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Imagem de pesquisa Google editada por Rodrigo Vieira |
Acho interessante como o conceito de riqueza é variável de acordo com cada pessoa. Já vi muita criança se sentir rica por ganhar R$ 2,00 e muita gente que ganha milhares de reais se dizer pobre. Afinal, o que define a riqueza? Não é difícil notar que a riqueza não está muito associada no valor em dinheiro, mas no poder. Se eu sinto que posso ter o que quero, eu me considero rico, mas se o que desejo está além das minhas finanças, eu me considero pobre. E concordo que a ideia de riqueza está associada ao poder. Quem é rico, pode escolher quase tudo, quem é pobre, tem suas escolhas limitadas à sua condição.
E tenho pensado bastante sobre uma frase que sempre ouço: "sou rico da graça de Deus". Passei um tempo pensando se de fato esta frase faz sentido, se existe algum pobre da graça de Deus, se existe alguém que não tem acesso, se existem pessoas mais ricas ou menos ricas desta graça. Mas pensei, pensei, comparei com uns textos bíblicos e cheguei à conclusão de que não há. A Bíblia diz claramente que todos nós recebemos a graça mediante o sacrifício de Cristo. Um valor para todos. Por isso, todos nós temos o mesmo poder, o mesmo valor, a mesma condição, diante de Deus.
Mas minha questão está ligada a entender porque alguns parecem não aproveitar esta graça e outros parecem se agarrar de forma tão nobre. E notei que isto não está relacionado a ter mais ou menos graça envolvida, mas sim em aproveitar ou não esta graça. Tem gente que desperdiça, tem gente que distribui, tem gente que retém, tem gente que tenta monopolizar... É como o dinheiro, porque se trata de um valor.
A vida e a graça são dons gratuitos de Deus, que Ele deu a cada um de nós. Se estamos vivos, temos esses dons. O que faremos com isso, depende de nossas escolhas. Um dia Deus nos pedirá contas daquilo que Ele nos confiou, e olhe que coisa; a graça foi dada a todos, mas a maioria não estará apta para a salvação porque desperdiçou sua vida e seu tempo de graça com o que não era eterno.
Não é que devamos viver 24 horas falando das coisas do Céu, mas devemos viver 24 uma vida de quem vai morar no Céu. Isso requer abnegação de muitas coias que podemos pensar que devemos ter ou fazer, mas lembre-se, você não está mais preso à condição pecaminosa que vivia, Cristo te concede riqueza de Sua graça para você poder escolher não viver preso à sua natureza pecaminosa.
Um dia ouvi de um milionário que era pobre a seguinte história: ele andava de carro pelos Estados Unidos e passava por belíssimas mansões e observava atentamente a beleza daquelas construções e ele se lembrou que quando ele era pobre, ele pensava que rico era quem tinha mansões como estas, os carros mais caros, etc... mas agora que ele era rico, ele entendia que hoje, tendo condições de comprar uma casa daquelas, ele não precisava ter uma casa daquelas para ser rico, ele era rico porque tem condições de escolher se compra ou não. E se pararmos para pensar sobre nossa riqueza e pobreza espiritual, quem vive para o pecado, é um escravo, é um pobre ser humano. Porém, depois da graça que Cristo nos concedeu, só é pobre quem quer, porque hoje temos a liberdade de viver só o que o mundo nos oferece ou viver o que o Céu nos oferece. Liberdade, esta é a verdadeira riqueza.
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