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10 de fevereiro de 2011

PAULO À ÉFESO (3): BEM VINDO AO CAMPO DE BATALHA!

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." Efésios 6:13

Você já esteve em algum lugar que não era o que você pensava ser? Já fez alguma coisa errada pensando estar certo?

Enquanto a igreja católica perseguia os cristãos, Lutero recebeu a luz na Alemanha para dar continuidade à obra da reforma. Seus sermões eram maravilhosos e inspiradores, mas algumas pessoas se confundiram nestas ideias e começaram a achar que Lutero era fraco por não criar uma guerra contra a igreja. Uma destas pessoas foi Tomaz Münzer.

"Tomaz Münzer, o mais ativo dos fanáticos, era homem de considerável habilidade, que, corretamente dirigida, o teria capacitado a fazer o bem; mas ele não aprendera os rudimentos da verdadeira religião. 'Possuía-o o desejo de reformar o mundo e esquecia-se, como o fazem todos os entusiastas, de que a reforma deveria começar consigo mesmo.' - D'Aubigné. Ambicionava obter posição e influência, e não estava disposto a ficar em segundo lugar, mesmo em relação a Lutero. Declarava que os reformadores, substituindo pela autoridade das Escrituras a do papa, estavam apenas estabelecendo uma forma diversa de papado. Ele próprio pretendia haver sido divinamente incumbido de introduzir a verdadeira reforma. 'Aquele que possui este espírito', disse Münzer, 'possui a verdadeira fé, ainda que em sua vida nunca visse as Escrituras.' - D'Aubigné." O grande conflito, pág 191.

"Münzer, pretendendo sanção divina, levaram-nos a romper com todo domínio e dar rédeas a seus preconceitos e paixões. Seguiram-se as mais terríveis cenas de sedição e contenda, e os campos da Alemanha embeberam-se de sangue." O grande conflito, pág 192.

Éfeso era uma cidade que participava de muitas guerras. O militarismo em Éfeso era forte. Portanto, ao Paulo escrever este texto dando este exemplo, seria fácil para os efésios entenderem. Mas ao mesmo tempo, eles poderiam entender como uma guerra ao paganismo. Eles certamente estavam com o coração ardente por terem aceito a Jesus, então qualquer coisa que lhes fosse dito para fazer, provavelmente o fariam. Então, Paulo já foi logo avisando que a luta não era física, mas sim espiritual.

O ser humano é naturalmente levado a querer fazer algo significativo em dado momento. Paulo sabia o risco que corria em não explicar do que se tratavam aquelas instruções, por isso, antes de apresentar a armadura, ele advertiu logo: isso aqui não é para sair ferindo ninguém. Esta armadura toda é para vencer o inimigo de Deus, ou seja, nem ela é concreta, física...

Pensar desta forma pode nos levar a pensar: como todas essas coisas podem servir para nós atualmente, já que as armaduras são antigas, a situação é antiga, é tudo antigo. O que o cristão de hoje pode aprender com tudo isso?

Primeiramente, irei falar de fanatismo. O fanatismo traz males terríveis às nossas vidas. O fanatismo é paixão cega que leva alguém a excessos em favor de uma ideia, seja por uma religião, por alguém, por algo. O fanatismo é um excesso, e tudo em excesso faz mal, seja algo bom ou ruim. Este verso nos ensina que não devemos ser fanáticos a ponto de machucar outra pessoa e é sobre isso que quero falar em segundo lugar.

Às vezes, achamos que só ferimos alguém quando tocamos fisicamente, mas este texto mostra claramente que existe uma guerra espiritual, e não fosse essa tão séria, não precisaríamos de armadura. Se estamos em guerra, podemos ser machucados, e se é uma guerra espiritual, o espírito pode ser machucado. Já parou para pensar que nós podemos ferir o espírito de alguém? Isso é terrível! Porque se machucarmos quem não é o inimigo, estamos com sérios problemas com o Comandante!

O que você acha que o comandante iria achar se um de seus soldados ferisse um conterrâneo ou alguém de outra nação? Se ferirmos um conterrâneo, estamos nos pondo do lado do inimigo, ruim, não?! E o que dizer de ferir alguém que nem está na guerra? É comprar uma nova guerra! Terrível. Se errarmos o alvo, é encrenca na certa!

As pessoas que ainda não estão cientes desta guerra são, na verdade, nossos compatriotas que estão presos no campo inimigo. Nós não podemos machucá-los, mas sim resgatá-los. Devemos ter paciência com estas pessoas, amor, compreensão. Devemos nos lembrar que éramos como eles: "Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão." Êxodo 20:2.

Para ir à uma guerra, é necessário estar preparado, você está? Veja se sim em Gálatas 5:22. Se não, treine e comece de agora.

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