"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus". 1 Coríntios 10:31
Um
dos grandes problemas relacionados à sexualidade é a masturbação. Como dizia
Karl Kraus (escritor do jornal vienense Die Facket): “a copulação nada mais é
do que um substituto insatisfatório da masturbação”. Pouco se sabe dos
problemas causados pela prática da masturbação, e é sobre isso que desejo falar
nesta postagem dedicada à este tema.
A
masturbação pode ter início na vida de uma pessoa ainda quando criança ou mesmo
quando a pessoa já está mais velha. A prática consiste em estimular os órgãos
sexuais para que estes dêem prazer à pessoa, simulando uma cópula. A grande
pergunta é: o que isso tem de mais?
Há
alguns anos atrás, um professor comentou que havia visto uma entrevista em que
um médico afirmava que a prática da masturbação nada tinha demais para uma
pessoa, desde que praticada com moderação. O grande problema é saber o que é a
moderação, neste caso. Como já vimos nas postagens anteriores, em se tratando
de sexo, é praticamente impossível se definir uma média porque cada ser humano
é um organismo único. E como uma pessoa irá se autodiagnosticar dependente ou
viciada em masturbação? É como uma pessoa que bebe álcool, já passou do ponto
de parar mas ela continua achando que está bem, que pode dirigir, etc...
Aceitar que se tem o vício da masturbação com certeza não é fácil para ninguém,
assim como não é para o alcoólatra, para o drogado, para o viciado em jogos, em
sexo, em comer, em comprar...

Infelizmente,
ou felizmente (por poder juntar todas estas informações), eu conheço várias
histórias de pessoas próximas de mim ou que já estiveram que sofrem do mal do
vício da masturbação, boa parte dessas pessoas encontra-se casada, mas o vício
ainda persiste. Só com estas informações, já podemos nortear a ideia de que o
sexo de verdade não substitui a masturbação, muito embora eu conheça casos, ao
menos na teoria, de pessoas que praticavam a masturbação e ao iniciarem a vida
sexual (muito cedo, por sinal) deixaram de se masturbar. “Muitos indivíduos que
se vangloriam de ser abstinentes, só o conseguiram com o auxílio da masturbação
e satisfações análogas ligadas às atividades auto-eróticas da primeira
infância.” – Freud, Moral Sexual
‘Civilizada’ e Doença Nervosa Moderna.
Podemos
considerar primeiramente o que a Bíblia diz a respeito da masturbação. Muitos
que falam sobre este tema, costumam usar o texto de Gênesis 38:8-10 para
afirmar que Deus não aprova a masturbação, porque embora Onã derramasse o sêmen
para não ter filhos no ato sexual, a masturbação seria, ou é, na verdade, um
desperdício de sêmem. Mas e quanto as mulheres, estão liberadas para a prática?
Ou usando o argumento do apresentador de televisão Danilo Gentilli; se uma
pessoa é solteira, por exemplo, um homem, e o mesmo irá perder o sêmen de
qualquer modo (na ejaculação noturna), por que não perde-la de forma mais
prazerosa?
Se
analisarmos o texto de Levítico 15:16-18, Deus propõe certos princípios de
higiene. Um homem que ejacula, deve banhar-se após isso, lavar as roupas sujas
e segundo o texto, seria imundo até à tarde, devemos considerar que
especialmente, na região quente em que o povo de Israel vivia e a falta de
higiene, a proliferação de um vírus de doença era muito fácil, portanto,
dever-se-ia tomar certos cuidados para evitar que algo como o sêmem, ficasse
exposto, ou fosse derramado de qualquer modo.
Finalmente,
podemos responder a pergunta sobre a liberação da mulher neste assunto. I
Coríntios 10:31 nos diz que devemos fazer tudo para a glória de Deus, portanto,
cabe-nos responder se a prática da masturbação, pode, em algum momento,
glorificar a Deus. Se você tem dúvidas a respeito disso, eu posso te ajudar
convidando-te a considerar as palavras do próprio Jesus em Mateus 5:27-30, que
nos diz que a masturbação é um pecado. “Como assim, eu li e não foi isso que vi
escrito” - você pode perguntar. Analisemos bem as palavras de Jesus, para isso, precisamos considerar o texto
de I João 3:4 que diz que o pecado é a transgressão da lei. Se o pecado é a
transgressão da lei, sabemos que segundo os Dez Mandamentos, o adultério (7º
mandamento) é um pecado. Se o adultério é um pecado, só o ato de pensar em uma
cena de sexo é um ato de adultério e a pessoa que pensa é considerada tão
culpada quanto a que o fez, é claro que as consequências são extremamente
diferentes, mas a culpa é a mesma, perante Deus.
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