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25 de fevereiro de 2020

QUEM VENCER, GANHA UMA MULHER! (2)


E sucedeu que, vindo ela a ele, o persuadiu a que pedisse um campo a seu pai; e ela se apeou do jumento, saltando; e Calebe lhe disse: Que é o que tens? E ela lhe disse: Dá-me uma bênção, pois me deste uma terra seca; dá-me também fontes de águas. E Calebe lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores. Juízes 1:14:15

Quando Calebe promete dar sua filha ao homem que fosse à região de Quiriate-Sefer e vencesse uma batalha contra eles, olhando para o contexto daquela época, seria vantagem para Calebe possuir um genro valente, ou seja ele estaria fortalecendo a sua família. A vantagem seria para o homem que vencesse porque ele estaria entrando no clã de uma família respeitadíssima que era a de Calebe e se casaria com uma mulher muito inteligente, os versos 14 e 15 mostram isso... A filha de Calebe, Acsa, poderia se casar despreocupada, por saber que seu marido poderia defender a família, além de seus filhos crescerem sendo respeitados por serem filhos desse homem, além de saber também que ele gostava dela, afinal, para um homem pôr sua cabeça à prêmio por causa de uma mulher, realmente quer essa mulher, quem não quisesse, nem vai se meter a ir pelejar.

Outro ponto importante que devemos notar nesta história bíblica, é que a mulher estava sendo entregue para casar com este valente. Não era para ser usada e descartada. Um dos pontos que um contexto "machista" como podemos observar acaba tendo mais valor do que muito discurso feminista de liberdade que apenas cria uma situação desfavorável para a mulher ao se sentir mais respeitada em um ambiente onde ela, não é de todo mundo, porque ela tem o direito de escolher, mas muitas acabam apenas enredadas em relacionamentos abusivos, justo por aqueles que elas mesmas escolheram. Mas volto a lembrar que o feminismo mesmo não se resume à este ponto, e nem este é o objetivo do feminismo.

O ponto importante desta história é que por trás desta proposta de Calebe, havia muita coisa em jogo, e claro que não possamos descartar o orgulho pessoal em ter uma família tão forte, algo muito importante era levado em consideração: criar uma estrutura familiar de modo que os meus filhos tenham segurança, os filhos dos meus filhos sejam fortes, os filhos dos filhos dos meus filhos possam ser ainda mais fortes que seus pais, assim, a minha linhagem, o meu sangue seria forte. E eu, como patriarca desta família, seria sempre lembrado pelos grandes feitos que deram origem a estas gerações. Seguindo as orientações de Deus eles estavam crescendo e se multiplicando.

Isso tem que ver com honra, palavra desconhecida nos dias de hoje, onde o egoísmo impera. Uniões são feitas nos dias de hoje sem se levar em consideração as gerações vindouras, porque o centro de tudo não está em obedecer a Deus para ser feliz ou a busca pela felicidade das famílias. O centro é a pessoa e seu prazer, se ela tem o que quer (objetos e respeito pessoal), o resto não importa. E todos os conselhos que a Bíblia sugere são ignorados (pasmem: pelos próprios professos cristãos) a fim de se obter sucesso pessoal. Uniões com pessoas que não levam suas diferenças em consideração condenam os filhos a viverem em lares desfeitos ou assitindo a brigas contantes, que estrutura emocional essas pessoas formam em casa? Uniões que descoonsideram as necessidades básicas e trazem ao mundo crianças sem a mínima condição de subsistência! E como solução, as novas gerações, para fugir desses contextos horrorosos, optam por encerrar sua linhagem, não tendo filhos, e partimos para outro extremo.

O contexto mudou, de tudo, podemos até dizer que naquela época era mais fácil criar filhos, que até que essa coisa de entregar a filha em casamento à um valente não parece agora tão surreal quanto em nossos dias. Mas o fato é que em todas as épocas sempre houveram desafios. Era difícil criar filhos naquela época e perde-los em guerras ou ataques como é hoje e perde-los para as tecnologias ou divertimentos que o mundo oferece. Talvez fosse mais fácil encontrar pessoas dispostas a se arriscar pelo amor de outras naquela época do que hoje, no entanto, parece que hoje é mais fácil encontrar pessoas mais compreensivas, mas algo difícil para aquele época e para esta é obedecer a Deus, e segundo a Bíblia, esta época é ainda mais difícil, porque as tentações já não estão tão distantes de você, basta você terminar de ler este texto e partir para outra atividade, outra leitura, outra aba em seu navegador. Só há uma coisa a fazer entregar sua alma à um valente: Deus ou sanatás, sua alma é de quem você escolher.

<<TEXTO 1



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15 de fevereiro de 2020

QUEM VENCER, GANHA UMA MULHER!

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O Sacrifício de Ifigénia (1671), de Jan Steen.
E tomou-a Otniel, filho de Quenaz, o irmão de Calebe, mais novo do que ele; e Calebe lhe deu a sua filha Acsa por mulher. Juízes 1:13

Um verso como este não soa nada bem nos dias de hoje, dias de tanta militância feminista! Uma mulher, entregue por seu pai como um troféu?! "Que absurdo!" - podem pensar algumas almas desavisadas. Mas antes de adentrarmos nesta reflexão, é interessante esclarecer duas coisas: primeiro que este texto não é sobre feminismo (embora deva permear muita coisa sobre este assunto) e segundo, o feminismo precisa ser tão entendido quanto o cristianismo, porque boa parte dos que criticam, nada entendem sobre um ou sobre o outro. O objetivo deste texto é esclarecer como um verso desses não é razão de pavor ou assombro, basta não olharmos com um olhar anacrônico e nos abrirmos para entender seu contexto.

Ifigênia em Áulide é a última obra do dramaturgo grego Eurípedes, nesta obra, Agamenon sacrificará sua filha Ifigênia à deusa Artemisa, mas para leva-la ao sacrifício, engana sua filha dizendo que ela iria ser levada para se casar com o grande guerreiro Aquiles. Ambas histórias (da narrativa bíblica e esta de Eurípedes) possuem um ponto comum, em especial: o destino das filhas nas mãos dos pais. E até aí, ambas histórias podem causar a mesma repulsa em quem tenha um olhar feminista. Outro ponto em comum que podemos observar em ambas as histórias é que ambas as filhas aceitam seu destino, de ter que se casar com estes guerreiros citados.

Ifigênia em Áulide inspirou uma grande obra cinematográfica: Troia (2004), neste filme, Aquiles é interpretado pelo ator Brad Pitt, no auge de sua juventude. A diferença entre as narrativas e o filme é que assistindo ao filme, muitas mulheres com discursos feministas acabam cedendo à tentação de se casar com (este) Aquiles, afinal, um guerreiro como Brad Pitt inspira muitos sonhos de matrimônio por aí. Àquelas que não são tão seduzidas por Brad Pitt, basta substituirmos esta imagem por a imagem de um outro homem que possa vir lhes atrair. O resultado é que pra começo de conversa, em certos contextos, esses casamentos arranjados podem até não ser tão má ideia! Mas iremos nos aprofundar um pouco mais, porque apenas características físicas são argumentos muito superficiais, e de fato são!

O discurso feminista nos dias de hoje é totalmente palpável, e até facilmente atendido com suportes jurídicos, legislativos, etc. Mas é muito importante entendermos primeiramente que ele também só faz sentido se concordarmos que o contexto atual lhe é favorável. Já nascemos em um Estado, constituído de poderes, no caso do Brasil, os poderes executivo, legislativo e judiciário. Atendendo a estes poderes, temos diversas camadas de organização e organismos empenhados no bem comum para o livre gozo de nossos direitos. Só de falar assim, você deve se sentir um tanto desconfortável por saber que a teoria é linda, mas a prática deixa muito a desejar... Imagine então como seria há milênios atrás, onde não haviam estados constituídos e as nações começavam a se organizar!

Antes de termos Estados (Países) organizados e divididos da forma linda como vemos nos mapas, cada fronteira dessa foi conquistada à base de muito suor e sangue. Os povos lutavam e guerreavam entre si para conquistar e ampliar seus territórios, ainda ouvimos falar de guerras por território nos dias de hoje, no entanto, naquela época isso não era uma exceção, era uma regra! E se você pensar que sua casa poderia ser invadida a qualquer momento e sua família ser barbarizada (não existia polícia, e mal exército pra defender, a quem? Se era cada um por si?), a ideia de se casar com homens valentes, ter filhos valentes e uma família forte já começa a não parecer tão mal assim.




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