"Veio, pois, Hamor e Siquém, seu filho, à porta da sua cidade, e falaram aos homens da sua cidade, dizendo: Estes homens são pacíficos conosco; portanto habitarão nesta terra, e negociarão nela; eis que a terra é larga de espaço para eles; tomaremos nós as suas filhas por mulheres, e lhes daremos as nossas filhas. Nisto, porém, consentirão aqueles homens, em habitar conosco, para que sejamos um povo, se todo o homem entre nós se circuncidar, como eles são circuncidados". Gênesis 34:20-22
O
estupro hoje é considerado crime hediondo. É de se impressionar o número de estupros que ocorrem em todos os lugares em um mundo que se diz em
desenvolvimento. Contradiz o que os evolucionistas pregam, porque não é de hoje
que este crime é considerado vil, em qualquer período da história, em qualquer
lugar do mundo que se tem registro, o estupro é visto com nojo. Hoje se ouve
falar em casos onde homens abusam de mulheres e crianças e até mesmo de outros homens, mas geralmente este tipo de crime é praticado às escuras, porém em praticamente todos os
registros de tempos de guerra, o estupro é um dos lazeres dos soldados que se
aproveitam das pessoas mais vulneráveis. Ora, não estamos “evoluindo” como podemos
continuar a reproduzir tal ato em nossas sociedades? A Bíblia tem uma teoria
melhor: estamos é nos degradando, passo a passo.
Se
uma notícia de estupro choca qualquer ouvinte, quem dirá um membro da família
saber que uma das mulheres da família sofreu tal abuso. Esta notícia certa vez
soou aos ouvidos da família de Jacó. Diná, sua filha um dia saiu para passear
pela terra em que eles agora estavam morando. Um rapaz chamado Siquém a viu por
ali, se sentiu atraído por ela e se achou no direito de violá-la. Fez o que
quis com a jovem mas acabou se apaixonando por ela. Pediu então a seu pai que
falasse com Jacó para conseguir se casar com ela. E Hamor foi falar com Jacó.
Com
certeza não foi fácil para Jacó receber a notícia do que havia acontecido com
sua filha, mas para os irmãos de Diná a notícia soou mais tenebrosa
ainda. Eles estavam trabalhando quando receberam a notícia e assim que
souberam, foram correndo para ver o que poderiam fazer. Quando chegaram em
casa, o pai do estuprador estava conversando com o pai da irmã deles, pedindo
para que Jacó concedesse a mão de sua filha ao filho sem-vergonha dele. Hamor
era um príncipe, um cara muito importante na cidade, com sua influência, propôs
que em troca, os filhos de Jacó poderiam se casar com as meninas da cidade,
vice-versa, todo mundo seria uma família feliz e acabou a história, e ainda
tinha mais, o valor que eles pedissem de dote por Diná ele pagaria.
Jacó não tomou uma providência, mas
os filhos dele logo pensaram numa estratégia para se vingar, como diz a gíria:
“jogaram o caô” no pai deles pedindo para que o pessoal da cidade fosse
circuncidado e o pai concordou. E Hamor voltou todo feliz para a cidade com a
boa notícia e uma boa impressão daquela família... “que família cristã, sabem o
que é perdoar”. Fato é que aquela era a estratégia perfeita para os irmãos
vingarem-se do que Siquém havia feito com sua irmã, enfraqueceram os homens da
cidade e no momento em que estavam mais vulneráveis os irmãos de Diná entraram
na cidade e mataram um por um. Fizeram uma chacina, carnificina mesmo, ainda
roubaram tudo o que havia na cidade e no campo, bem como as mulheres e
crianças. Mataram o cunhado e trouxeram sua irmã de volta. Sentiram-se “os
heróis da honra” bancando os justiceiros baratos.
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