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4 de junho de 2017

FALANDO NISSO

"Quem não é comigo é contra mim e quem comigo não ajunta, espalha". Lucas 11:23

Certo dia fui à uma igreja e conheci pessoas novas, dentre elas, um pastor. Passamos um bom tempo juntos porque tínhamos por companhia, um conhecido em comum. Mas para minha decepção, este "pastor" falou de diversas pessoas em todo o tempo que estive presente (cerca de uma hora), mas não soube falar bem de uma só pessoa! "Sabe fulano? Apostatou... Ciclano? Brigou com não sei quem... Beltrano? Enquanto esteve em cargo tal de repente apareceu com tal coisa..." Mas não foi um, um nome sequer para não falar bem ou dar uma informação construtiva.

Tenho não apenas preconceito, mas um conceito formado a respeito de pessoas que falam mal de outras pessoas, em especial, quando isso é constante e pior quando falam com um desconhecido presente. Já vivenciei isso algumas vezes e já percebi que esse tipo de pessoa não é nada confiável. Não me senti confortável perto deste "pastor". Quando era mais jovem, eu rejeitava este tipo de sentimento, pois achava que era muito ruim julgar as pessoas antes de ter certeza se elas eram mesmo boas ou más. Com o passar do tempo aprendi, por experiência própria, que este tipo de sentimento não é maléfico, pelo contrário, é muito benéfico, me ajuda a me afastar das pessoas que não contribuem para meu desenvolvimento, e que podem até me atrapalhar.

Os piores males são os que podem ser confundidos com o bem. O que é muito oposto ao bem qualquer um nota, mas o mal que está próximo do bem, é preciso mais atenção para perceber. Aprendi que só é enganada a pessoa que tem certeza que está tudo bem. É preciso ter confiança, mas é sempre saudável ter alguma desconfiança. Você imagina Jesus confiando em todo mundo? Imagina Paulo (o apóstolo) confiando em todo mundo? Eles eram bondosos e caridosos, mas não eram bobos. Sabiam em quem confiar e a quem evitar. Essa vida não vale a pena gastar com quem não nos ajuda a crescer. Deus deseja nosso crescimento e desenvolvimento, Ele nos criou para isso, e seguindo o pensamento de Jesus: "quem não é por mim, é contra mim e quem comigo não ajunta, espalha".

Jesus diz para sermos simples como as pombas, mas sagazes como as serpentes. O mundo está cheio de psicopatas, de diversos níveis... Freud vai chama-los de neuróticos, mas eles sempre deixam rastros e notamos até mesmo sem perceber, são esse tipo de mal estar que sentimos com certas pessoas. A presença de algumas pessoas nos fazem sentir bem ou mau, alguns vão chamar de áurea, energia, a psicologia e a psicanálise dão explicações bem interessantes sobre esses fenômenos. Jesus dá uma dica preciosa: "pelos frutos os conhecereis", isso é julgar, mas julgar com sobriedade. É preciso "conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs", isso é, não apenas julgar os outros, mas especialmente a nós mesmos, pois podemos errar, e pior: até mesmo fazer aquilo que nos incomoda no outro.

Você pode julgar as pessoas, mas tenha muito cuidado, pois como Jesus advertiu: "com a medida que medirdes, vos medirão os outros". Se você julgar injustamente, é justo que você seja julgado injustamente. Então, muito cuidado para não confundir um desagrado seu por capricho com um desagrado bem fundamentado. Exemplo: o tipo de roupa que uma pessoa veste pode falar muito sobre ela, mas não define o caráter dela, julgar uma pessoa pela roupa é uma medida injusta. Em contrapartida, o tipo de hábitos que uma pessoa possui, diz muito sobre seu caráter: falar mal de alguém, desprezar de alguém, ignorar alguém, maltratar alguém, isso realmente diz que não são pessoas boas para se construir relacionamentos muito pessoais, pois facilmente você se torna a vítima de seus maus hábitos. Não que devamos desprezá-las, isso seria contradição, mas devemos saber como nos portar com essas pessoas e estabelecer limites de relação com elas. Podemos e devemos sim, julgar as pessoas, mas não para a vida eterna (Atos 17:11; 1 Coríntios 6:1-5; 2 Coríntios  13:5; Filipenses 1:9; Gálatas 6:1; 1 João 4:1).

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