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24 de abril de 2013

CRISTIANISMO E SEXUALIDADE: MASTURBAÇÃO

"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus". 1 Coríntios 10:31

             Um dos grandes problemas relacionados à sexualidade é a masturbação. Como dizia Karl Kraus (escritor do jornal vienense Die Facket): “a copulação nada mais é do que um substituto insatisfatório da masturbação”. Pouco se sabe dos problemas causados pela prática da masturbação, e é sobre isso que desejo falar nesta postagem dedicada à este tema.
             A masturbação pode ter início na vida de uma pessoa ainda quando criança ou mesmo quando a pessoa já está mais velha. A prática consiste em estimular os órgãos sexuais para que estes dêem prazer à pessoa, simulando uma cópula. A grande pergunta é: o que isso tem de mais?
              Há alguns anos atrás, um professor comentou que havia visto uma entrevista em que um médico afirmava que a prática da masturbação nada tinha demais para uma pessoa, desde que praticada com moderação. O grande problema é saber o que é a moderação, neste caso. Como já vimos nas postagens anteriores, em se tratando de sexo, é praticamente impossível se definir uma média porque cada ser humano é um organismo único. E como uma pessoa irá se autodiagnosticar dependente ou viciada em masturbação? É como uma pessoa que bebe álcool, já passou do ponto de parar mas ela continua achando que está bem, que pode dirigir, etc... Aceitar que se tem o vício da masturbação com certeza não é fácil para ninguém, assim como não é para o alcoólatra, para o drogado, para o viciado em jogos, em sexo, em comer, em comprar...
           Mais difícil que aceitar é conseguir alguém que ajude a pessoa a parar com a prática, uma vez que boa parte, mesmo dos profissionais da saúde, acreditam que a masturbação não tem nada demais. Será?
Infelizmente, ou felizmente (por poder juntar todas estas informações), eu conheço várias histórias de pessoas próximas de mim ou que já estiveram que sofrem do mal do vício da masturbação, boa parte dessas pessoas encontra-se casada, mas o vício ainda persiste. Só com estas informações, já podemos nortear a ideia de que o sexo de verdade não substitui a masturbação, muito embora eu conheça casos, ao menos na teoria, de pessoas que praticavam a masturbação e ao iniciarem a vida sexual (muito cedo, por sinal) deixaram de se masturbar. “Muitos indivíduos que se vangloriam de ser abstinentes, só o conseguiram com o auxílio da masturbação e satisfações análogas ligadas às atividades auto-eróticas da primeira infância.” – Freud, Moral Sexual ‘Civilizada’ e Doença Nervosa Moderna.
            Podemos considerar primeiramente o que a Bíblia diz a respeito da masturbação. Muitos que falam sobre este tema, costumam usar o texto de Gênesis 38:8-10 para afirmar que Deus não aprova a masturbação, porque embora Onã derramasse o sêmen para não ter filhos no ato sexual, a masturbação seria, ou é, na verdade, um desperdício de sêmem. Mas e quanto as mulheres, estão liberadas para a prática? Ou usando o argumento do apresentador de televisão Danilo Gentilli; se uma pessoa é solteira, por exemplo, um homem, e o mesmo irá perder o sêmen de qualquer modo (na ejaculação noturna), por que não perde-la de forma mais prazerosa?
            Se analisarmos o texto de Levítico 15:16-18, Deus propõe certos princípios de higiene. Um homem que ejacula, deve banhar-se após isso, lavar as roupas sujas e segundo o texto, seria imundo até à tarde, devemos considerar que especialmente, na região quente em que o povo de Israel vivia e a falta de higiene, a proliferação de um vírus de doença era muito fácil, portanto, dever-se-ia tomar certos cuidados para evitar que algo como o sêmem, ficasse exposto, ou fosse derramado de qualquer modo.
            Finalmente, podemos responder a pergunta sobre a liberação da mulher neste assunto. I Coríntios 10:31 nos diz que devemos fazer tudo para a glória de Deus, portanto, cabe-nos responder se a prática da masturbação, pode, em algum momento, glorificar a Deus. Se você tem dúvidas a respeito disso, eu posso te ajudar convidando-te a considerar as palavras do próprio Jesus em Mateus 5:27-30, que nos diz que a masturbação é um pecado. “Como assim, eu li e não foi isso que vi escrito” -  você pode perguntar. Analisemos bem as palavras de Jesus, para isso, precisamos considerar o texto de I João 3:4 que diz que o pecado é a transgressão da lei. Se o pecado é a transgressão da lei, sabemos que segundo os Dez Mandamentos, o adultério (7º mandamento) é um pecado. Se o adultério é um pecado, só o ato de pensar em uma cena de sexo é um ato de adultério e a pessoa que pensa é considerada tão culpada quanto a que o fez, é claro que as consequências são extremamente diferentes, mas a culpa é a mesma, perante Deus.

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