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4 de agosto de 2023

FALANDO EM LÍNGUAS...

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
1 Coríntios 13:1

O maior intuito de estar escrevendo este texto é devido ao fato de que, quando visito algumas igrejas pentecostais, sou constrangido a demonstrar fervor através de uma manifestação um pouco mais expressiva, como pulando, falando em línguas, etc. Embora eu goste de coisas Pentecostais por uma série de motivos, do povo Pentecostal por uma série de motivos, eu me sinto totalmente à vontade mesmo não pulando ou falando em línguas. Embora para quem é do meio seja estranho ou pareça que é, não tenho intimidade alguma com Deus ou que não esteja me entregando verdadeiramente a Deus. Por isso, esse texto é especialmente para os pentecostais, não para acusá-los de cometer algum erro, mas para apresentar uma visão diferente, de modo que se uma pessoa como eu estiver em culto, seja entendido que esta pessoa não representa necessariamente uma pessoa que precise passar por algum processo especial para receber o Espírito Santo.

Quero falar da forma mais delicada possível, uma vez que o assunto sobre dons de línguas é para mim um assunto delicado, uma vez que tenho extremo carinho pelo movimento evangélico Pentecostal que me acolhe e me inspira desde a adolescência. Porém, o que irei falar desrespeito ao meu ponto de vista e interpretação da Bíblia, que deixarei explícito aqui, porém sem intenção alguma de menosprezar ou ridicularizar o movimento Pentecostal.

O dom de línguas, entendido pelo Movimento Pentecostal como sendo a expressão do batismo do Espírito Santo, precisa ser esclarecido que é apenas visto para este meio. biblicamente, não temos explicações claras a respeito do dom de línguas e até mesmo o "cair no Espírito Santo" como sendo rodopiar, correr, pular. Isso deve ser entendido como uma expressão particular do Movimento Pentecostal. Primeiro, que o dom de línguas exaltado pelo Movimento Pentecostal geralmente se refere a um tipo de língua inteligível: a chamada língua estranha ou língua dos anjos. Na Bíblia, a expressão "língua dos anjos" é apresentada apenas uma vez, em 1 Coríntios 13:1, em um texto que não fala sobre a língua dos anjos, mas que o amor é o mais importante.

Ninguém na Bíblia falou uma língua estranha inteligível, nem os patriarcas, nem os profetas, nem os reis, nem Jesus, nem os discípulos, nem a Igreja Primitiva. Quem falou com anjos recebeu as mensagens em suas próprias línguas, mensagens nítidas e claras. Quando Jesus foi batizado pelo Espírito Santo no rio Jordão, Ele não falou em línguas, não pulou, não rodopiou (Mateus 3:16 e 17). Quando os discípulos receberam o Espírito Santo no dia do Pentecostes, eles não falaram línguas estranhas, a Bíblia chama de línguas de fogo, cuja característica era a de que eles falavam essas línguas de fogo e as outras pessoas entendiam em suas línguas nativas (Atos 2). Paulo ainda fala que o dom de línguas serve para edificação da pessoa que fala (1 Coríntios 14:4), mas também alerta que, se for manifestado em um culto, não podem ser muitas pessoas falando e, além de tudo, deve haver um intérprete (1 Coríntios 14:13, 27 e 28). Ou seja, por mais que uma pessoa tenha o dom de falar uma língua que é estrangeira, que é estranha, quer de anjos, quem está perto dela deve entender o que ela está falando, especialmente ela mesma, porque como pode uma pessoa ser edificada falando algo que não entende?

Enfim, você pode concordar ou não com esta visão, mas não pode discordar de que biblicamente falar em línguas ou cair, pular, rodopiar não é o dom mais importante para o Espírito Santo. Porque ainda que você tivesse todos esses dons mencionados, o amor ainda é o dom mais importante. E por que eu iria me esforçar tanto para obter dons que não são o principal? Se você busca isso, essa é sua busca, seu desejo, sua intimidade com Deus. Porém, eu não faço qualquer questão de falar línguas estranhas, rodopiar ou cair, porque não encontro respaldo bíblico para isso (1 Coríntios 12:30). Meu relacionamento com o Espírito Santo me faz buscar os frutos do Espírito e o dom do amor para fazer o que Jesus me pediu: pregar o evangelho a todas as nações. Para isso, eu vou precisar das línguas que essas nações entendem, assim como os discípulos no dia do Pentecostes.

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