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7 de agosto de 2012

ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS?

"E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores..." Mateus 6:12

     Certo dia fui assaltado. Graças à Deus das oito tentativas de assalto que já sofri, só esta que o ladrão conseguiu de fato me roubar, mas poucos minutos depois o achei e o entreguei à polícia. Alguns dias mais tarde, fui ao seu julgamento. No tribunal o juiz me fez uma pergunta que me quebrou as pernas no momento:
     - Você já o perdoou?
     Congelei, pois sabia que como cristão eu deveria ter perdoado aquele ladrão, mas por outro lado, fiquei com medo de dizer que sim e isso ser motivo para o cara ser solto e por outro lado, com medo de dizer que não e o juiz me perguntar se eu era cristão, além de muitos outros lados que pensei em questão de segundos especialmente o de que eu nunca havia parado para pensar no assunto e por fim respondi:
     -Não.
     -Coração duro o seu, não?! Por causa de um celular?
     O julgamento prosseguiu e até hoje eu me lembro de tudo o que pensei sobre aquilo.
     Sempre fui uma pessoa muito tranquila, se eu ficar com raiva de alguém, logo, logo, a raiva vai embora, não guardo rancor, máguas... mas este juiz me fez pensar que o perdão não é apenas algo que acontece e você não pensa mais naquilo. O perdão é preciso ser dado, é preciso ser pedido.
     Neste momento você pode estar sofrendo por falta de perdão. Talvez você precise pedir perdão à alguém, talvez recebero perdão de alguém. Talvez esta leitura te fez lembrar de alguém que você não perdoou ou de alguém que você não pediu perdão.
     É muito simples se meter em uma confusão, dizer alguns desaforos, agredir, depois com o tempo esquecer, deixar para lá e não tocar mais no assunto como se nada tivesse acontecido, mas é difícil perdoar, é difícil pedir perdão. Qual dos dois é mais difícil? Não sei, acho que depende de cada um, mas precisamos adquirir este dom de Deus.
      Pensando sobre isso, me lembro que certa vez discuti com minha mãe logo de manhã cedo, estávamos precisando de uma casa, mas eu sentia que minha mãe não estava fazendo a coisa certa porque haviam aparecido algumas opções e ela não quis. Quando guardamos pensamentos ruins de dúvidas, desconfiança, temor, preconceito, etc, em um momento mais tenso, por assim dizer, todos estes pensamentos se tornam armas que ferem os que estão ao nosso redor. E foi isso o que aconteceu comigo, eu falei o que pensava, o que estava guardando, mas por só pensar no meu lado, me expressei mal e acabamos indo cada um para sua atividade do dia contrariados, um com o outro. No caminho para a minha atividade, fui pensando no que havia falado, confesso que pensei em duas coisas:
     1ª Fazer o que normalmente eu fazia; não tocar mais no assunto e ficarmos estranhos por um tempo até que tudo se ajustasse naturalmente;
     2ª Ir até ela e pedir perdão.
     O que você acha que eu fiz?
     Primeiramente, entrei em uma briga ferrenha comigo mesmo, entre a comodidade e a humildade, quem é que você acha que falava mais alto e tinha mais força? Vou dar duas dicas: sou pecador desde que nasci e tenho muitos vícios de caráter por causa disso. Veja, é natural que a comodidade e a nossa tendência pecaminosa muitas vezes fale mais alto, mas somos nós mesmos que decidimos o que fazer, dar ouvidos ao bem ou ao mal. "A tentação é desculpa para o pecado". Mensagens aos Jovens, pág. 64.
     "As tentações para condescender com o apetite possuem um poder que só se vence com o auxílio que Deus pode proporcionar. Temos, porém, a promessa de que, para cada tentação, haverá um meio de escape. Por que, então, são tantos os vencidos? É porque não põem em Deus a sua confiança. Não se prevalecem dos meios providos para sua segurança. As desculpas apresentadas para a satisfação do apetite pervertido, não são, pois, de nenhum peso perante Deus." Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág 154.
      Olha, não foi fácil, mas pedi forças à Deus e fui pedir perdão à minha mãe lá no trabalho dela, caminhei feito um camelo no Saara, mas foi tão bom, ver minha mãe feliz por aquilo que fiz... Naquele dia ela então me contou que decidira não contar a ninguém sobre um apartamento que ela já estava negociando (que é onde atualmente moramos), olha, o lugar que moramos hoje é bem melhor (e de longe) dos lugares que eu achava que deveríamos ir. Está vendo, eu estava o tempo todo errado.
      Aprendi com tudo isso que mesmo quando nós temos a razão, quando não perdoamos, nos tornamos culpados diante de Deus, e quão terrível será deixar de entrar no céu para manter nosso orgulho, você não acha? O que você pretende fazer com este conselho de Deus a partir de hoje?

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