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17 de dezembro de 2012

UMA FAMÍLIA QUERENDO DIVERSÃO

"Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar... saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas..." - Lucas 15:27-31

     Conheci um rapaz na Universidade que gostava muito de festas. Recém-chegado na Universidade, aproveitava todas as festas que podia ir. E ria de mim por me privar de certas coisas achando que o jeito que ele vivia era mais legal. Algum tempo depois o encontrei em um ônibus, estávamos indo para a Universidade. Não sei por quê, lhe perguntei sobre suas festas. Ele me deixou surpreso com sua resposta, disse-me que não estava mais participando muito dessas festas, poque notara que estava servindo apenas como bobo da corte, bebia o que conseguia e dançava para os outros que se divertiam muito naquela hora, mas que fora dali, as pessoas não o levavam à sério, então decidiu parar para recuperar o respeito.
     Vivemos em um mundo que ama festas, e quem não gosta de se alegrar e se divertir? Um problema que enfrentamos hoje, no entanto, é o das pessoas não saberem escolher boas diversões. Muita gente tem acreditado que servir a Deus é ruim porque quem serve a Deus tem uma vida muito sem graça, sem diversão, e essas pessoas se envolvem em diversões perigosas, sem ver em que estão se metendo. Mas, será que o cristão não pode se divertir mesmo? Deus não gosta de festas?
      A família do filho pródigo ilustra muito bem o que é diversão e alegria, nos ensina princípios muito importantes sobre este assunto. Os dois irmãos representam duas classes de pessoas na igreja e o pai representa Deus. Vejamos então algumas das características destes personagens:
      O mais famoso é o filho pródigo, pela história, notamos que ele não era lá muito fã do trabalho... queria uma diversão e a procurou pegando a parte da herança que lhe cabia e saiu de casa em busca de alegria. Eu não sei se ele planejava viver o resto da vida com aquele dinheiro ou se ele tinha planos de usar o dinheiro como capital para ganhar mais dinheiro, claro, da forma mais fácil possível.
     O seu irmão já era muito trabalhador, por ser mais velho, provavelmente começou a trabalhar bem antes que seu irmão mais novo e nunca parou de trabalhar, seu irmão foi embora, voltou, e ele continuava a trabalhar. Mas a história revela duas características interessantes sobre este personagem: ele queria o reconhecimento do pai pelo trabalho que desempenhava e queria muito uma festa para poder se divertir com seus amigos, mas logo que surgiu a oportunidade de participar de uma festa, ele ficou bravo e nem entrou na festa, porque ele só queria festa se fosse para ele...

      Esses dois irmãos tinham algo em comum: queriam festa, diversão! Isso só podia ser genético! Ambos queriam um agito, mas nenhum teve coragem de pedir ao pai uma festa. Enquanto o mais velho preferiu trabalhar arduamente para ver se uma hora seu pai se tocaria e lhe daria uma festa ou uma diversão, o mais novo preferiu chutar o balde e ir embora procurar por si mesmo as festas que estavam acontecendo, talvez tenha pensado: se eu for esperar pelo meu pai, vou morrer trabalhando aqui e nunca vou me divertir, então, ou eu tomo alguma iniciativa ou vou me acabar igual a meu irmão, tendo aquela vida infeliz.

      Será que você se parece com algum desses personagens? Acho pouquíssimo provável que exista alguém em algum lugar neste mundo que não esteja esperando uma oportunidade para se divertir ou que trocaria alguns momentos de diversão por momentos de trabalho expontâneamete. Temos na igreja duas classes de pessoas: ambas querem ser felizes, mas enquanto uma trabalha muito esperando ver se Deus vai mandar as bênçãos em compensação à seus esforços, a outra prefere chutar o balde e ao invés de trabalhar, vai procurar diversão onde quer que haja. Há ainda um terceiro grupo: o dos empregados, que trabalhavam duro, mas se tinha festa, eles aproveitavam para se alegrar.
     Por outro lado, o pai estava esperando uma oportunidade para ter uma festa, e na primeira que apareceu, ele fez. O filho mais velho ficou com muita raiva porque não ganhou uma festa mas nunca pediu uma festa ao pai. O pai estava esperando alguém pedir uma festa ou acontecer algo especial para poder fazer a festa, mas por iniciativa dos seus filhos, nunca haveria festa naquela casa...
     Muitas vezes temos uma ideia errônea sobre Deus e diversão. Achamos que Deus não quer que nos divirtamos, por isso, nós mesmos nos privamos de fazer certas coisas ou estar em certos lugares por acharmos que Deus não quer que façamos ou estejamos certas coisas. A história do filho pródigo só mostra que se estamos tendo uma vida chata, nós somos os culpados, não Deus.
     Tanto no antigo quanto no novo testamento, a Bíblia apresenta um Deus que gosta de diversão, e não alguém que quer viver de festa, mas que faz festas para ver os outros alegres, diferente, por exemplo, dos deuses mitológicos, que festejavam entre si e a humanidade que se virasse. A maioria das festas do povo de Israel foram criadas por Deus, Jesus foi a diversas festas e inclusive foi acusado de ser comilão e beberrão. No próprio jardim do Édem, o sábado fora criado para servir como o dia da diversão, não que os outros não pudessem ser divertidos, mas nós muitas vezes nem mesmo sabemos definir o que é diversão. Diversão é o ato ou efeito de se divertir, é desviar o espírito para coisas diferentes das que preocupam. Tem cristão que só quer viver se for preocupado com alguma coisa e se não tiver, procura alguma coisa para se preocupar.
      Todas essas informações não significam que "hoje é festa lá no meu ap"... Não é porque Deus gosta que seus filhos se alegrem que eu devo me entrar na primeira festa que aparecer. Em Oséias 9:1 e Amós 5:21 (é importante ler o contexto também) veremos que Deus não aprova muitas festas que inclusive dizem ser em homenagem à Ele, porque em muitas dessas festas, os princípios da lei dEle são quebradas.
     Deus não participa de festas em que há prostituição, bebedeiras, comidas impuras, glutonaria, zombarias, e que são com fins egoístas. Veja a razão pela qual o pai do filho pródigo mandou fazer uma festa, é a mesma razão das festas que Deus participa. Se os filhos tivessem pedido ao pai uma festa o pai daria, desde que não tivessem interesses maus por trás. Seria uma tremenda incoerência da parte de Deus, aprovar festas que fazem mal à seus filhos sendo Ele um Deus de amor. As pessoas tem se confundido com questão à diversão, se expõem ao ridículo achando que aquilo é alegria, na tentativa de repor as energias, fazem coisas que os deixam ainda em pior estado. Bebem o que conseguem no fim de semana e na segunda-feira estão mais acabados que durante a semana toda de trabalho, ainda assim, esperam ansiosos a próxima festa. O ato de desviar das coisas que preocupam torna-se o meio pelo qual as pessoas chamam mais preocupações para elas e para os outros.
     Deus quer que você se divirta sim, mas se divirta, não se prejudique.


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