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Aqui você irá encontrar pensamentos meus acerca da Bíblia, livro que amo e reconheço como divinamente inspirado.
São inspirações para sermões, conselhos, mensagens, respostas para dúvidas e por aí vai... Divirta-se. "Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê." - Monteiro Lobato.
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25 de junho de 2017

O QUE VAI SER QUANDO CRESCER?

Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? Mateus 13:55

“O que você vai ser quando crescer”? A maioria de nós já ouvimos essa frase, mas o que você respondia quando era criança? Eu tive muitas respostas: bombeiro, policial, pastor, cantor, médico, advogado, empresário, juiz, artista plástico e arquiteto. Na adolescência ainda pensei em outras opções como filósofo, escritor, cineasta ou designer. Mas tive a felicidade de realizar dois destes sonhos que mais me perseguiram em minha vida. Em 2010 ingressei na Universidade de Brasília para estudar Licenciatura em Artes Visuais (Artes Plásticas) e em 2013 iniciei Arquitetura e Urbanismo. Fora que fiz diversos cursos em outras áreas que passei a gostar ou que já gostava. Uma história como a minha “a pessoa que realiza seus sonhos” é bem interessante, as pessoas admiram (até eu admiro), mas tudo tem um preço e se você está na dúvida sobre que carreira seguir, este texto é pra você.

Um dia assistia a um vídeo no YouTube e uma pessoa comenta para um médico que realizou seu sonho de infância (de ser médico) que a vida dele era muito sem graça, porque ele se tornou o que ele sonhou. Para esse humorista, a graça da vida é planejar uma coisa e a vida levar para caminhos totalmente diferentes dos que nós planejamos. Eu discordo e concordo. Discordo porque realização é uma das faces da felicidade, e concordo porque de fato, a vida vai fazer muitas interferências em nossos planos, mas se estivermos atentos, podemos transformar as intervenções em grandes oportunidades.

Já me restam poucos sonhos a realizar e tenho pensado em novos sonhos, mas pra quem ainda é novo, especialmente saindo do ensino médio, eu quero deixar umas dicas sobre escolhas e carreiras profissionais baseadas em minha experiência e conhecimentos por pesquisa ou contatos que tenho. Mas nesta postagem, vou apenas resumir, porém me ponho à disposição para orientar quem quiser e espero ter produzido um bom material sobre este assunto em breve, se você acompanhar nosso Blog, logo saberá de novidades. Mas eu elegi aqui três aspectos importantes na hora de escolher sua carreira ou profissão: investimento, retorno e princípios. São três conceitos que percebi serem importantes na escolhas que dizem respeito ao futuro.

Investimento é quanto você está disposto a investir no seu sonho, porque tudo o que fazemos exige um investimento, algumas coisas exigem maiores investimentos, outras exigem menores investimentos e quando digo investimento estou dizendo que tudo cobra um preço: onde e o que você deseja estudar varia de preço porque você terá que investir dinheiro, tempo, bens e muito mais. Em artes, por exemplo, meu investimento foi irrisório comparado a arquitetura. Em artes eu nunca virei uma noite, tinha um gasto por semestre de R$ 30 – 50 com material. Em arquitetura, perdi a conta das noites que virei fazendo trabalho, investindo R$ 50 – 150 reais em média por semestre com material... somado a isso, vem manutenção de aparelhos, tempo gasto com deslocamento (2h – 4h/dia), e quantas coisas que abri mão para ver se me dedicava mais ao meu curso, então o investimento é o gasto, o desgaste e os sacrifícios de muitas vezes abrir mão do que gostaria de fazer. Arquitetura é um curso muito caro, é em Universidade Federal e ainda mais em particular. É preciso saber quanto você está disposto a investir, porque se o custo for além do que você está interessado, não valerá a pena.

O retorno tem a ver com os objetivos que você tem com o que pretende estudar: o que você quer obter com o conhecimento que irá adquirir? Conhecimento, dinheiro ou prestígio? Isso é muito importante, e não acho que um seja melhor que o outro, todos estes retornos podem ser bons e ruins, depende de como irá utiliza-los. E ainda mais: você quer obter este retorno a curto, médio ou longo prazo? Conheço gente que foi começar a desfrutar do que semeou 5, 10 anos depois, e gente que começou a desfrutar ainda no período do seu investimento, isso tem que ser levado em conta. Por exemplo quem quer estágio mais fácil (retorno a curto prazo) pode ir pra Administração, todo canal de vagas tem dezenas de vagas para estagiário de administração, o que não se aplica necessariamente aos estudantes de Direito que até brincam que todo mundo se forma e se torna profissional, enquanto eles estudam muito (alto investimento) e ao se formarem são apenas bacharéis desempregados, estágios de direito já são mais escassos e ainda precisam passar no exame da OAB para poderem exercer a profissão, mesmo quem se envereda para os concursos públicos tem de fazer novamente altos investimentos para passar.

Os princípios variam de pessoa para pessoa e escolhi este tema porque além de ser de fato o que mais se aproxima da proposta desse Blog, é um assunto extremamente importante e pouco divulgado, discutido ou falado. Todos os dias milhões de novas vagas aparecem, precisa-se de profissionais o tempo todo, mas muitas dessas vagas não são preenchidas por falta de qualificação necessária, e não digo apenas de atributos técnicos. Você vai estudar e a técnica irá aprender, mas o mercado busca incessantemente gente diferenciada, gente confiável, gente que saiba respeitar, conviver, ensinar, entender, se comunicar bem... gente de princípios. E o mesmo mundo que busca gente de princípios sofre por uma crescente crise de falta de princípios. Parece que a cada dia, as pessoas estão mais relaxadas, porque parece que ter uma rotina, ter equilíbrio, ser obediente (não necessariamente subserviente) está fora de moda. As famílias e as igrejas que antes eram as que mais tinham êxito em ensinar princípios, parecem já não conseguirem mais. Recentemente, vi uma criança jogar um papel no chão com a mãe do lado, mas como eu sou chato, não hesitei em ir e ensinar o menino a jogar o lixo na lixeira. Com adultos eu já ajo diferente, uma mulher, já avançada em idade, não tão velha, comendo churrasco, jogou o palito no chão, perto de uma lixeira, aproveitei a grande quantidade de gente ali e silenciosamente eu me abaixei devagar, peguei o palito e coloquei na lixeira, a cara de vergonha dela me satisfez. Essas coisas podem parecer idiotas, mas essas pequenas coisas são um diferencial entre um profissional e outro. E não importa os motivos de seus princípios, se são respeitáveis, ainda que seja motivo de piada, descaso, sofrimento, desprezo decidir ser fiel aos princípios é mais um investimento a se fazer, mas os resultados não podem ser mensurados, só parece que ter princípios e se manter firme por eles, na esmagadora maioria dos casos, os resultados retornam estrondosamente, isso é inclusive o tema do filme Até o Último Homem.


Nada disso é para desanimar ou promover um ânimo demasiado. Na verdade, este texto busca equilibrar certos elementos que devem pesar nas escolhas que vamos fazer, aí, cada um vai escolher de acordo com o que está disposto ou não a fazer para realizar seu sonho ou simplesmente alcançar suas metas e objetivos. Já aconselhei gente que queria fazer arquitetura mas eu notava em sua fala a vontade de estudar arquitetura só para exibir isso para outras pessoas, eu aconselhei e até cheguei a incentivar, mas sabia que aquela motivação não era a mais louvável, hoje essa pessoa estuda outra coisa porque não conseguiu terminar arquitetura. Em outro conselho, uma outra pessoa, adolescente, estava em uma crise por querer seguir uma carreira e sua família exigir outra (que desse mais dinheiro – esse tipo de situação é mais comum do que se parece), e depois de uns conselhos e estratégias, chegamos a um resultado que agradaria a todos os envolvidos. Uma outra pessoa, estava estudando um curso mas queria outro, estava com medo de investir, então eu ajudei a montar uma estratégia em que a mudança poderia ser menos dolorosa, aproveitando bem as duas áreas de conhecimento. Em fim, pra tudo tem um jeito! Olhe essas três frases que acho que tem muito a ver com tudo isso que falei: “pra quem achava que só não tinha jeito para a morte, Jesus já resolveu isso”; “pra quem diz que pau que nasce torto nunca se endireita, Jesus veio como carpinteiro”; “quem quer faz, quem não quer arranja uma desculpa”.

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18 de junho de 2017

LOUCURA, LOUCURA, LOUCURA!

Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão sendo destruídos, porém para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. I Coríntios 1:18


Cristianismo é a maior loucura que o mundo já conheceu. Loucura porque se for mentira, foi uma tremenda idiotice trocar esta vida por uma vida por vir que ninguém pode provar que existe. Se for verdade, é uma tremenda idiotice tanta gente (especialmente os que se dizem cristãos) não se esforçarem ao máximo para viver a mensagem de Cristo.

Mas o que pode convencer uma pessoa a aderir ao cristianismo? Quem é cristão deve responder algo parecido com "amar a Cristo, porque Ele nos amou primeiro". Uma palavra é importante nesta afirmação: amor. Parece que aceitar o evangelho de Cristo só faz sentido com amor, especialmente amor a Deus (caso você acredite em Deus) e amor a outras pessoas. 

Altruísmo parece ter muita relação com o cristianismo, e isso é o que acho de genial do cristianismo: a mensagem é a mensagem do amor, e sem amor, realmente não faz sentido algum acreditar em Deus, em uma esperança para além desse mundo, nada! Não faz sentido eu querer viver em um lugar (Céu) em que tudo é perfeito, sendo eu o errado, eu vou ser expulso de lá. Não faz sentido que o lugar além seja tão ruim como este mundo, porque seria trocar 6 por meia dúzia.

O seriado Black Mirror tem um episódio muito intrigante, mas muito intrigante mesmo, se chama "San Junipero" escrito por Charlie Brooker. O episódio questiona uma vida após a morte; e se a ciência conseguisse criar um céu onde os mortos poderiam viver após sua passagem deste mundo para o outro, como seria o "céu ideal" para a ciência? Quem criaria as regras desse "céu"? E o mais importante: como é o seu Céu ideal? Uma das coisas que mais escuto as crianças dizerem é que querem ir ao Céu pra brincar com o leão (segundo a Bíblia, no paraíso os animais ferozes pastarão junto com animais que hoje são suas presas). Dos adolescentes, o questionamento é se no Céu é possível casar (os hormônios agora é que falam mais alto). Dos adultos, percebo que o Céu é sinônimo de segurança e a medida que vão ficando mais velhos, torna-se cada vez mais importante haver uma possibilidade de viver pra sempre com quem se ama.


O cristianismo é o caminho para quem escolhe amar. Enquanto não amarmos, podemos viver em qualquer igreja, com qualquer grupo, lendo qualquer coisa sobre Deus, inclusive a Bíblia, mas isso não fará sentido algum, porque amar não é natural em nós. Alguns podem me questionar caso tenham muitos exemplos de amor para citar, mas o amor que o cristianismo prega não é o amor que é lógico para o mundo. Na lógica deste mundo, você deve amar quem te ama, se você não ama quem te ama, você é uma pessoa ruim. Você também pode escolher amar e até sofrer por outras pessoas "que valham a pena", pessoas más não merecem ser amadas. Se a pessoa má for da sua família, você é uma pessoa boa por ama-la (em alguns casos), mas se a pessoa não tem nenhuma relação familiar com você e é má, tolo é quem ama essa pessoa. O problema aí é que o amor deste mundo está relacionado a algo que eu posso receber em troca, eu amo porque ganho alguma coisa com esse amor. O amor cristão é um amor que está mais disposto a dar do que receber, é uma amor obediente, mas não subserviente. É um pouco complicado entender, mas pudera, cristianismo é uma coisa muito louca!

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11 de junho de 2017

É PECADO?

“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus". Mateus 5:17

Todos nós tivemos ou temos aquela dúvida sobre se alguma coisa é pecado ou não. Não é errado ter esse tipo de dúvida, mas certas atitudes diante de dúvidas como essas são realmente vergonhosas. Digo isso em relação a pessoas que ao invés de buscarem uma forma de pesquisar ou refletir sobre essas dúvidas, esperam respostas prontas de pessoas que elas acham que devem saber todas as respostas. Mas este fato é lamentável, visto que todas as questões sobre pecado não precisam nem mesmo de livros de autores acadêmicos ou religiosos... está tudo na Bíblia, se você tem dúvidas, leia que você descobre. É claro que não posso aqui afirmar que tudo é simples de entender, mas a matéria prima está ali, dali, com um pouquinho de pesquisa, conversas, leitura e atenção você sai entendendo bem.

Recentemente participei de uma roda de conversa que era um bate papo de perguntas e respostas. As pessoas perguntavam e os pastores ali respondiam. O somatório foi bom, mas começou muito ruim. Isso porque quando as perguntas começaram, o nível não era nem fácil nem iniciante, era nível inacreditável. Os pastores foram bombardeados com uma série de perguntas do tipo: isso é pecado? Aquilo é pecado? E tal coisa? Eu sou adventista do sétimo dia, e ali eu entendi o que conversando com um colega, certa vez ouvi... Sua então namorada, que não era adventista, ficou decepcionada com os tipos de perguntas de jovens adventistas em uma roda dessas que participei, ela não entendia como que jovens adventistas ainda se perguntavam se o cristão pode ir ao cinema. Realmente, isso é estarrecedor.

Não podemos ignorar o fato de que esse tipo de pensamento ainda é um pensamento muito católico. Falo isso não por menosprezar os católicos, mas baseado em observação, história e relatos de católicos que conheço mesmo. No catolicismo é mais evidente uma preocupação com o ato em si, tanto que a própria Igreja Católica criou “os sete pecados capitais” e esse termo é tão levado a sério que muita gente parece acreditar que só esses sete é que podem nos fazer perder a salvação.

Para entender o que é pecado, primeiramente é necessário entendermos o que é pecado. Segundo 1 João 3:4 “o pecado é a transgressão da lei”. Com esta definição tão nítida, como ainda podemos ter dúvidas sobre o que é pecado? Novamente, não quero menosprezar os católicos, porque sobre os “sete pecados capitais” eles estão certíssimos, mas segundo a Bíblia, não são simplesmente sete coisas que fazemos ou deixamos de fazer que nos tornam pecadores. O pecado, aos olhos de Deus é simplesmente um crime. Os crimes que conhecemos ou que elegemos como crimes, muitos são pecados mesmo, mas tem coisas que consideramos crime que Deus não considera como pecado (como homicídio culposo) e tem coisa que não consideramos crime que Deus considera pecado (como sentir-se mal pelo sucesso do outro).


Os sete pecados capitais ficam pra trás porque só na lei de Deus, há no mínimo dez pecados, porque são dez mandamentos, transgredir a um desses mandamentos “posto que dos menores” (Mateus 5:17) nos faz pecadores (lembrando que não somos pecadores porque cometemos atos pecaminosos, mas cometemos atos pecaminosos porque somos pecadores). Tendo em vista esse conceito, podemos perceber portanto que se o pecado é a transgressão da lei de Deus, podem haver coisas que são pecados para mim e não são pecados para você. Por exemplo: assistir televisão é pecado? Pode ser que você assista sem pecar, mas o que eu assisto me faz transgredir a lei de Deus, então, eu peco assistindo televisão e você não. Esse pensamento, creio que é o certo, mas precisamos ter cuidado para não deixarmos que ele caia para um relativismo barato. O pecado não sou eu quem defino, é a lei de Deus. Então, tudo o que nos faz transgredir que é pecado e não se eu sinto ou não dor na consciência... como Foucault diz no livro Vigiar e Punir: pode ser que um criminoso seja tão cara de pau que consiga enganar com argumentos de que não foi ele quem cometeu o crime, como um inocente assumir um crime por temor de sofrimentos maiores... Então não confie que o que você faz ou deixa de fazer é pecado, nem se não é pecado. Sempre desconfie! O relativismo é questionar se estou ou não errado, não querer impor minhas verdades, ainda que contraditórias.

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4 de junho de 2017

FALANDO NISSO

"Quem não é comigo é contra mim e quem comigo não ajunta, espalha". Lucas 11:23

Certo dia fui à uma igreja e conheci pessoas novas, dentre elas, um pastor. Passamos um bom tempo juntos porque tínhamos por companhia, um conhecido em comum. Mas para minha decepção, este "pastor" falou de diversas pessoas em todo o tempo que estive presente (cerca de uma hora), mas não soube falar bem de uma só pessoa! "Sabe fulano? Apostatou... Ciclano? Brigou com não sei quem... Beltrano? Enquanto esteve em cargo tal de repente apareceu com tal coisa..." Mas não foi um, um nome sequer para não falar bem ou dar uma informação construtiva.

Tenho não apenas preconceito, mas um conceito formado a respeito de pessoas que falam mal de outras pessoas, em especial, quando isso é constante e pior quando falam com um desconhecido presente. Já vivenciei isso algumas vezes e já percebi que esse tipo de pessoa não é nada confiável. Não me senti confortável perto deste "pastor". Quando era mais jovem, eu rejeitava este tipo de sentimento, pois achava que era muito ruim julgar as pessoas antes de ter certeza se elas eram mesmo boas ou más. Com o passar do tempo aprendi, por experiência própria, que este tipo de sentimento não é maléfico, pelo contrário, é muito benéfico, me ajuda a me afastar das pessoas que não contribuem para meu desenvolvimento, e que podem até me atrapalhar.

Os piores males são os que podem ser confundidos com o bem. O que é muito oposto ao bem qualquer um nota, mas o mal que está próximo do bem, é preciso mais atenção para perceber. Aprendi que só é enganada a pessoa que tem certeza que está tudo bem. É preciso ter confiança, mas é sempre saudável ter alguma desconfiança. Você imagina Jesus confiando em todo mundo? Imagina Paulo (o apóstolo) confiando em todo mundo? Eles eram bondosos e caridosos, mas não eram bobos. Sabiam em quem confiar e a quem evitar. Essa vida não vale a pena gastar com quem não nos ajuda a crescer. Deus deseja nosso crescimento e desenvolvimento, Ele nos criou para isso, e seguindo o pensamento de Jesus: "quem não é por mim, é contra mim e quem comigo não ajunta, espalha".

Jesus diz para sermos simples como as pombas, mas sagazes como as serpentes. O mundo está cheio de psicopatas, de diversos níveis... Freud vai chama-los de neuróticos, mas eles sempre deixam rastros e notamos até mesmo sem perceber, são esse tipo de mal estar que sentimos com certas pessoas. A presença de algumas pessoas nos fazem sentir bem ou mau, alguns vão chamar de áurea, energia, a psicologia e a psicanálise dão explicações bem interessantes sobre esses fenômenos. Jesus dá uma dica preciosa: "pelos frutos os conhecereis", isso é julgar, mas julgar com sobriedade. É preciso "conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs", isso é, não apenas julgar os outros, mas especialmente a nós mesmos, pois podemos errar, e pior: até mesmo fazer aquilo que nos incomoda no outro.

Você pode julgar as pessoas, mas tenha muito cuidado, pois como Jesus advertiu: "com a medida que medirdes, vos medirão os outros". Se você julgar injustamente, é justo que você seja julgado injustamente. Então, muito cuidado para não confundir um desagrado seu por capricho com um desagrado bem fundamentado. Exemplo: o tipo de roupa que uma pessoa veste pode falar muito sobre ela, mas não define o caráter dela, julgar uma pessoa pela roupa é uma medida injusta. Em contrapartida, o tipo de hábitos que uma pessoa possui, diz muito sobre seu caráter: falar mal de alguém, desprezar de alguém, ignorar alguém, maltratar alguém, isso realmente diz que não são pessoas boas para se construir relacionamentos muito pessoais, pois facilmente você se torna a vítima de seus maus hábitos. Não que devamos desprezá-las, isso seria contradição, mas devemos saber como nos portar com essas pessoas e estabelecer limites de relação com elas. Podemos e devemos sim, julgar as pessoas, mas não para a vida eterna (Atos 17:11; 1 Coríntios 6:1-5; 2 Coríntios  13:5; Filipenses 1:9; Gálatas 6:1; 1 João 4:1).

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