pé de manga, eu nunca vou poder esperar colher goiaba de uma mangueira. Assim é nossa vida em qualquer área, se eu quero a salvação, não posso plantar desobediência, falta de amor, falta de domínio próprio. Se desejo ser advogado, não posso estudar engenharia e esperar ser advogado ao me formar. Se desejo ser uma pessoa bem sucedida, não posso plantar preguiça.
     Talvez você reclame por estar vivendo com uma pessoa que te atrapalha e que traz as maiores confusões para a sua vida. Como esta pessoa chegou em sua vida? Um dia, um navio sofreu uma tempestade porque o capitão deixou que um homem que estava fugindo de Deus entrasse à bordo. Temos que ter cuidado com as pessoas que escolhemos para fazer parte de nossa vida também. As pessoas não são culpadas das tragédias que vivemos, nós é que somos culpados pelas escolhas que fazemos, se elas estão em nossas vidas é porque nós permitimos que elas estivessem em nossas vidas.
    Mas existem casos em que não podemos nos culpar como por exemplo, pais, mães, irmãos, tios, primos... estes entram em nossas vidas sem que escolhamos, ou nós de repente nos introduzimos na vida deles. O que fazer neste caso? Viver. Viver e fazer boas escolhas. Nós não escolhemos como nascer, mas podemos escolher como viver o resto de nossas vidas.
     Não estou dizendo que se você não gosta da sua família você deve ir embora e procurar seu rumo, isso pode ser uma opção, mas você deve se lembrar da lei da semeadura; cada escolha que fazemos trará um resultado, a curto ou a longo prazo, mas isso é certo. Abandonar pessoas que não escolhemos entrar em nossas vidas, bem como escolher ficar com elas, trará resultados, agora analise quais serão os melhores para ambas as partes. Tudo o que semearmos, iremos colher. Agora, se você precisa de sabedoria para saber o que pode ser bom para plantar nesta vida?
     "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada." Tiago 1:5.
   

FÉ SEM OBRAS

Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. 

Tiago 2:17-19

     Conta-se uma história de um menino que um dia se afogou na praia e foi salvo por um juiz que por ali passava, se não fosse por este juiz, o menino iria morrer afogado. O tempo se passou e este menino se tornou um jovem, envolveu-se com más amizades e começou a praticar crimes. Um dia foi pego pela polícia e foi preso. Em seu julgamento, ficou surpreso ao ver que o juiz que o iria julgar era o mesmo que um dia lhe salvara a vida na praia. Feliz e acreditando que seria beneficiado por causa disso, pediu a palavra e se dirigiu ao juiz fazendo-o lembrar do dia em que o salvara. O juiz respondeu seriamente dizendo:
     - Me lembro sim, que um dia te salvei na praia quando você estava prestes a morrer afogado, mas não pense que serei menos rigoroso em seu julgamento por causa disso, porque naquele dia você poderia morrer e eu salvei sua vida. Você poderia ter aproveitado a oportunidade que ganhou naquele dia para viver da melhor maneira possível, mas escolheu agir criminosamente, então, você será julgado pelo que você escolheu.
     O mundo religioso sofre com um grande mal que é o de pregar muito sobre a salvação pela graça em Jesus Cristo e deixar as obras de lado. Tiago já via este mal em seu tempo, ele sabia a importância que as obras tem em nossas vidas.
     Em Romanos 14:10, Paulo nos adverte de um detalhe um tanto peculiar, o julgamento. Ele escreve o seguinte: "Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo." Note que Paulo está escrevendo para os cristãos, e com certeza ele também era um cristão. O detalhe é que Paulo está, juntamente com seus amigos cristãos, se incluindo em um julgamento no tribunal de Cristo. Você sabia que os cristãos serão julgados?
     A Bíblia é repleta de julgamentos, no jardim do Éden Adão e Eva foram julgados por Deus por terem desobedecido suas ordens e suas penas foram a expulsão do jardim. O dilúvio foi outro julgamento em que a terra passou, Sodoma e Gomorra também foram julgadas e condenadas à destruição. Em João 12:31 por exemplo, Jesus fala sobre um julgamento do mundo e em João 16:11, Ele fala do julgamento de satanás. Na cruz portanto, houve outro julgamento. O livro de Apocalipse dá uma descrição muito clara sobre os acontecimentos  do fim do mundo: Jesus voltará à terra, os santos que aqui se encontram sobem com Ele para o céu para passarem mil anos e estarão envolvidos em um julgamento no céu (Apocalipse 20:4) enquanto os injustos são mortos (Apocalipse 19: 21) e a terra fica desolada apenas com a presença de satanás, preso por não ter a quem tentar (Apocalipse 20: 1-3, esta é a doutrina do milênio). Depois dos mil anos, Jesus desce com a cidade santa para a terra e os ímpios são ressuscitados e satanás estará então novamente livre para seduzir as pessoas, convencendo-os a tomarem a cidade santa mas cai fogo do céu e os mata para sempre, esta é segunda morte e há mais um julgamento, com o detalhe de que cada um é julgado segundo as suas obras (Apocalipse 20: 5, 7-14).
     Então a Bíblia é repleta de julgamentos, em qual desses nos incluímos? Como Paulo falou isso depois até mesmo da ressurreição de Jesus, dizendo que ainda seríamos julgados, então este julgamento não ocorreu antes de Jesus subir ao céu e ocorre depois disso. O julgamento do povo de Deus é uma outra doutrina que depende muito das profecias de Daniel e Apocalipse e sobre ele, falaremos em outra ocasião. O que eu quero abordar hoje é a respeito das nossas obras.
     Um dos problemas que vejo no mundo que se diz cristão hoje é o de que cada um está escolhendo um estilo de vida e o seguindo, sendo este muitas vezes contrário à fé que prega. Pessoas que não se preocupam com suas palavras, alimentação, vestuário, diversões, comportamento... dentre tantas outras coias. Quando questionadas sobre seu estilo de vida e sua profissão de fé, respondem: "Deus aceita todo mundo". Sim, Deus nos aceita como somos e como estamos, mas para nos transformar segundo a sua imagem e semelhança. é a nossa transformação diária que revelará ao mundo o poder de Deus, se não há transformação, Deus não é glorificado, mas sim questionado quanto ao seu caráter. "Deus trabalhará com a igreja, mas não sem a sua cooperação. Oxalá cada um de vós que provou a boa Palavra de Deus deixe a sua luz brilhar 'diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus'." Mat. 5:16. - E Recebereis Poder - Meditação Matinal, pág. 165.
     Se você professa fé em Jesus, você precisa agir como um cristão. As obras não são o critério para sermos salvos, somos salvos apenas pela fé em Jesus. Mas uma vez salvos por Jesus, precisamos viver como verdadeiros salvos em Jesus. Se dissermos que temos fé em Jesus, que somos salvos por Ele, mas não agimos como tal, corremos o risco de estar em condição pior que os demônios, porque estes tem fé que chegam a estremecer, eles acreditam em Deus, o que lhes falta é boas obras, é obediência a Deus. Uma vez salvos por Jesus, precisamos aproveitar a oportunidade que nos deu para agirmos bem, para que quando formos julgados, não sejamos condenados pelo terceiro mandamento: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu Santo nome em vão". Êxodo 20:7. Ninguém que toma o nome do Senhor em vão, pode ser inocentado mesmo, porque tomar o nome do Senhor é partir do princípio de que esta pessoa sabe quem é Deus, se você tomou o nome de Deus para ser identificado por Ele (cristão = seguidor de Cristo), honre este nome.

“O DIA” DO SENHOR

"Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor.." Apocalipse 1:10

Este é um texto muito polêmico, mas à luz da Bíblia, não é difícil de ser compreendido. Muitas pessoas dizem que este texto se refere ao domingo como sendo o dia do Senhor, mas quando me afirmam isso, eu lhes faço uma pergunta: “quem é o seu Senhor?”.

As pessoas que afirmam ser o domingo o dia do Senhor dizem que seu Senhor é o Senhor Jesus. Há no entanto uma inconsistência aí, uma contradição, porque Jesus afirmou ser o Senhor do sábado (Mateus 12:8; Marcos 2:28; Lucas 6:5). Algumas traduções trazem de forma clara, Jesus afirmando o seguinte: “porque o Filho do Homem é o Senhor do sábado”. Em outras traduções Jesus aparece dizendo: “porque o Filho do Homem, até do sábado é Senhor. Eu acho que na segunda tradução, o enfoque é ainda maior, porque ao Jesus afirmar ser o Senhor até do sábado, Ele está nada mais nada menos que afirmando ser o próprio Deus.

Quem criou o sábado foi Deus, é óbvio no entanto, que Jesus estava na criação, até porque “todas as coisas são dEle porque foram criadas por meio dEle e para Ele, porque sem Ele, nada do que foi feito se fez” (Romanos 11:36; João 1:3). Com estes versos devemos ter cuidado, porque pela lógica, se tudo é dEle e foi Ele quem fez, o domingo também é dEle.

Claro que todos os dias são de Jesus, porque foi Ele quem os fez, mas a Bíblia deixa bem claro que o sábado é um dia especial dentre os demais, porque foi santificado e abençoado, tornando-se assim, o dia do Senhor. Se você for homem, pode até não entender o poder do artigo, mas as mulheres entendem melhor porque elas sabem a diferença entre “um vestido” e “o vestido”, “um sapato” e “o sapato”, “uma bolsa” e “a bolsa”, “um cara” e “o cara”, “um dia” e “o dia”. Podes entender melhor?

Para Deus, o sábado é “o dia”! O primeiro dia de sábado que teve, já foi logo santificado e abençoado (), dali em diante, o sábado passou a ser “o dia” do Senhor (Êxodo 16:23; 35:2; Levítico 23:3).

O sábado é um memorial da criação (Gênesis 2:2 e 3) e da redenção (Deuteronômio 5:15), é a aliança entre Deus e o seu povo (Isaías 56:6). Por isso há uma bênção especial para quem considerar que o sábado é o dia do Senhor (Isaías 58:13 e 14).

Mas sempre há aquelas pessoas que dizem que o sábado foi abolido com a primeira vinda de Jesus, por isso, seus discípulos passaram a guardar o domingo. Bem, pelo que sei, se Jesus mudou a lei antes de morrer, seus discípulos não estavam avisados (Lucas 23:56), se mudou depois de ressuscitado, nunca ninguém falou e seus discípulos lhe desobedeceram porque continuaram a guardar o sábado como Paulo, por exemplo (Atos 1:12; 13:14, 27, 44; 16:13; 17:2).

Jesus guardou o sábado mesmo morto, por isso não ressuscitou no sábado, resignificando o significado da redenção que o sábado já tinha. Algumas pessoas não entendem muito bem isso e confundem a ressurreição de Cristo no domingo como sendo um novo dia de guarda, mas Ele ressuscitou no domingo, justamente para guardar o sábado.

O domingo só passou a ser considerado como o dia do Senhor a partir do decreto assinado em 7 de março de 321 d.C. pelo imperador Constantino. "Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atentam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo Céu." - Codex Justinianus, lib. 13 it. 12, par. 2 (3). Constantino adorava o deus sol, costume pagão muito popular em sua época e achou que este dia podia substituir o sábado. Ainda hoje há indícios sobre isso, em inglês por exemplo, o domingo se chama Sunday [sun (sol) + day (dia) = dia do sol].

João como discípulo e seguidor de Jesus, não do sol, com certeza, considerava o dia do Senhor como sendo o sábado, não o domingo. Quanto a você, quem é o seu Senhor?

PRIMEIRO, PENSE

Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 
Mateus 6:33

     O que é mais importante para você? Ontem ouvi uma frase que me fez pensar bastante. Vou te fazer uma pergunta e quero que você só continue a ler a postagem quando você tiver a resposta bem definida em seu coração. Você gostaria que Jesus voltasse neste ano?

     Eu ouvi em tom de afirmação, da pessoa que disse esta frase e comecei a pensar se teria coragem de afirmar o mesmo: "eu gostaria que Jesus voltasse neste ano". Cheguei a conclusão que eu gostaria sim que Ele voltasse neste ano, mas me lembrei que há algum tempo atrás, eu acho que preferiria realizar meus sonhos aqui na terra e só então gostaria que Ele voltasse. Comecei a imaginar em quantas pessoas não vivem por aí preferindo realizar um sonho primeiro, para então desejar a volta de Jesus.

     Não é tão difícil cairmos neste erro, uma vez que vivemos em um mundo tão cheio de coisas que qualquer coisa pode ser o suficiente para atrair nossa atenção desviando-nos do que realmente interessa. Hoje em dia, cada coisa que é feita, é feita de forma que prenda a atenção das pessoas, não é mágica, é planejamento estratégico.

     Tente imaginar o que seria do nosso mundo hoje se Jesus não tivesse nascido. Como chegaria a humanidade em 2013 sem que Jesus tivesse vindo ao mundo? Antes dele, já haviam diversas sociedades, cada uma com seus costumes e tudo mais. Mas uma coisa que me deixa pensativo é que hoje, há até mesmo leis mundiais como a lei sobre os direitos humanos. Antes mesmo de Jesus nascer, já havia em vários lugares pessoas que pregavam sobre uma certa harmonia de convivência e tudo mais, mas será que se Jesus não tivesse nascido, o mundo hoje defenderia certos direitos só pelo que foi pregado por Aristóteles, Platão, Buda e quem quer que fosse? Hoje, a filosofia e muitas religiões orientais que pregam o respeito pelo outro, por si mesmo... estão até em moda, mas todos sabemos que isso só começou a se expandir depois da reforma protestante. Pensando por um outro lado, havia sim a possibilidade dessas filosofias se expandirem sem que Jesus tivesse nascido, mas que seria bem mais difícil seria, porque as nações tinham muito mais dificuldade de aceitar outras ideias do que hoje em dia.

     Jesus foi o garoto-propaganda do céu. Ele mudou a história da humanidade por isso. Sua vida demonstrava o que era a perfeição. Precisamos prender os olhos em Jesus e começar a desfrutar das bênçãos do Céu.

     As pessoas correm muito atrás de coisas que em sua maioria já estão em suas mãos. Deus promete uma infinidade de coisas que nós queremos e nos pede apenas a obediência à sua lei. Ou seja, o caminho mais fácil para alcançarmos os nossos sonhos, é procurando nos aproximar de Deus, mas nós somos especialistas em procurar caminhos alternativos, mas Jesus disse que Ele é o Caminho. Porque é tão difícil confiarmos? Por causa do pecado, que nos puxa para longe de Deus. Mas se precisamos estudar para uma prova, ir ao trabalho, conversar com pessoas, sorrir, correr e tantas outras coisas quando não queremos, porque não procurar entender a importância que tem o reino do céu e esforçarmo-nos para estar lá?

     Quero te propor o desafio de por o reino do céu em primeiro lugar em sua vida. Como? Aí você vai escolher. Vou dar algumas sugestões:

     - Separar um tempo do seu dia com Jesus, de preferência ao acordar, definindo atividades diárias como por exemplo:

* Ler um capítulo da Bíblia por dia;

* Decorar um verso da Bíblia por dia;

* Ao invés de pensar em suas coisas só ir relatando cada coisa que você está pensando à Jesus;

* Estudar até entender as profecias de Daniel e Apocalipse.

     - Abrir mão de algo que você gosta ou precisa muito por um dia na semana (de preferência no sábado) para se dedicar ao estudo da palavra de Deus:

* Facebook;

* Dinheiro;

*Trabalho;

* Estudo;

* Celular;

* Jogos.

     - Aproveitar suas horas de ociosidade para pensar:

* No Céu;

* No que fazer durante a eternidade;

* Em hino;

* Em alguém que você pode ajudar nem que seja com uma mensagem.

VOCÊ E O AMOR

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 1 João 4:8

            Certo dia, cinco amigos conversando, tiveram uma ideia: iriam alugar um barco para navegar pelo mar. Um dos amigos logo pulou fora, não iria nesta viagem, o mar para ele era muito perigoso, traiçoeiro, não queria nem aproximação. Preferia estar com seus pés em terra firme.

Os outros quatro amigos compraram a ideia, alugaram um barco e foram em direção ao mar aberto. Chegaram a um ponto em que para todos os lados que olhavam, viam água. Eles estavam impressionados com o que podiam ver do barco: golfinhos, tartarugas, muitas coisas bonitas.

Um dos amigos sugeriu entrarem na água para poderem ver o que havia lá dentro. Um dos amigos logo se assustou com a ideia e já foi avisando que não entraria, entrar no mar poderia trazer-lhes problemas, era melhor ficar por ali mesmo, desfrutando o que podia ser visto, ele iria tentar pescar, mas quem entraria no mar seria o anzol, não ele, o que o anzol pudesse trazer para ele, seria lucro.

Os outros três decidiram entrar, mas ao entrarem na água, um deles não quis ir muito fundo, quanto mais perto da superfície, mais seguro este se sentia, era mais fácil sair da água caso acontecesse alguma coisa.

Então os outros dois foram nadando mais e mais fundo, a cada metro que desciam, visualizavam mais coisas bonitas, embora ficasse cada vez mais escuro, o campo de visão que tinham lhes proporcionava experiências cada vez mais fantásticas. Um dos amigos, começou a ficar com medo, sentiu-se sufocado e começou a nadar para cima, voltou para o barco.

Mas o outro mergulhou mais e mais fundo, até que viu algo fantástico, fez uma descoberta fabulosa, mas não conseguiu explicar direito o que vira para seus amigos, porque sem que percebesse, seu oxigênio acabou. Ele só voltou à superfície quando por fim seu corpo foi encontrado pelos Bombeiros.

Todos os que voltaram para casa passaram o resto de suas vidas pensando que aquele amigo não deveria ter feito aquilo, mas na verdade, o que aquele que morreu nas profundezas do mar pode experimentar, jamais alguém que voltou para a superfície pôde experimentar, ele sabia que se quisesse viver mais, deveria voltar para a superfície, mas diante do que viu, preferiu morrer ali mesmo. Ninguém jamais entendeu que a felicidade que ele encontrou lá no fundo, ninguém chegou perto na superfície.

Esta história que inventei ilustra a reação das pessoas com relação ao amor, uma vez que defendo a ideia de que só há um tipo de amor e o que varia é a profundidade em que você se encontra. O amor é como o mar. Para mim, há apenas cinco tipos de pessoas: as que acham o amor muito complicado e preferem não se aproximar, nunca irão mergulhar, passarão a vida a pensar nas histórias dos que mergulharam; os que entraram mas não quiseram ir muito fundo, passarão a vida acreditando que aquilo que puderam conseguir perto da superfície é o suficiente e pensando nas histórias de quem foi mais longe; os que mergulharam e voltaram, passarão a vida apenas com lembranças, porque muitos jamais irão querer ir tão fundo novamente; os que mergulharam profundamente e escolheram morrer no fundo, estes terão experiências que quem não foi lá jamais conhecerá, para estes, mais vale morrer no fundo que viver na superfície.

Qual destas pessoas é você? Que tal mergulhar cada vez mais fundo neste novo ano? Lembre-se que amar não é a coisa mais fácil do mundo, é um esforço. Você pode avaliar a profundidade em que você está à luz de 1 Coríntios 13.