- Eu não posso mais ouvir estas besteiras! Tirem-no daqui. - Imagino Deus ordenando com aquele ar de "onde foi que errei?"

- É assim? Vão desistir facilmente? Não vão lutar por seus ideais? Quem não luta, não merece ganhar mesmo! Eu não vou sair, aqui é meu lugar. - Lúcifer sabia que Deus não iria machucá-lo ali, ele O conhecia bem.
Anjos olham para um lado, para outro, os rebeldes vão voltando e deixando para trás os obedientes, que olham para Deus como que perguntando: "...e agora?"
- Não deixem! - Deus ordena.
Cria-se uma barreira, os rebeldes tentam furá-la, mas não conseguem... suas forças não são mais as mesmas. Eles não haviam percebido que a glória de Deus lhes dava força pela obediência. Lúcifer, em atitude já desesperada decide apelar:
- Se vocês não cooperarem, nós damos um jeito. - Puxa sua espada, induzindo os demais.
Ora, em uma situação assim os anjos obedientes já não sabiam mais como reagir a tanta violência, nunca haviam presenciado cena semelhante. Jesus então toma a liderança para instruí-los a agirem da melhor forma possível. A guerra é inevitável, Apocalipse 12:9 descreve.
Satanás percebe que seus planos falharam. Nenhum saiu como planejado. Mas parecia estar errado, depois de tantos cálculos, depois de tanto tempo filosofando... Tudo bem que fazia parte dos seus planos, em último caso, ser expulso, mas ele deveria sair como vítima, assim Deus não aguentaria a tristeza nos olhos dos anjos que ficassem, mas nessa altura, os que ficaram não queriam ver aquela cena novamente.
Seu temperamento o traiu. Ele não conseguiu se conter, e isso o atrapalhou, ele mordeu a própria isca. Isso nos ensina que só através da obediência, é que conseguimos nos conter. Só atravéz da obediência que conseguimos a temperança. Sem obediência, seremos sempre traídos por nós mesmos, porque "enganoso é o coração".
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