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8 de abril de 2013

CRISTIANISMO E SEXUALIDADE: PERIGO DA ABSTINÊNCIA III

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento...” Romanos 12:2

Você pode ter notado que falamos sobre os problemas que nos dificultam ser puros ou abstinentes, mas que o assunto do tema ainda não chegou né? Afinal que perigos são esses que corremos em ser abstinentes? (Àqueles que não são casados, é claro, porque os casados não devem ser abstinentes)...
Segundo a psicanálise, ao menos no tempos de Freud, só há uma razão para as neuroses: o sexo. Já falamos sobre as semelhanças e diferenças entre as neuroses e a religião, uma dessas diferenças é que enquanto as pessoas se tornam religiosas por vários motivos, os neuróticos se tornam isso por causa simplesmente do sexo. Uma pessoa se torna neurótico, geralmente, pela supressão dos instintos sexuais e muito raramente por causa dos seus excessos.
Observando isso, podemos entender um pouco das observações de Freud. Ele viveu pela primeira metade do Século XX, imagine como era a sua sociedade na época... isso se estendeu por mais algum tempo na segunda metade do Século passado, mas foi por volta da década de 60 que as coisas começaram a mudar, especialmente com os movimentos hippies... Hoje vivemos em uma sociedade dupla, boa parte ainda acha que (sexualmente falando) quem não é casado não deve praticar o sexo e outra parte acha que isso não tem nada a ver. Você precisa primeiramente, ter uma coisa em mente: se você pretende servir a Deus, deve saber que Ele não aprova o sexo antes ou fora do casamento, se não, aí é outra história.
Vivemos em uma sociedade que tende a suprimir os instintos, sexualmente falando, já nem tanto... Mas são essas supressões que causam as neuroses. Quando eu tento lutar contra um instinto, devo saber que não irei vencer, todas as pessoas que tentam fazer isso, tornam-se neuróticas porque ao fracassarem, criam métodos (que são os rituais que já estudamos aqui) para vencer e acabem na mesma situação ou piores do que antes.
Devemos entender que só podemos obter vitória se nos entregarmos à Deus de verdade, Ele sim, pode nos mudar, mas se nós tentarmos por nós mesmos, viveremos a dar murros em ponta de faca. “Cada nova conquista foi sancionada pela religião, cada renúncia do indivíduo à satisfação instintual foi oferecida à divindade como um sacrifício, e foi declarado ‘santo’ o proveito assim obtido pela comunidade. Aquele que tem consequência de sua constituição indomável não sondegue concordar com a supressão do instinto, torna-se um criminoso... a menos que... um herói.” É interessante notar a vida das pessoas dentro da igreja e talvez tudo isso te faça entender o porquê de muitas coisas que você vê mas não entende. Há nas igrejas por aí, pessoas que se dizem cristãs, mas negam a eficácia do cristianismo (2 Timóteo 3:5), por quê? Por isso aqui que Freud acabou de falar, a religião é a maior responsável pela transformação das pessoas, por isso os “crentes” são muito respeitados, à menos que neguem a eficácia do cristianismo.
Mas um estudo foi feito há algum tempo nos presídios e o resultado foi que a maioria dos presos diz ter vindo de uma família de pais cristãos, especialmente, evangélicos. Não há uma contradição aqui? A religião não é a responsável por tirar e evitar pessoas com o e no crime? O que aconteceu? Simples, as pessoas acham que a supressão se seus instintos é o suficiente, acham que esse é a transformação, aí, vivem numa luta ferrenha contra seus instintos, vivem caindo no mesmo pecado ou atraindo pecados ainda piores. Uma coisa é certa: quem é transformado de verdade por Deus, não “vive pecando” (1 João 3:9), não fica sofrendo por causa de um pecado, obedece a Deus com alegria, porque “os Seus mandamentos não são penosos” (1 João 5:3).
Dos que não são de fato convertidos ainda, há dois grupos: os que vivem sofrendo para não pecar, que são os neuróticos, querem ser perfeitos, jamais errar e um erro se torna uma verdadeira desgraça em sua vida... vivem se submetendo a sacrifícios para acharem graça aos olhos de Deus e se esquecem que essa justiça que eles tanto lutam para conseguir é como “trapo de imundícia” (Isaías 64:6) e que Deus não está querendo sacrifícios não, Ele quer é conversão verdadeira (Mateus 9:13)! E há aqueles que fazem tudo errado e acham que está tudo bem, “Deus me aceita do jeito que eu sou”... “isso não tem nada a ver”... “eu não posso nem fazer isso”? E por aí se vão as desculpas, mas em um ou em outro momento, essas pessoas se enquadram no quadro dos neuróticos cristãos (que à essa altura, espero que você já tenha entendido que a neurose no mundo cristão significa um falso cristianismo), quando se vêem em apuros, correm logo à Deus em oração para exigir Suas promessas, e tentam justificar seus merecimentos devido à coisas que fizeram ou deixaram de fazer, mas não tem a humildade de se entregar por completo, e tão logo resolvam seus problemas, voltam para a mesma vida, muitas vezes, achando que Deus lhes aprovou a atitude.

“Jesus não impõe o celibato a qualquer classe de homens, Ele veio não para destruir a sagrada relação matrimonial, mas para exaltá-la e restaurá-la a sua santidade original”. – O Lar Adventista, p. 121. Deus quer que você tenha uma vida tranquila e, tranquilidade quer dizer paz e paz não quer dizer ausência de problemas, mas sim segurança em meio aos problemas, “para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). O perigo da abstinência é, portanto, tornar-se um neurótico que implica em ser um falso cristão, que implica em não ganhar a vida eterna. Se isso não te incomodar, você já está no falso cristianismo.

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