Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 1 João 4:8
Certo dia, cinco
amigos conversando, tiveram uma ideia: iriam alugar um barco para navegar pelo
mar. Um dos amigos logo pulou fora, não iria nesta viagem, o mar para ele era
muito perigoso, traiçoeiro, não queria nem aproximação. Preferia estar com seus
pés em terra firme.
Os outros quatro amigos compraram a ideia, alugaram um barco e foram em
direção ao mar aberto. Chegaram a um ponto em que para todos os lados que olhavam,
viam água. Eles estavam impressionados com o que podiam ver do barco:
golfinhos, tartarugas, muitas coisas bonitas.
Um dos amigos sugeriu entrarem na água para poderem ver o que havia lá
dentro. Um dos amigos logo se assustou com a ideia e já foi avisando que não
entraria, entrar no mar poderia trazer-lhes problemas, era melhor ficar por ali
mesmo, desfrutando o que podia ser visto, ele iria tentar pescar, mas quem
entraria no mar seria o anzol, não ele, o que o anzol pudesse trazer para ele, seria lucro.

Então os outros dois foram nadando mais e mais fundo, a cada metro que
desciam, visualizavam mais coisas bonitas, embora ficasse cada vez mais escuro,
o campo de visão que tinham lhes proporcionava experiências cada vez mais
fantásticas. Um dos amigos, começou a ficar com medo, sentiu-se sufocado e
começou a nadar para cima, voltou para o barco.
Mas o outro mergulhou mais e mais fundo, até que viu algo fantástico,
fez uma descoberta fabulosa, mas não conseguiu explicar direito o que vira para
seus amigos, porque sem que percebesse, seu oxigênio acabou. Ele só voltou à
superfície quando por fim seu corpo foi encontrado pelos Bombeiros.
Todos os que voltaram para casa passaram o resto de suas vidas pensando
que aquele amigo não deveria ter feito aquilo, mas na verdade, o que aquele que
morreu nas profundezas do mar pode experimentar, jamais alguém que voltou para
a superfície pôde experimentar, ele sabia que se quisesse viver mais, deveria
voltar para a superfície, mas diante do que viu, preferiu morrer ali mesmo.
Ninguém jamais entendeu que a felicidade que ele encontrou lá no fundo, ninguém
chegou perto na superfície.
Esta história que inventei ilustra a reação das pessoas com relação ao amor, uma vez que defendo a ideia de que só há um tipo de amor e o que varia é a profundidade em que você se encontra. O amor
é como o mar. Para mim, há apenas cinco tipos de pessoas: as que acham o amor muito complicado e preferem não se
aproximar, nunca irão mergulhar, passarão a vida a pensar nas histórias dos que mergulharam; os que entraram mas não quiseram ir
muito fundo, passarão a vida acreditando que aquilo que puderam conseguir perto
da superfície é o suficiente e pensando nas histórias de quem foi mais longe;
os que mergulharam e voltaram, passarão a vida apenas com lembranças, porque muitos
jamais irão querer ir tão fundo novamente; os que mergulharam profundamente e
escolheram morrer no fundo, estes terão experiências que quem não foi lá jamais
conhecerá, para estes, mais vale morrer no fundo que viver na superfície.
Qual destas pessoas é você? Que tal mergulhar cada vez mais fundo neste novo ano? Lembre-se que amar não é a coisa mais fácil do mundo, é um esforço. Você pode avaliar a profundidade em que você está à luz de 1 Coríntios 13.
Nenhum comentário:
Postar um comentário