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20 de junho de 2012

PEGA NA MENTIRA

"Não espalharás notícias falsas, nem darás mão ao ímpio para seres testemunha maldosa" Êxodo 23:1

     Uma cobra foi encontrada em um apartamento em Águas Claras - DF, a matéria saiu no jornal e uma colega de trabalho mostrou a matéria pela internet. A cobra aparece em algumas imagens, uma cobrinha pequena e não venenosa, segundo o biólogo Giuseppe Puorto ao analisar as imagens diz que a cobra é da espécie corn snak (cobra do milho). É uma espécie que normalmente mede 1,20 m, seu diâmetro é bem pequeno também, é uma cobrinha mesmo. Uma cobra que não mata um adulto com este tamanho por asfixia nem por envenenamento, embora não seja muito agradável ter um bicho deste em casa, não é de se temer o pior.
     No dia seguinte, peguei um ônibus para ir trabalhar e este quebrou. Tive que entrar em outro e fiquei irritado porque tive que descer mais longe porque o ônibus não fazia o mesmo trajeto, mas foi interessante o que aconteceu no caminho: passei por um grupo de jovens conversando e um deles citou esta matéria, disse que a cobra era um jibóia. Eu achei muito interessante o fato de ter acabado de ler uma passagem em que Deus havia advertido o povo dele a não espalhar notícias falsas. Quando cheguei em casa, comentei o assunto e minha mãe disse que havia lido a matéria no jornal e disse que era uma jibóia de 30 m. O quê? Aí eu li a matéria, estava escrito que era uma jibóia de 30 cm. Minha mãe disse: "por isso que eu achei etranho, trinta metros..." Ela leu metros sem prestar atenção, achou estranho, mas não voltou para ter certeza, continuou lendo... Não fazemos isso às vezes?
     Você provavelmente já mentiu alguma vez na vida, sabe como a mentira está em nosso DNA. Nós temos uma imensa facilidade de mentir, e mesmo quando não queremos, mentimos.
     Uma das coisas que mais me fazem mentir é a minha dificuldade de decorar, eu nunca gostei de copiar, sempre usava as coisas como base, mas sempre as modificava. Ao desenhar carros, eu pegava a imagem de um carro e inventava outro, na mesma posição, talvez do mesmo tamanho, mas eu modificava rodas, faróis, capò, para-choque, até a marca eu inventava. Quando deixava de fazer algum trabalho e pegava emprestado para copiar, eu só usava mesmo os temas, porque modificava tudo, às vezes, deixava até melhor que o de quem peguei e sempre achei muito ridículo as pessoas que não conseguiam fazer isso. Por isso, sempre me pego falando coisas erradas porque uma pessoa me diz uma coisa e eu embora entenda o que ela me disse, penso em outro sentido para uma palavra e quando vou retransmitir a mensagem muitas vezes digo que a pessoa disse uma coisa e a pessoa me diz que disse outra, como sei que tenho este problema, fico calado.
     Meu caso não é dos graves vou exemplificar uma pessoa me diz:
     - Eu vi uma cobra tipo uma cobra do milho.
     Eu imagino uma cobra vermelha em um milharal ou atravessando a rua... Em uma futura conversa eu digo à pessoa:
     - Você se lembra daquele dia que você viu uma cobra-coral? - Eu associei a imagem da cobra do milho à imagem de uma cobra com coloração avermelhada, e sabendo que a cobra do milho não é venenosa, penso em uma cobra coral falsa.
     - Não disse isso, disse que parecia uma cobra do milho, não era uma cobra coral. - A pessoa me diz.
     Para evitar situações como esta, ao repassar informações eu me policio em dizer apenas informações que tenho certeza. Digo que fulano viu uma cobra. Se me perguntarem mais informações eu digo que era uma cobra pequena, para evitar que inventem e se além disso quiserem mais, eu já digo que não sei. Outra coisa que me preocupo, é em passar informações que eu tenha de onde provar, eu sou tão cético em relação ao que as pessoas me dizem que não acredito nem mesmo se uma pessoa me contar um filme que não assisti. Eu só digo que aconteceu mesmo se eu assistir o filme. Uma vez um professor meu contou uma história e eu anotei para usar como ilustração, mas pesquisei muito e não encontrei nenhum vestígio de que essa história existisse então eu cancelei a publicação ou usei outra ilustração, porque era uma história que poderia se espalhar muito e como eu ficaria? Como mentiroso, não queria esta reputação.
     Muitas pessoas tem um dom natural de inventar mentiras e o pior, vendê-las como se fosse verdade. Num exemplo como esse que dei diriam que fulano viu uma cascavel e que ela quase picou ele. Podem inventar até coisas piores. Poxa eu estou aqui me segurando para não contar umas histórias que já ouvi, para não comprometer a imagem de certas pessoas que conheço...
     Tem gente que cria histórias baseadas apenas em pensamentos que tiveram. Fulano estava triste hoje... deve ser porque... Aí falam para outras pessoas e espalham boatos mentirosos.
     O verso de Êxodo 23:1 é uma advertência a quem inventa essas histórias e a quem espalha histórias que ouviu sem pesquisar. Os versos seguintes nos dizem que não devemos também seguir a multidão, ou seja, só porque a maioria conta uma história, não a faz se tornar uma verdade, se for mentira, esteja com a menoria ou com a maioria, sempre será mentira. E o verso 3 diz que não devemos mentir nem para favorecer o pobre.
     Portanto, fuja deste mal terrível que é a mentira, pense antes de passar ou repassar uma informação à alguém, lembre-se que essas advertências foram dadas por Deus e é o 9º mandamento da lei de Deus.

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