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4 de maio de 2016

CARA DE PALHAÇO, TUDO DE PALHAÇO

"Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele." 1 Coríntios 9:22,23

Certo dia, voltando do banco para minha casa, encontrei um grupo de pessoas vestidas de palhaço com umas faixas nas mãos, não sei do que se tratava, mas ou se tratava da divulgação de alguma loja ou era sobre um protesto que estava acontecendo em Brasília, na época. Fato é que quando vi, minha primeira reação foi estranhar e em seguida, tive dois pensamentos: o primeiro foi o de uma música que meu padrasto cantava, na verdade um pedaço dela, que dizia mais ou menos assim: cara de palhaço, tudo de palhaço, tudo de palhaço. Bem na época eu não sabia se essa música existia ou não e como ele inseria os objetos que ele via na música que ele cantava, pra mim, era apenas mais uma de suas brincadeiras, achava que ele que havia inventado, mas um dia, na faculdade, ouvi um colega cantar essa música, que me chocou ver a segunda pessoa na vida que conhecia uma música que fez parte, praticamente, da minha adolescência, ele até me disse o nome do cantor dessa música, mas ficou por isso porque eu nunca pesquisei para saber de fato como começa e nem como termina essa música.
            A segunda coisa que me veio à mente foi a de que eles deviam estar trabalhando na divulgação de alguma coisa, alguma loja por ali e imediatamente pensei e sorri: as pessoas se submetem à cada coisa para ganhar dinheiro... não que eu ache o trabalho de palhaços algo inferior, não, desde que seja feito por palhaços, pessoas que tenham talento para isso. Se você não é palhaço e se veste de palhaço para ganhar dinheiro, das duas uma: ou você aprende a ser um palhaço ou vai passar a maior vergonha. Um amigo meu abominava a ideia de ser vendedor, ele me dizia que não sabia vender nem um saco de dinheiro. Um dia, encontrou um bom emprego em que precisava ser vendedor e mandou ver, percebeu naquele momento que como vendedor, ele iria conseguir alguma coisa.
      Não importa se aquelas pessoas estavam vestidas de palhaço porque estavam trabalhando ou protestando por alguma coisa, o fato é que elas se vestiram de palhaço porque acreditam em algo, e se não tem graça, elas toparam se vestir de palhaço porque acreditam naquilo que fazem, acreditam que aquilo irá lhes dar um resultado positivo em algum aspecto de suas vidas. Jesus se vestiu de ser humano, porque acreditou que podia nos salvar; Paulo se vestiu de gentio para ajudar os gentios, de rico, de pobre, de judeu... quem precisasse de salvação, ali estava Paulo, vestido do mesmo jeito, para ajudar essas pessoas.
            Isso me fez pensar no cristianismo, especialmente o moderno, que é o que vivencio. Quantas pessoas se dizem cristãs hoje, mas não acreditam em Cristo, não acreditam em Deus, não acreditam no Espírito Santo, não acreditam na cruz! Dizer que acredita é uma coisa, mas acreditar mesmo é bem diferente de falar que acredita. Quando acreditamos em alguma coisa, nossa crença nos leva a fazer coisas que jamais imaginamos fazer. Nós falamos daquilo que acreditamos, nós pensamos naquilo em que acreditamos, nós até mesmo sonhamos com aquilo que acreditamos. Mas parece que hoje os cristãos não falam, não pensam e nem sonham com Jesus, Deus, Espirito Santo, Céu e cruz.
            Eu não sei o quanto você acredita no evangelho, mas isso me fez pensar bastante sobre mim, e sobre minhas ações. Conversando com uma pessoa, cristã, eu falava sobre como era bacana ela ter sido cristã desde pequena, e até ali, eu ainda não havia me apresentado como cristão, mas já havíamos conversado algumas coisas sobre música e Deus. E ela me perguntou se eu era cristão. Eu de imediato me assustei, porque fiquei com medo de que não tivesse sido claro o suficiente e ela me explicou que havia percebido, mas queria ter certeza. Eu brinquei com ela dizendo que cristianismo é uma coisa que se os outros não perceberem que nós temos, então temos um grande problema. Que possamos ser luzes, e que acreditemos mesmo, não apenas digamos. 

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