
Certo dia, estava em um ônibus e ouvia a conversa de dois amigos: um rapaz e uma moça. Percebi que estavam falando de religião e este assunto sempre me interessa, especialmente para saber a opinião das pessoas e compará-las com a Bíblia depois.
Conversa vai, conversa vem, comecei a ficar indignado e preocupado com o que o rapaz falava... na verdade, começou a subir uma indignação, mas pensei por um momento no que ele dizia e percebi que na verdade, ele não era daqueles que querem fazer as pessoas não acreditarem em Deus, mas percebi que suas opiniões eram, nada mais, nada menos que fruto da falta de conhecimento da Bíblia. Comecei a pensar: “se ele continuar com esse papo, vou ter me intrometer e falar para ele o que ele não sabe, assim ele entende e fica de boa.”
Comecei a pensar em diversos argumentos, textos bíblicos, analogias, filosofias, como eu iria introduzir o assunto... e a menina ali, para mim, passiva.. só escutava e não falava nada. Eu pensava: “essa menina está sendo influenciada pelo papo desse cara!” Estava ficando preocupado com que os argumentos dele, sem nenhum sentido, começassem a se espalhar por ali...
Mas quando eu já estava prestes a me intrometer, a menina começa a falar. Ela começou discordando de forma meio tímida, mas não argumentou com nenhum embasamento teológico, não tentou guia-lo por outra linha de raciocínio, simplesmente, começou de forma sutil, a desconcertar-lhe com argumentos que nenhuma teologia poderia ter melhor. Para você entender melhor a história, o rapaz argumentava que era impossível ser salvo porque ninguém consegue ser perfeito, portanto, essa história de largar a vida de pecado era impossível.
Mas a menina começou a argumentar. Seus argumentos? Primeiro começou falando assim: “é... eu também pensava assim até conhecer a Jesus.” Pronto! Quer argumento melhor? Ela não ia teorizar nada! Eu iria. Ela falou de forma prática. Ele ainda tentava criar novos argumentos mas sua resposta era sempre essa. Então, quando ele ficou quieto, ela começou a explicar que não tinha de fato uma explicação para a transformação da vida, mas que era possível porque ela havia experimentado aquilo na vida dela.
Que aprendizado! Saí pensando que ela de fato é uma testemunha de Jesus. Ela conta o que viu! Enquanto eu, sou levado à muitas vezes estar tão preocupado em pensar, estudar, conhecer, filosofar, teorizar, mas vivenciar, muitas vezes fica em segundo plano. Saí dali com uma decisão: eu quero viver mais desse Jesus! Eu sou da igreja, faço um monte de coisa legal, mas preciso experimentar a salvação diariamente! Não é porque já nasci na igreja que não posso falar do que Jesus fez e faz na minha vida! E você? Não quer também ser uma testemunha ao invés de apenas ouvinte?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom! Tô sentindo falta das notificações semanais no meu e-mail.
ResponderExcluirMuito bom! Eu também tenho sentido falta de suas postagens.
ResponderExcluirOi Márcia e Guilherme! Bem, passei por uma fase difícil para postar, quando não era por falta de tempo, era por falta de internet. A boa notícia é que ultimamente tenho conseguido os dois, portanto, pretendo voltar a postar com mais frequência. Tenho muitas postagens já prontas, só esperando uma revisão e uma formatação para serem publicadas, e as tenho à muito tempo, mas devido ao que falei, não estava conseguindo publicá-las. Por conta do tempo, muitas vezes eu publico as postagens mas não consigo enviar os e-mails. Então, os e-mails que não estavam chegando semanalmente, eu acredito que agora irão chegar com mais frequência. Mas se não receberem o meu e-mail direto, tem uma opção no Blog que é o de ser notificado assim que uma postagem for publicada, basta cadastrar seu e-mail nesta opção: siga-nos por e-mail! Um grande abraço à vocês dois!
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