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11 de junho de 2017

É PECADO?

“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus". Mateus 5:17

Todos nós tivemos ou temos aquela dúvida sobre se alguma coisa é pecado ou não. Não é errado ter esse tipo de dúvida, mas certas atitudes diante de dúvidas como essas são realmente vergonhosas. Digo isso em relação a pessoas que ao invés de buscarem uma forma de pesquisar ou refletir sobre essas dúvidas, esperam respostas prontas de pessoas que elas acham que devem saber todas as respostas. Mas este fato é lamentável, visto que todas as questões sobre pecado não precisam nem mesmo de livros de autores acadêmicos ou religiosos... está tudo na Bíblia, se você tem dúvidas, leia que você descobre. É claro que não posso aqui afirmar que tudo é simples de entender, mas a matéria prima está ali, dali, com um pouquinho de pesquisa, conversas, leitura e atenção você sai entendendo bem.

Recentemente participei de uma roda de conversa que era um bate papo de perguntas e respostas. As pessoas perguntavam e os pastores ali respondiam. O somatório foi bom, mas começou muito ruim. Isso porque quando as perguntas começaram, o nível não era nem fácil nem iniciante, era nível inacreditável. Os pastores foram bombardeados com uma série de perguntas do tipo: isso é pecado? Aquilo é pecado? E tal coisa? Eu sou adventista do sétimo dia, e ali eu entendi o que conversando com um colega, certa vez ouvi... Sua então namorada, que não era adventista, ficou decepcionada com os tipos de perguntas de jovens adventistas em uma roda dessas que participei, ela não entendia como que jovens adventistas ainda se perguntavam se o cristão pode ir ao cinema. Realmente, isso é estarrecedor.

Não podemos ignorar o fato de que esse tipo de pensamento ainda é um pensamento muito católico. Falo isso não por menosprezar os católicos, mas baseado em observação, história e relatos de católicos que conheço mesmo. No catolicismo é mais evidente uma preocupação com o ato em si, tanto que a própria Igreja Católica criou “os sete pecados capitais” e esse termo é tão levado a sério que muita gente parece acreditar que só esses sete é que podem nos fazer perder a salvação.

Para entender o que é pecado, primeiramente é necessário entendermos o que é pecado. Segundo 1 João 3:4 “o pecado é a transgressão da lei”. Com esta definição tão nítida, como ainda podemos ter dúvidas sobre o que é pecado? Novamente, não quero menosprezar os católicos, porque sobre os “sete pecados capitais” eles estão certíssimos, mas segundo a Bíblia, não são simplesmente sete coisas que fazemos ou deixamos de fazer que nos tornam pecadores. O pecado, aos olhos de Deus é simplesmente um crime. Os crimes que conhecemos ou que elegemos como crimes, muitos são pecados mesmo, mas tem coisas que consideramos crime que Deus não considera como pecado (como homicídio culposo) e tem coisa que não consideramos crime que Deus considera pecado (como sentir-se mal pelo sucesso do outro).


Os sete pecados capitais ficam pra trás porque só na lei de Deus, há no mínimo dez pecados, porque são dez mandamentos, transgredir a um desses mandamentos “posto que dos menores” (Mateus 5:17) nos faz pecadores (lembrando que não somos pecadores porque cometemos atos pecaminosos, mas cometemos atos pecaminosos porque somos pecadores). Tendo em vista esse conceito, podemos perceber portanto que se o pecado é a transgressão da lei de Deus, podem haver coisas que são pecados para mim e não são pecados para você. Por exemplo: assistir televisão é pecado? Pode ser que você assista sem pecar, mas o que eu assisto me faz transgredir a lei de Deus, então, eu peco assistindo televisão e você não. Esse pensamento, creio que é o certo, mas precisamos ter cuidado para não deixarmos que ele caia para um relativismo barato. O pecado não sou eu quem defino, é a lei de Deus. Então, tudo o que nos faz transgredir que é pecado e não se eu sinto ou não dor na consciência... como Foucault diz no livro Vigiar e Punir: pode ser que um criminoso seja tão cara de pau que consiga enganar com argumentos de que não foi ele quem cometeu o crime, como um inocente assumir um crime por temor de sofrimentos maiores... Então não confie que o que você faz ou deixa de fazer é pecado, nem se não é pecado. Sempre desconfie! O relativismo é questionar se estou ou não errado, não querer impor minhas verdades, ainda que contraditórias.

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