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1 de novembro de 2023

AQUIETA-TE, MULHER! (2)

"As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor". Efésios 5:22

França, 1386. É nessa época que a história de Jean de Carrouges e Marguerite de Thibouville se passa. Marido e mulher vivem na França do Século 14 e enfrentam um dilema cruel: enfrentar ou não Jacques Le Gris que segundo Marguerite, a abusou sexualmente enquanto Jean de Carrouges estava em um acampamento na Escócia. Naquela época não haviam câmeras de segurança, e sem testemunhas para afirmar a veracidade do fato, Carrouges tem a dura tarefa de acreditar ou não em sua esposa, e lutar por sua honra e a honra dela. Mas ele não apenas acredita em sua esposa como vai em busca da justiça, em nome de Deus, apela a todas as autoridades possíveis, incluindo o Rei Carlos VI, que lhe concede um duelo contra seu inimigo que antes era seu amigo. O desfecho dessa história, você pode conferir lendo o livro The Last Duel: A True Story of Trial by Combat in Medieval France, do autor Eric Jager ou assistindo ao filme "O Último Duelo" (2021).

Atualmente, mesmo em uma época de informações e imagens privilegiadas, onde temos uma imensa variedade de tecnologia avançada que possa contribuir para a segurança e integridade das mulheres e crianças, ainda assim, vemos processos judiciais e até mesmo denúncias feitas por mulheres sendo minimizadas, ignoradas ou até mesmo ridicularizadas. Hoje em dia, a palavra da vítima tem uma força muito grande, mas também depende da vítima, embora isso não pudesse ser relativizado. Obviamente que, por outro lado, precisamos também de uma equipe de investigação muito competente e sensível para evitar injustiças, tanto da parte da vítima quanto também do possível agressor.

A esta altura você já deva estar se revirando por pensar que novamente, eu já queira relativizar a palavra da vítima, mas infelizmente, existem - e não seria de se admirar que existissem mesmo - mulheres que aproveitando-se desta nobre confiança que a justiça dá às vítimas, usam desta força para tentar prejudicar homens. E não estou falando apenas de situações que ouvi falar, mas de situações que já vi e vivi e que me assombram até hoje. Hoje em dia está na moda o termo "abusivo", pois já fui acusado por ex de ser abusivo, e até provar para a rede de apoio da mesma que nariz de porco não é tomada, isso deu o que falar. Também já me vi em uma situação delicada ao me relacionar com uma mãe de filha pequena que me disse: "você acha que eu não percebo como você olha pra ela"? Já vi mulheres tentarem forçar uma atitude hostil por parte de homens para poder denunciá-los, e a moda nas redes sociais hoje é rir de relacionamentos onde a mulher é abusiva, gritando, privando, controlando e até ridicularizando o homem.

Voltando ao assunto, e o que realmente interessa aqui, não é a parcela de mulheres abusivas, o "parêntesis" era para não ignorar a existência delas, mas estatisticamente, podemos ver claramente que a relação de homens para mulheres abusivos é desproporcional. Mulheres matam homens? Flordelis está aí para nos ajudar a lembrar, mas nem de perto se aproximam da quantidade de homens que não só matam como espancam, ferem emocionalmente, praticam dos mais terríveis e cruéis abusos para com suas filhas, companheiras, conhecidas, colegas, amigas e precisamos de um exemplo aqui também, e atualmente no Brasil, está em alta o nome do Ederlan Mariano e também Thiago Brennand, que recentemente foi sentenciado a um ano e oito meses de prisão pela agressão a uma mulher em uma academia, mas como o Brasil não é para amadores, a pena será em regime inicial semiaberto, está bom ou quer mais?

Embora seja diferente a forma como a Bíblia trata da honra feminina, podemos encontrar em diversas citações, diretas ou indiretas: a vingança do estupro de Diná (irmã de José do Egito, Gênesis 34:1-31); Tamar, usada por Judá e seus filhos (Gênesis 38); a guerra civil em Israel pela morte de uma mulher (Juízes 19); a restauração da alegria de mulheres humilhadas porque não podiam ter filhos tais como Sara, Rebeca, Raquel, Sifrá e Puá, a mãe de Sansão, a mulher sunamita, Ana, Isabel... Deus não quer ver mulher sofrendo não, ainda mais sendo vítimas de homens que tem a função bíblica de ama-las e protegê-las! Na lei brasileira, existe o entendimento da violência psicológica como sendo crime, na lei de Deus, isso é equiparado ao assassinato (Mateus 5:21-26).

Embora haja de fato e infelizmente uma omissão e até estímulo de muitas igrejas e líderes que tentam minimizar, ignorar ou estimular a violência domestica, seja ela física ou psicológica, existe também, por parte da Igreja Adventista do Sétimo Dia, um projeto chamado "Quebrando o Silêncio" que todos os anos vai às ruas e distribui material informativo gratuito para adultos e crianças a respeito da importância de não se calar diante de qualquer tipo de violência sofrida, em casa, na escola, trabalho ou na rua, se você tem interesse em acessar este material ou mesmo distribuir também, acesse https://quebrandoosilencio.org/ e faça parte desta iniciativa também.

Fonte:
read://https_vejasp.abril.com.br/url=https%3A%2F%2Fvejasp.abril.com.br%2Fcoluna%2Ffilmes-e-series%2Fo-ultimo-duelo-conheca-a-historia-real-retratada-no-filme%2F acessado em 01 de novembro de 2023.
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/11/01/brennand-condenado-agressao-academia-modelo.htm acessado em 01 de novembro de 2023.
https://quebrandoosilencio.org/ acessado em 01 de novembro de 2023.

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