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São inspirações para sermões, conselhos, mensagens, respostas para dúvidas e por aí vai... Divirta-se. "Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê." - Monteiro Lobato.
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25 de maio de 2020

O QUE VOCÊ QUER?


"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais". Jeremias 29:11

Se fôssemos listar todos os males que podemos observar na sociedade atual, a lista seria imensa. Mas um que podemos observar em especial, está associado no que diz respeito aos relacionamentos. Mesmo dentro dos grupos mais jovens, é possível notar uma quantidade significativa de gente frustrada, desiludida, desconfiada por alguma ou algumas experiências vividas ou observadas. Quem nunca passou por uma decepção ou frustração? Tudo isso faz parte da vida, mas não é porque nos machucamos com uma espinha de peixe ou passamos mal ao comermos alguma coisa que vamos desistir de comer, na verdade, isso tudo deve servir de motivação para, ou mudarmos, ou termos mais atenção a certos detalhes.

Um dos maiores problemas no que diz respeito à frustração, está relacionado não apenas ao que o outro é ou faz, mas no que esperamos, imaginamos ou idealizamos destas pessoas. Não é difícil encontrarmos nas redes sociais, inúmeras frases de efeito nos isentando de qualquer responsabilidade sobre nossas decepções, de certo modo, para acariciar nosso ego ferido. A mais recente que li dizia algo como: "as vezes não é que as pessoas mudam, mas apenas as máscaras que caem". Não se pode negar que existam de fato pessoas que por falta de caráter, já se aproximam de certas pessoas no intuito de tirar algum proveito e no momento oportuno, mas as pessoas tem exagerado em atribuir falsidade aos outros.

Toda ação gera uma reação, já conhecemos a Terceira Lei de Newton muito bem na teoria, mas na prática parecemos ignorar seus efeitos. Ignoramos que as pessoas podem se afastar de nós também porque não lhes damos a chance de aproximarem-se como gostariam ou mesmo, porque simplesmente, com nossas ações podemos acabar comunicando quem de fato somos e desta fora, as outras pessoas (dentro de seus direitos e liberdades) podem simplesmente entender que não somos a melhor companhia para elas. Duro, não?! Mas muitas muitas vezes ignoramos a lei da ação e reação porque em todo relacionamento, nós damos alguma coisa ao outro, só que tudo o que damos, recebemos em troca, e nem sempre o que estamos animados em dar é o que o outro está animado a receber, desta forma, algo que julgamos ser bom para o outro, não seja o que o outro quer ou goste.

Deste modo, acabamos cometendo um grande pecado (não no sentido espiritual): ignorar o outro. Podemos ignorar os outros com a melhor das intenções. Imagine alguém que não tem tempo com alguém que ame, prepara-lhe uma festa, toda organizada, dá um belíssimo presente, mas não passa o tempo ou lhe fala o que ela gostaria. Na melhor das intenções, quem deu a festa e o presente deu o seu melhor, mas não chegou nem perto do que o outro queria ou precisava. O resultado, nem é preciso dizer aqui porque se você se colocar em um destes dois lugares, já pode imaginar a quantidade de problemas e discussões que esta situação pode causar.

Portanto, hoje vemos muitas pessoas frustradas, decepcionadas, desiludidas, e o mais triste é que muitas acabam acreditando que estão fadadas a este carma, maldição, destino, ou seja lá como você prefira chamar. Mas Deus nos ensina algo muito interessante: Ele nos ama, Ele é supremo, porém não nos impõe um destino, um modo de viver, agir ou pensar. Ele nos ama, e por isso tem os melhores pensamentos para nós. Mas não nos obriga, pelo contrário, nos aconselha e se dispõe a nos ajudar a chegar onde queremos! Ele ainda está interessado em nos ouvir, nos dá oportunidade de exercermos nossa individualidade (Isaías 1:18). Talvez seja isso que nos falta: nos interessar genuinamente pelos outros, buscar entendê-los, dar-lhes a chance de ser quem são de mostrarem quem são, do que gostam. Daí, pode ser até menos frustrante as separações por conta de falta de harmonia.

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5 de maio de 2020

FORTE COMO SANSÃO? 2

"O seu desejo é contra ti, mas cumpre a você domina-lo". Gênesis 4:7


De todo modo, fora o lado heroico de Sansão, a Bíblia deixa muito claro que ele era um homem impulsivo, sanguinário, e como já vimos aqui o contexto em que viviam os povos da civilização mesopotâmica, este era exatamente o perfil que se buscava para ser um herói, não é de se admirar que Débora, Gideão, Abimeleque, e Jefté (juízes antes de Sansão) tivessem essas características em comum (embora Abimeleque não tenha sido chamado para ser juiz, só seu temperamento o fez ser juiz, sem chamado).

Mas voltando aos questionamentos iniciados no texto anterior, como Deus estava por trás deste impulsividade de Sansão e o que isso tem a ver conosco nos dias de hoje? Juízes 14:3 e 4 deixam claro que a paixão de Sansão por uma filisteia foi estimulada por Deus (como forma de arrumar uma contenda com os filisteus), embora ele tenha se apaixonado, e até noivado com ela, ele não chegou a se casar com ela, o que mostra que Deus usou sua impulsividade a Seu favor mas não permitiu que fosse até as últimas consequências naquilo que era apenas um pretexto para um objetivo maior.

Deus sabia que Sansão seria um homem impulsivo, e Ele precisava desta personalidade nele e isso só reforça duas verdades sobre Deus: primeiro que Ele não nos dá nenhum fardo que não possamos suportar (1 Coríntios 10:13 ); e segundo e talvez mais importante: sim, existe o livre arbítrio, já que se Deus escolhesse que a pessoa "perfeita", obediente, submissa e regrada para assumir o papel de Sansão, seria muito fácil para esta pessoa cumprir todas as determinações e, embora existam essas pessoas no mundo, esta não refletiria a vida da maioria das pessoas e seria apenas um exemplo "inalcançável" de "pessoa exemplo".

Sansão tinha muitos defeitos e fraquezas, tal como nós. Uma de suas fraquezas mais declaradas era sua queda por mulheres, a Bíblia relata três mulheres em sua vida, mas é provável que houveram muitas outras, a filisteia (cujo nome não é citado), uma prostituta (Juízes 16:1), e Dalila (do vale de Soreque, divisa com Gaza, Juízes 16:4). O fim da vida de Sansão é conhecido, e acaba sendo triste mesmo com a descrição de Juízes 16:30. Mas a fraqueza de Sansão por mulheres nunca lhe permitiu ter um relacionamento feliz, isso não foi culpa de Deus, mas sim dele mesmo.

A história de Sansão revela que cada um de nós temos uma missão dada por Deus, mas que cada um enfrentará seus desafios para cumpri-los. Moisés foi manso (Números 12:3), Davi foi um homem segundo o coração de Deus (1 Samuel 13:14), Jó tinha obediência inquestionável (Jó 1:1), Sansão era impulsivo, José, Raabe, Rute, Ester, Daniel, Maria! Todos estes enfrentaram seus desafios para andar com Deus, alguns como mais facilidade, outros com menos, mas a Bíblia nos apresenta um Deus que chama a todos nós para vivermos uma vida com Ele, mesmo com nossas dificuldades, Ele nos dá um conselho: "O seu desejo é contra ti, mas cumpre a você domina-lo" Gênesis 4:7.

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