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11 de abril de 2014

ANTES DE ORAR

"E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. Agora, pois, ó Senhor meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?1 Reis 3:6-9

          Muito se fala a respeito de não se orar de formas repetitivas, foi inclusive uma das orientações de Jesus, de que ao orarmos, precisamos evitar usar as "vãs repetições". Mas todos nós temos um jeito de falar, que usamos com cada pessoa. Com Deus também... Eu por exemplo, ao orar, procuro ao máximo não repetir o que falo, mas sempre sai um "Pai querido que estás no Céu, santificado seja o Teu nome, abençôe este alimento...". Notei que muitas vezes, antes de comer este é o modelo de introdução da minha oração. Certo dia estava almoçando e fui orar antes de comer, mas nem estava pensando no que falar, até que notei que estava falando: "Pai querido que estás no Céu, santificado seja este alimento...". Eu parei, comecei a rir, corrigi o erro e foi o assunto da minha conversa entre Deus e eu naquele momento em que estava almoçando.
          Eu sempre procurei fazer atividades físicas, sempre apreciei fazer exercícios físicos e prezei por me envolver em alguma atividade. Se em espotes (sem bola, quem me conhece já sabe) com companhia, se sozinho, sempre gostei. E recentemente, passei por um dia muito bom, e isso me motivou a retomar uma rotina de exercícios que aos poucos eu estava abandonando. No dia seguinte levantei dolorido, mas satisfeito. Os resultados dos exercícios são muito bons, especialmente a transpiração que elimina impurezas da pele, fortalecem os músculos e gastam a energia acumulada em nosso corpo, que promovem prejuízos para a mente e para o corpo. Pensei no dia seguinte: "a alegria, a tristeza e a falta de emoção devem ser estímulos para se exercitar". Isso quer dizer que praticar exercício deve ser por consciência, não por vontade, já que dependendo da emoção que predomina a mente, a vontade de fazer exercícios acaba. 
          Pensei um pouco melhor e cheguei a conclusão de que isso deve ser aplicado à oração. Devemos orar com o coração aberto por consciência, não por vontade. E acredito que é por isso que geralmente, as orações em momentos de desespero são atendidas, porque nesses momentos, nos concentramos naquele momento em que estamos com Deus, o que é facilmente desvirtuado em momentos em que alguma emoção forte não está predominando em nossa mente.
          Um dia, fazendo o culto familiar ao fim do dia, minha mãe leu a passagem de I Reis 3, onde Deus oferece a Salomão o que ele quisesse, bastava pedir. Ele, ao invés de ir direto ao ponto, ainda fez um discurso antes de pedir. Quando fomos debater sobre a passagem, minha irmã mencionou isso que acabei de dizer, disse achar engraçado como que as pessoas daquela época gostavam de fazer discursos em que se humilhavam no modo de se referir a si mesmos... É isso! Era exatamente esta atitude que agradava a Deus. Acontece que hoje em dia, vivemos em uma sociedade que procura injetar nas pessoas uma tal de auto-estima onde as pessoas acham a felicidade ao verem que não são tão más quanto parece. Que todos nós temos algo bom dentro de nós e isso é o que importa, procuramos então aumentar isso e diminuir o mal que temos, assim, você encontra a felicidade em você mesmo.
        Certa vez li uma crítica de um famoso psiquiatra que atuou por muito tempo em presídios, europeu que não me recordo seu nome, sobre como as sociedades estão enganadas nessa busca por algo bom dentro de nós. Mais tarde, ao ler algo dito pelo filósofo Luís Felipe Pondé, que confirmava isso, percebi que ainda há gente que pensa a favor do que a Bíblia prega. Eles exaltam o pensamento cristãos (embora não tenha certeza se Pondé é, mas o psiquiatra disse que não era) de que nós não podemos nos auto-denominar "santos" ou "bons", porque de fato, nós não somos. E isso vem de um pensamento que geralmente se encontra na esquerda (política), onde quem é adepto costuma se denominar o certinho ou o mais certo que os outros e tem uma crítica pesada a quem não quer ser como ele é. Aristóteles já dizia que "ninguém pode enunciar a própria virtude". Bem, antes dele, a Bíblia já dizia isso há muito tempo, né?! Então, quero finalizar este texto fazendo um apelo para que cada dia você pense sobre sua vida, sobre quem de fato você é, com as pessoas, com os amigos, com os familiares, sozinho, em pensamentos... logo perceberá que não há muita coerência, existe preconceito que te faz muitas vezes tratar bem as pessoas de fora e ser grosseiro e impaciente com sua família, que fala uma coisa e pensa outra... E que dessa forma você e eu percebamos o quanto precisamos de Deus em nós, assim, que tenhamos esta consciência e que esta nos leve a orarmos como quem precisa de Deus, não como quem tem Deus simplesmente por um amigo para bate-papo e encontros rápidos.

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