"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra." Atos 1:8
Certo dia, eu estava em um ônibus e ouvia a conversa de dois amigos: um
rapaz e uma moça. Percebi que estavam falando de religião e este assunto sempre
me interessa, especialmente para saber a opinião das pessoas e compará-las com
a Bíblia depois.
Conversa vai, conversa vem, comecei a ficar indignado e preocupado com o
que o rapaz falava... na verdade, começou a subir uma indignação, mas pensei
por um momento no que ele dizia e percebi que na verdade, ele não era daqueles
que querem fazer as pessoas não acreditarem em Deus, mas percebi que suas
opiniões eram, nada menos que fruto da falta de conhecimento da Bíblia. Comecei
a pensar: “se ele continuar com esse papo, vou ter me intrometer e falar para
ele o que ele não sabe, assim ele entende e fica de boa.”
Comecei a pensar em diversos argumentos, textos bíblicos, analogias,
filosofias, como eu iria introduzir o assunto... e a menina ali, para mim,
passiva.. só escutava e não falava nada. Eu pensava: “essa menina está sendo
influenciada pelo papo desse cara!” Estava ficando preocupado com que os
argumentos dele, sem nenhum sentido, começassem a se espalhar por ali...
Mas quando eu já estava prestes a me intrometer, a menina começa a
falar. Ela começou discordando de forma meio tímida, mas não argumentou com
nenhum embasamento teológico, não tentou guia-lo por outra linha de raciocínio,
simplesmente, começou de forma sutil, a desconcertar-lhe com argumentos que
nenhuma hermenêutica, nenhuma teologia poderia ter melhor. Para você entender melhor a história, o rapaz argumentava que era
impossível ser salvo porque ninguém consegue ser perfeito, portanto, essa
história de largar a vida de pecado era impossível.
Mas a menina começou a
argumentar. Seus argumentos? Primeiro começou falando assim: “é... eu também
pensava assim até conhecer a Jesus.” Pronto! Quer argumento melhor? Ela não ia
teorizar nada! Eu iria. Ela falou de forma prática. Ele ainda tentava criar
novos argumentos mas sua resposta era sempre essa. Então, quando ele ficou
quieto, ela começou a explicar que não tinha de fato uma explicação para a
transformação da vida, mas que era possível porque ela havia experimentado
aquilo na vida dela. Que aprendizado! Saí foi pensando que ela de fato é uma
testemunha de Jesus. Ela conta o que viu! Enquanto eu, sou levado à muitas
vezes estar tão preocupado em pensar, estudar, conhecer, filosofar, teorizar,
mas vivenciar, muitas vezes fica em segundo plano. Saí dali com uma decisão: eu
quero viver mais desse Jesus! Eu sou da igreja, faço um monte de coisa legal,
mas preciso experimentar a salvação diariamente! Não é porque já nasci na
igreja que não posso falar do que Jesus fez e faz na minha vida! E você? Não
quer também ser uma testemunha ao invés de apenas ouvinte?
LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 4º TRI/2014 - Lição 3
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